Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

sábado, 17 de abril de 2010

Esta é a Minha História

Lição 4 dos Adolescentes 24 de abril de 2010

Texto Bíblico: Atos 20:4-23:35.
Comentário: Atos dos Apóstolos, capítulos 37 e 38.
Verso Bíblico: Atos 22:14-16.

I. SINOPSE

Os dias finais da vida de Paulo estavam se aproximando. Apesar de os líderes religiosos em Jerusalém estarem ansiosos para prendê-lo, o apóstolo mal podia esperar para partilhar com os fi éis os milagres e as maravilhas que Deus estava operando para levar avante o evangelho entre os gentios. Paulo também desejava entregar-lhes as ofertas generosas que haviam sido enviadas pelos gentios convertidos de várias partes do mundo. A lição desta semana fala da última visita de Paulo a Jerusalém, ocasião em que foi entregue às autoridades. Esse ato havia sido profetizado por Ágabo, que “tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: ‘Assim diz o Espírito Santo: Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’” (Atos 21:11). A notícia da chegada do apóstolo se espalhou depressa e as autoridades não perderam tempo em prendê-lo. Nessa ocasião, Paulo pediu permissão para falar com a multidão e teve oportunidade de contar-lhes a história de sua conversão. A lição para os jovens de hoje é moldada por Paulo ao testemunhar a história de sua conversão. Uma das maiores falhas dos líderes religiosos da época, e talvez o mesmo possa estar ocorrendo hoje, foi não admitir mudanças em sua religião. Ellen White afirmou: “Esses homens haviam perdido de vista o fato de que Deus é o Mestre de Seu povo; que cada obreiro em Sua causa deve alcançar uma experiência pessoal em seguir o divino Líder.” – Atos dos Apóstolos, p. 401. Nesta semana, desafie os alunos a ter um encontro pessoal com Deus, para que sejam capazes de influenciar o mundo, assim como Paulo influenciou pelo poder de Cristo.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras: Como se sentiria no lugar de John Currier? E se alguém esquecesse ou propositalmente se recusasse a contar-lhe a verdade a respeito do término de sua sentença e o mantivesse preso por toda a vida? Paulo sentia tanta urgência em partilhar a mensagem do evangelho com as outras pessoas que parecia que não havia nada que pudesse impedi-lo de contar a todos sobre a liberdade oferecida por Jesus Cristo. John Currier representa as pessoas que podem vir a conhecer a alegria da salvação se alguém se prontificar a dar as boas-novas de uma forma que possam compreender. Paulo teve a oportunidade de dar seu testemunho
diante de uma multidão hostil e tentar usar sua experiência de conversão para ajudar as pessoas a conhecerem e aceitarem o Salvador. O que ele poderia dizer a uma multidão enfurecida como aquela? De que maneira suas palavras poderiam penetrar o coração de pedra dos judeus em Jerusalém que insistiam em atrapalhar o movimento cristão?

Aplicando a História (Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.Leia os versos da passagem bíblica em que Paulo revelou o que aconteceu com ele. Em  sua opinião, qual é a parte mais convincente do testemunho de Paulo? Por quê? Sublinhe as palavras ou frases que em sua opinião são importantes para compreender a mensagem transmitida por essa história.
Circule os nomes das pessoas mencionadas na história e tente identificá-las. Em sua opinião, por que a multidão enfurecida ficou em silêncio quando Paulo começou a falar em hebraico? Diante da oportunidade de falar, Paulo escolheu testemunhar a história de sua conversão em vez de tentar se defender das acusações que o povo tinha contra ele. Por que você acha que ele fez essa escolha? Ananias é descrito como um homem “piedoso segundo a lei” (Atos 22:12). Tanto Gamaliel quanto Ananias eram considerados judeus devotos. O que você acha que os ouvintes sentiram ao ouvir esses nomes relacionados à própria reputação de Paulo? Em sua opinião, que impacto o testemunho de Paulo causou no povo? Para você, qual a mensagem principal dessa história?

Perguntas Adicionais Para os Professores
Que impacto a história da conversão de Paulo causou na multidão? Pense na maneira de uma multidão reagir e na tendência de as pessoas pensarem diferente quando estão sozinhas do que quando reunidas em grandes massas. Com isso em mente, de que maneira Paulo plantou sementes do evangelho no coração de Jerusalém? Em sua vida, com quem você relacionaria a multidão hostil de judeus? Há algum amigo, vizinho ou colega de classe que tem preconceito da mensagem de Cristo?
Utilize as passagens a seguir como fontes alternativas relacionadas à lição desta semana: Atos 9; Atos 1; João 4; Apocalipse 12:14; 1 João 1:1-4.


Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. A lição desta semana apresenta o auge da sequência de eventos que descreve o momento mais atroz do relato de dois capítulos e meio. Paulo estava determinado a levar as ofertas para Jerusalém e informar ao “quartel-general” as boas-novas do trabalho entre os gentios. Em Atos 20:17-38, encontra-se o relato da vigília e da reunião de despedida em que um garoto caiu da janela e foi trazido de volta à vida. No capítulo 21, Paulo prossegue rumo a Jerusalém, mas é advertido de forma dramática pelo profeta Ágabo (Atos 21:7-14).
Em sua obra, Barclay afirmou que “quando as palavras eram inadequadas, os profetas costumavam dramatizar a mensagem” (The Daily Study Bible, p. 154). (Alguns exemplos são Isaías 20:3, 4; Jeremias 13:1-11; Ezequiel 4; 1 Reis 11:29-31.) Apesar de todos os perigos e das advertências dos fiéis, Paulo segue rumo à morte certa em Jerusalém. Por que os líderes judeus queriam ver Paulo morto? A insistência de Paulo de que os gentios eram bem-vindos à irmandade abalou os fundamentos dos judeus cristãos. Já era difícil para eles aceitar que tinham crucificado o Messias, mas questionar sua herança religiosa era demais para muitos.
Por que prenderam Paulo? Para Paulo, a linha de separação entre os judeus e os gregos (gentios) não existia mais. A única distinção que fazia entre as pessoas era se criam em Jesus Cristo, o Filho de Deus, ou não. Em 1 Coríntios 12:13, Paulo disse: “Pois em um só corpo todos nós fomos batizados.” À igreja da Galácia deu a seguinte advertência: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Assim que Paulo chegou a Jerusalém, os judeus da Ásia viram Paulo levar Timóteo (um gentio não circuncidado) para o templo, local em que era proibida a entrada de qualquer gentio sob a ameaça de morte. O povo se aglomerou ao redor do apóstolo e quase o mataram a pancadas, até que as autoridades chegaram e o protegeram. As pessoas que estavam ansiosas para ver Paulo preso encontraram um motivo para acusá-lo, motivo este que originou o problema principal da igreja do Novo Testamento: De que maneira os gentios convertidos podem adequar-se e relacionar-se com a igreja? A prisão planejada de Paulo foi feita sob pretextos tão duvidosos quanto a prisão de Cristo. Lembre-se, enquanto Paulo trabalhava incansavelmente pelos gentios, seu coração estava com o povo judeu e ansiava para que compreendessem sua missão. Para Paulo, o perigo que corria não era tão importante quanto os judeus submeterem o preconceito a Deus e cooperarem para a disseminação do evangelho.


III. ENCERRAMENTO
Atividade
Encerre com uma atividade. Explique em suas próprias palavras.
Divida a classe em três grupos. Peça para cada grupo ler um dos relatos da conversão de Paulo (Atos 9; 22; 26). Pergunte: Quais são as informações principais dessa história – os detalhes mais importantes? Reúna os grupos e numa lousa de giz ou numa cartolina desenhe três grandes círculos concêntricos. Ou seja, parte dos círculos deverão sobrepor-se (local em que as semelhanças entre as histórias deverão ser escritas). Deixe espaços independentes nos círculos para escrever detalhes singulares de cada relato. Pergunte: Quais são as semelhanças e as diferenças entre os três relatos? Cada uma das histórias foi contada a auditórios completamente diferentes uns dos outros. Embora a história seja a mesma, alguns detalhes aparecem e outros não, provavelmente por alguma razão importante.
Incentive os alunos a imaginar que razão seja essa. Peça que escolham o relato que gostaram mais e justifiquem sua escolha. Conclua, convidando-os a começar a pensar em sua própria história e como poderá ser contada a grupos diferentes de pessoas.


Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras:
Apesar de Paulo saber que os judeus estavam procurando algum motivo para condená-lo, seguiu sua viagem rumo a Jerusalém porque acreditava que a causa de Cristo era mais importante do que sua própria segurança. Além do mais, os gentios, com grande dedicação e sacrifício, arrecadaram ofertas para serem enviadas aos fiéis em Jerusalém que enfrentavam lutas e perseguição. Mas a generosidade dos gentios conversos não amoleceu o coração dos judeus. Eles desprezaram o presente e não perderam tempo em prender Paulo. Por quê? Os judeus estavam vendo sua herança
escapar pelos vãos dos dedos à medida que novos gentios se convertiam. A era do cristianismo havia começado assinalando o fim da era judaica. A prisão de Paulo ocorreu principalmente pelo preconceito dos judeus contra os gentios, algo que não tem lugar na igreja até hoje. Paulo sabia que sua história perduraria muito mais na memória do povo do que qualquer argumento que fizesse a favor de sua missão. Assim, decidiu silenciar a multidão testemunhando de sua experiência de conversão que o transformou de Saulo em Paulo. Se você for chamado para testemunhar, de qual experiência falará? Que história da graça e da direção de Deus contará? Você conhece a Cristo de tal maneira que, assim como Paulo, tem uma história pessoal com Ele para contar?

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Compare e Contraste
Há várias maneiras de pensar como as coisas se relacionam. (1) Sequência/Ordem (aquilo que vem primeiro e o que se segue), (2) Causa e Efeito, (3) De que maneiras as partes formam um todo e (4) O ato de comparar e contrastar. O diagrama de Venn  (círculos concêntricos, ou seja, que têm o mesmo centro) permite-nos organizar as semelhanças e as diferenças entre duas ou mais informações. Essa é uma ferramenta muito útil para comparar eventos, perspectivas e conceitos diferentes. Geralmente, exercícios como esse exigem empenho e dedicação.
Os alunos se sentirão desafiados a pensar. Antes de propor essa atividade aos alunos, tente realizá-la sozinho com as informações a respeito da história de conversão de Paulo encontradas em três fontes diferentes (Atos 9; 22; 26) e veja o que consegue descobrir!

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