Lição 8 dos Adolescentes 22 de maio de 2010
Texto Bíblico: 2 Timóteo.
Comentário: Atos dos Apóstolos, capítulos 46 e 47.
Verso Bíblico: 2 Timóteo 4:9.
I. SINOPSE
Para ilustrar o tema da lição desta semana, preste atenção nas palavras de Ellen White: “O desejo de amor e simpatia é implantado no coração pelo próprio Deus. Cristo, na hora de Sua agonia no Getsêmani, ansiou pela simpatia de Seus discípulos. E Paulo, embora aparentemente indiferente a durezas e sofrimento, almejou simpatia e companheirismo. A visita de Onesíforo, testifi cando de sua fidelidade num tempo de solidão e abandono, levou alegria àquele que tinha gasto sua vida no trabalho por outros.” – Atos dos Apóstolos, p. 491.
A lição desta semana tem como objetivo ajudar os alunos a perceber que ser um seguidor de Cristo não significa ter automaticamente imunidade às lutas da vida. Eles enfrentarão provocações, solidão, dúvidas e frustrações. Manter-se focado nas coisas de Deus e ao mesmo tempo lidar com as dificuldades da vida não é uma tarefa fácil. Essa é a razão de Deus ter enviado o próprio Filho – para que pudéssemos ser adotados em Sua família (Efésios 1:5).
A função da igreja é ser uma família espiritual que acolhe e se preocupa com cada um de seus membros. Na carta destinada aos gálatas, Paulo os advertiu: “Façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10). O próprio Paulo foi abençoado pelo conforto e “boas” obras dos irmãos de fé durante o período em que esteve preso. Essa experiência de comunhão autêntica foi descrita no livro de 2 Timóteo – a passagem escolhida para o estudo desta semana. Deus consolou Paulo através da bondade e do amor de Onesíforo e de outros fi éis.
Não prestamos auxílio aos outros apenas para cumprir uma ordem de Deus. Ajudamos o próximo porque dessa maneira podemos aliviar nossa própria dor. Em vez de nos concentrarmos em nossas próprias necessidades e nos consumirmos com o sentimento de autopiedade, concentrando-nos nas necessidades dos outros canalizamos nossas energias de uma maneira mais produtiva.
Paulo exemplifica esse conceito em 2 Timóteo 4:17. Apesar de estar preso, seu objetivo ainda era partilhar a mensagem divina de esperança e cura.
Ilustração
Conte esta ilustração em suas próprias palavras: Peça que os alunos fiquem em pé e vejam quanto tempo conseguem ficar parados apoiados em apenas uma perna enquanto encolhem a outra perna para trás (sem tocar no chão) e estendem os braços como se fossem as asas de um avião. Após alguns minutos, a maioria dos alunos terá dificuldade para manter o equilíbrio. Pergunte: “Quais são algumas maneiras de treinar nosso corpo a manter o equilíbrio nessa posição por mais tempo?” Aguarde as respostas.
Em seguida, peça para repetirem a atividade, mas desta vez apoiando-se uns nos outros. Instrua-os a ficar um ao lado do outro e a dar as mãos para que juntos possam manter o equilíbrio. Ao final, peça que os alunos expliquem a lição que puderam aprender com a atividade e como se relaciona com o Corpo de Cristo.
II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras: Há pessoas que pensam que ao nos tornarmos cristãos nunca mais sentiremos raiva, tristeza, depressão, solidão ou qualquer outro
sentimento negativo. No entanto, elas estão totalmente erradas. Ao estudarmos a Bíblia, veremos que muitos dos maiores líderes, em algum momento, sentiram desânimo ou falta de esperança. Elias, por exemplo, ao ser perseguido, entrou em depressão. Paulo, por sua vez, ao ser aprisionado, enfrentou momentos de solidão. Tanto Elias quanto Paulo foram confortados por um simples e carinhoso gesto por parte de outro ser humano. Não fomos criados para vivermos sozinhos. Fomos feitos para vivermos em comunidade.
Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.
1. O Cenário. O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, na versão em inglês, revela que essa foi a última carta de Paulo, escrita na ocasião em que se encontrava praticamente sozinho na prisão, exceto pela presença de Lucas, “o médico amado” (Colossenses 4:14; 2 Timóteo 4:11). No período em que Paulo escreveu essa carta a Timóteo, o imperador Nero já o havia sentenciado à morte.
2. Tema. Essa carta é considerada o testamento e a expressão da última vontade de Paulo. Trata-se de uma carta pessoal a Timóteo, mas também à igreja em geral. Ao longo da carta, Paulo pede a visita dos amigos e pede também por seus pergaminhos. Ao despedir-se, demonstra o quanto se sente solitário e o grande amor que tem por sua família em Cristo. Paulo abre seu coração em sua última carta. Ela revela as prioridades e os objetivos do apóstolo. Na carta, Paulo aconselha Timóteo a ser um fiel sucessor e o anima a continuar o trabalho de estabelecer igrejas. Ele também descreve as características de um bom líder, aconselha os fiéis a respeito dos métodos de comunicação da verdade de Deus, adverte sobre o futuro perigoso e encerra com palavras de ânimo e edificação. Ao lermos essa carta, percebemos um homem de fé inabalável, grande persistência e profundo amor.
Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras: Randy Frazee, autor do livro The Connecting Church, tem um filho que nasceu sem a mão esquerda. Certo dia, durante o estudo da lição, a professora tentava explicar aos alunos o que era uma igreja. Para ilustrar, uniu as mãos. – Aqui está a igreja. Abram a porta e vejam as pessoas lá dentro – disse, instruindo as crianças a fazerem o mesmo (obviamente sem pensar na incapacidade do garoto de realizar a atividade). Apenas depois de dar as instruções é que ela percebeu o que tinha feito. Antes que pudesse tomar qualquer atitude, outro garoto que estava ao lado do filho de Randy estendeu a mão esquerda e disse: – Vamos fazer juntos! Os dois garotos uniram as mãos e formaram a igreja. Randy concluiu: “Essa atividade nunca deveria ser feita por um indivíduo, pois a igreja não é um grupo de indivíduos, mas o corpo de Cristo.”
Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Elogio Eficaz
O livro Common Sense Parenting (Paternidade de Bom Senso) descreve uma técnica chamada Elogio Eficaz, que funciona muito mais do que simplesmente dizer: “Bom trabalho” ou “Muito bom”. Essa técnica envolve três passos:
1. Demonstre aprovação (exemplo: Parabéns por estudar a lição em casa).
2. Aponte os aspectos positivos (exemplo: Estou muito contente porque você respondeu a todas as perguntas e procurou os textos bíblicos).
3. Mostre o propósito (exemplo: Ao estudar a lição em casa, vocês demonstram que estão comprometidos com a Escola Sabatina e que meus esforços não são em vão).
Para um comportamento excepcional por parte dos alunos, acrescente um quarto passo: Recompensa.
Não precisa ser um presente, até mesmo um privilégio especial já será suficiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário