Lição 2 dos Adolescentes 10 de abril de 2010
Texto Bíblico: 1 Tessalonicenses 2:6, 9; 2; Tessalonicenses 3:8-12; 2 Coríntios 11; 1 Timóteo; 6:10-19; Colossenses 1:25-29; Tito 2:6-8.
Comentário: Atos dos Apóstolos, capítulos 33 e 34.
Verso Bíblico: 1 Timóteo 6:10.
PREPARANDO-SE PARA ENSINAR
I. SINOPSE
Cada um, mais cedo ou mais tarde, se deparará com a escolha de uma profissão. Mesmo a decisão de não frequentar mais a escola ou de não se preparar para seguir uma carreira já é uma escolha nesse sentido – a escolha de fazer o que aparecer pela frente. Deus criou cada um de nós para sermos exatamente quem somos. Ele nos concedeu talentos, personalidade e sonhos. Formou cada parte de nosso corpo para cumprirmos um propósito especial. Todos nós temos uma parte importante e singular a desempenhar. A profissão que escolhermos seguir fará parte desse propósito para o qual fomos criados. Por isso, é uma decisão tão importante! Em 2 Tessalonicenses 3:8-12, Paulo abordou a importância de trabalharmos para o sustento próprio e de sermos produtivos. Até mesmo ele, que foi o maior apóstolo que pregou em terras estrangeiras para ampliar as fronteiras do reino de Deus, trabalhou confeccionando tendas para obter seu sustento. É muito importante encarar o trabalho honesto como uma virtude e um privilégio. Além de desenvolver nosso caráter, também serve para testemunharmos. No entanto, o ser humano tem a tendência balar duro a fim m de ganhar muito dinheiro. No momento em que o dinheiro se torna a maior prioridade, colocamo-nos num terreno muito perigoso. Sem dúvida, o dinheiro é uma necessidade neste mundo, mas não devemos confi ar nele como se pudesse trazermos a salvação. O dinheiro é apenas uma ferramenta; porém, a partir do momento em que se torna o nosso foco principal, arriscamos envolver-nos com “todos os males”. Ao escolhermos uma profissão, há muito mais a ser considerado do que apenas o dinheiro e o trabalho. A Bíblia ensina que não devemos ser apenas consumidores, mas contribuintes da obra de Deus. Devemos orar e pedir que Deus nos oriente na direção que Ele quer que sigamos.
II. OBJETIVOS
Os alunos deverão:
• Entender que Deus tem um trabalho para cada um executar. (Saber)
• Sentir a importância de sua contribuição para a obra de Deus. (Sentir)
• Escolher seguir a Deus e pedir a Sua orientação nas decisões da vida. (Responder)
III. PARA EXPLORAR
• Trabalhadores de Cristo
• Escolha Profissional
• Dependência
• Mordomia
ENSINANDO
I. INICIANDO
Atividade
Encaminhe os alunos à seção da lição intitulada O Que Você Acha? Depois que tiverem concluído a atividade, discuta suas respostas.
Que carreira você gostaria de seguir no futuro?
Por que você acha que desempenharia bem essa profissão? Quais seriam as desvantagens em sua opinião?
Você acha que Deus tem em mente uma carreira para você ou essa decisão cabe somente a cada um tomar?
Quais fatores você leva em conta ao considerar as várias opções profissionais?
Qual a importância do salário para você?
Qual a importância da opinião dos outros a respeito de sua decisão?
Ilustração
Conte esta ilustração em suas próprias palavras:
Albert Einstein é conhecido como o gênio científico. Ele descobriu a Teoria da Relatividade, que sugere que o espaço e o tempo estão relacionados e que o formato do Universo é semelhante a uma sela. Albert Einstein era realmente brilhante! Mesmo hoje, poucas pessoas compreendem do que ele estava falando! Sua ideias são extremamente complexas e ultrapassam de longe o raciocínio das pessoas comuns. Tudo o que podemos fazer ao ouvi-las é encolher os ombros e exclamar: “Um gênio!” Entretanto, Albert Einstein nem sempre foi considerado um gênio. Ele nasceu na Alemanha em 1879. Seus pais fizeram questão de que o jovem Albert recebesse a educação formal. Em 1901, ao receber o diploma em Zurique, estava pronto para começar sua carreira de professor de matemática. Porém, havia um problema! Ninguém queria contratá-lo! Naquele ano, adquiriu a cidadania suíça e, como não conseguia encontrar uma escola para trabalhar, aceitou o cargo de assistente técnico no Escritório de Registros de Patentes da Suíça. Nessa época, Einstein ainda era desconhecido. Durante o período de folga, Einstein produziu a maior parte de seu estudo mais extraordinário. Certa ocasião, esboçou três experiências e as enviou para o jornal Annalen der Physik para serem publicadas se houvesse espaço. Todas foram publicadas na mesma edição do jornal e Albert Einstein foi finalmente reconhecido por sua genialidade! Einstein foi contratado para dar aulas nas universidades de maior prestígio do mundo e recebeu inúmeros prêmios científicos por seus trabalhos revolucionários.
II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras:
Einstein foi dotado de um cérebro extraordinário. Deus lhe concedeu a habilidade de entender coisas que a maioria das pessoas não consegue sequer imaginar. Porém, o primeiro passo de sua carreira foi um frustrante “Plano B”. Trabalhar no Escritório de Registros de Patentes deve ter sido muito entediante para um gênio como ele, mas deu-lhe o tempo livre de que precisava para analisar as ideias que cruzavam sua mente. Deus tinha algo específico para Einstein cumprir. Quais fatores em sua vida indicam que a mão de Deus o esteja guiando para determinada direção?
Aplicando a História
(Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.
• De acordo com as passagens bíblicas, que características compõem uma boa ética de trabalho?
• Que lições podemos aprender a respeito de como lidar com o dinheiro?
• De que maneira essas passagens se relacionam com a escolha profissional?
Utilize as passagens a seguir como fontes alternativas relacionadas à lição desta semana: Gênesis 39-47; Mateus 25:14-30; 18:12-14.
Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. Em 2 Tessalonicenses 3:8-12, de acordo com o Matthew Henry Bible Commentary (Comentário Bíblico Matthew Henry), algumas pessoas da igreja de Tessalônica entenderam mal a primeira carta enviada por Paulo à congregação em que ele afirmou que a volta de Jesus estava muito próxima. Pensaram que, pela proximidade de Sua volta, não precisavam mais trabalhar e ganhar o sustento, mas simplesmente aguardar de braços cruzados. Isso não foi o que Paulo quis dizer na carta. Além de esses indivíduos se tornarem um fardo para os outros membros, que passaram a sustentá-los, passaram também a aguardar a volta de Cristo de maneira equivocada. Começaram a fofocar e a causar problemas. Paulo deixou bem claro que aqueles que não trabalhassem não deveriam comer. Eles não deveriam parar de seguir o curso natural da vida, mas continuar trabalhando, ganhando o sustento, alimentando-se e ao mesmo tempo se dedicando ao trabalho da igreja. A vida do justo não é uma vida de reclusão, mas uma vida produtiva que obedece às orientações de Deus para Seus filhos. Timóteo, que foi o primeiro fruto do trabalho missionário de Paulo, tornou-se um evangelista. Timóteo ocupava uma posição “inferior” à dos apóstolos. Seu trabalho consistia em fundar novas igrejas. Paulo escreveu a Timóteo a fim de animá-lo para continuar desempenhando seu ministério. As palavras encontradas em 1 Timóteo 6:10-19 são instruções dadas a Timóteo. Paulo, como mentor de Timóteo, advertiu-o a respeito do perigo do amor ao dinheiro. Timóteo era jovem e, assim como nós, foi tentado a fazer algo mais lucrativo. O trabalho que Timóteo fazia para a igreja não era remunerado e ele praticamente prestava seus serviços como voluntário. Timóteo recebeu também a responsabilidade de pregar para os ricos. Na sociedade grega ou até mesmo hebréia, um jovem não tinha permissão para abordar os mais velhos ou aqueles que ocupavam uma posição social mais elevada. Porém, na comunidade cristã, essas regras sociais foram deixadas de lado. Timóteo, jovem e destituído de riquezas, recebeu a autoridade de ensinar indivíduos que ocupavam cargos de muito mais importância do que ele. Os ricos deveriam cuidar dos pobres e não confiar em seu dinheiro. Aos olhos de Deus, tantos os ricos quanto os pobres são iguais. Como podemos perceber nessas passagens bíblicas, Paulo estava instruindo a igreja, orientando os membros a providenciarem seu sustento até o fim. Além de animá-los a manter um relacionamento vivo com Deus, também os ajudou a compreender a maneira que deveriam aguardar a volta de Cristo. Paulo preparou a igreja para trabalhar e ensinou os membros a continuar a realizar suas atividades diárias, porém preparados para o reencontro com o Senhor.
Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras: A escolha de uma profissão é uma decisão muito importante. Assim como todas as decisões da vida, Deus deve fazer parte dela. Ele nos criou para cumprirmos uma missão e nossa futura profissão deve acompanhar o mesmo propósito. Deus nos concedeu talentos e desejos por uma razão. Se desenvolvermos os talentos que Deus nos deu, descobriremos uma carreira recompensadora esperando por nós. Não estamos aqui na Terra para ganhar dinheiro e nos exibir. Estamos aqui para sermos produtivos, ajudarmos outras pessoas e mostrarmos ao mundo como é viver de acordo com a vontade de Deus. Apesar de uma boa ética de trabalho ser muito importante, precisamos lembrar que não podemos cair na armadilha de querer ganhar cada vez mais dinheiro. Deus sabe das nossas necessidades mesmo antes de pedirmos. Devemos confiar que Ele proverá o que for preciso para o nosso bem-estar. O mais importante a fazer é obedecer à vontade de Deus para a nossa vida. Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Atos dos Apóstolos, capítulos 33 e 34.
Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Promovendo a Discussão em Classe
A discussão em classe sobre determinado assunto pode ajudar a solidificar as ideias na mente dos alunos. Ao promover discussões, é importante fazer perguntas que não sejam amplas demais, para não correr o risco de se tornarem confusas, nem simples demais, cuja resposta seja óbvia. Os alunos provavelmente não responderão a perguntas que caiam num desses extremos. Cuide também para não lançar nenhuma pergunta que possa ser respondida com um simples “sim” ou “não”. Se a pergunta for relevante para a vida dos alunos, eles se sentirão mais à vontade para fazer comentários. Tente não escolher o mesmo aluno várias vezes para participar e sempre reformule e repita o comentário que fizerem a fim de certificar-se de que todos entenderam.
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