Lição 9 dos Adolescentes 29 de maio de 2010
Texto Bíblico: Lucas 21:12; 2 Timóteo.
Comentário: Atos dos Apóstolos, capítulos 48 e 49.
Verso Bíblico: 2 Timóteo 4:8.
I. SINOPSE
Compartilhe as seguintes informações com a classe para introduzir a lição: O apóstolo Paulo foi levado a julgamento perante Nero, mas sem nenhum advogado. Não havia ninguém disposto a falar em favor de Paulo – ninguém para defendê-lo. Um dia, nos encontraremos numa situação em que teremos que defender nossa crença. Provavelmente, nesse momento não teremos ninguém para ficar ao nosso lado e nos defender. Teremos que permanecer firmes sozinhos. Você está disposto a defender a verdade, a Palavra de Deus, mesmo que significa que defendê-la sozinho? Essa é uma pergunta que todo cristão terá que responder um dia, se não hoje. Muitos cristãos têm que defender a verdade no trabalho ou na escola. Os jovens cristãos devem tomar a decisão de defender a verdade perante seus amigos. Talvez tenham que fazer isso sozinhos, pois não possuem nenhum amigo que esteja disposto a defender a verdade ao seu lado. Chegará o dia em que todos nós teremos que comparecer diante do Grande Juiz do Universo. “Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.” Romanos 14:10. Porém, nesse dia, não teremos que fi car sozinhos, pois em 1 João 2:1 temos a promessa de que Jesus é o nosso Advogado, e em Judas 24 lemos que Ele é capaz de nos apresentar perfeitos perante o trono de Deus. Sabendo que Cristo estará ao seu lado para defendê-lo naquele dia, tome a decisão de ser hoje Sua testemunha, mesmo que tenha que defender a verdade sozinho. Na verdade, sabemos que não estamos completamente sozinhos. Ele está conosco hoje.
II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras:
Fazemos escolhas todos os dias. Que roupa devo vestir hoje? Devo terminar minha tarefa de casa agora? Quem serão meus amigos? A que programa de televisão devo assistir? Será que devo ouvir aquela música? Obedecerei a meus pais? Tudo o que fazemos ou falamos resulta de uma escolha. Muitas vezes nem mesmo nos damos conta de que estamos fazendo uma escolha. É muito natural para nós. Fazemos isso sem pensar. Na lição desta semana falaremos sobre escolher e decidir defender o que é certo a despeito das consequências.
Aplicando a História (Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.
• Mencione três coisas que Paulo disse que acontecerá com as pessoas nos últimos dias da Terra. Qual deve ser a atitude do cristão em relação às pessoas que praticam esse tipo de coisa?
• Qual era o motivo do sofrimento de Paulo? Como se sentia em relação a isso?
• Você já sentiu vergonha de falar a respeito de alguma coisa, mas teve que falar mesmo assim? Compartilhe sua experiência com a classe.
Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. Em Atos, do capítulo 21 ao 28, lemos a respeito dos julgamentos e da perseguição de Paulo por parte dos judeus em Jerusalém, que queriam matá-lo por causa daquilo que estava ensinando. Lemos o relato do momento em que foi preso e de seu aprisionamento em Roma. Leia novamente esses capítulos para entender de forma mais ampla o sofrimento de Paulo. Utilize as informações a seguir para ajudá-lo a apresentar a lição desta semana à classe. “Paulo, cujo nome grego anterior era Saulo […], pertencia ‘ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à Lei, fariseu’ (Filipenses 3:5). Apenas o livro de Atos identifica Paulo como proveniente de Tarso (atualmente região localizada ao centro sul da Turquia), cidade muito conhecida na época por promover a intelectualidade. O livro de Atos também registra que Paulo se autodenominava ‘fariseu, filho de fariseu’ (Atos 23:6).
“De acordo com o que o próprio apóstolo falava, Paulo (ou Saulo, segundo Atos) perseguiu ‘com violência a igreja de Deus’ (os seguidores de Jesus) antes de sua conversão ao cristianismo (Gálatas 1:13-14, Filipenses 3:6 e Atos 8:1-3). “Paulo afirmou que não recebeu o evangelho de nenhum ser humano, mas pela revelação do próprio Jesus Cristo (Gálatas 1:11-12). “Segundo uma de suas cartas, estima-se que sua conversão ocorreu aproximadamente em 33 d.C. De acordo com o livro de Atos, a conversão de Paulo [...] aconteceu na estrada de Damasco, ocasião em que viu em visão Jesus Cristo ressuscitado e por causa disso ficou temporariamente cego. “A maioria dos acadêmicos concorda que um concílio muito importante entre Paulo e a igreja de Jerusalém se realizou em 49 ou 50 d.C. Paulo faz referência a esse concílio no livro de Gálatas e Lucas também menciona esse evento em Atos 15. Grande parte dos acadêmicos acha que o texto de Gálatas 2:1 corresponde ao Concílio de Jerusalém descrito em Atos 15. A questão mais importante durante o concílio foi se os gentios conversos precisavam ser circuncidados (Atos 15:2; Gálatas 2:1). Durante o concílio, Pedro, Tiago e João validaram a missão de Paulo entre os gentios. “Após passar algum tempo viajando, Paulo retornou a Jerusalém em 57 d.C. com certa quantia em dinheiro destinada à congregação daquele lugar. O livro de Atos registra que a igreja recebeu Paulo com alegria. Porém, ele logo foi preso pelas autoridades que o salvaram de ser morto pela multidão na ocasião em que apareceu no Templo. Paulo ficou preso por dois anos em Cesareia até que, em 59 d.C., um novo governador reabriu seu caso. Paulo apelou para a corte de César por ser cidadão romano e foi enviado para Roma para ser julgado. O livro de Atos registra que durante a viagem a Roma ele sofreu um naufrágio em Malta, onde conheceu Públio (Atos 28:7) e os moradores da ilha, que o trataram com ‘extraordinária bondade’ (Atos 28:1). “Paulo chegou em Roma em 60 d.C. e passou dois anos em prisão domiciliar. A tradição diz que Paulo foi decapitado e Pedro crucificado de cabeça para baixo. Essa informação confere com o registro de Atos que diz que Paulo era cidadão romano. Na época, os romanos consideravam a morte à espada a forma de execução mais misericordiosa”
(Fonte http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_the_ Apostle).
III. ENCERRAMENTO
Atividade
Encerre com uma atividade. Explique em suas próprias palavras.
Distribua papel e caneta entre os alunos. Instrua-os a fazer uma lista das situações em que tiveram que escolher entre fazer o que era certo ou o que era mais fácil e em seguida respondam às perguntas abaixo: • O que você decidiu fazer? • Você acha que fez a coisa certa? Se não, o que fará de diferente da próxima vez? Se houver tempo, peça para voluntários partilharem as respostas com a classe.
Resumo
Compartilhe com a classe o seguinte trecho extraído do livro In His Steps (Em Seus Passos), de Charles M. Sheldon: Um pastor de uma pequena igreja fez a seguinte proposta para a congregação: “Quero voluntários que se comprometerão,
sincera e honestamente, pelo período de um ano, a não fazerem nada sem primeiro perguntar: ‘O que Jesus faria?’ Depois de fazer essa pergunta, esses voluntários agirão como sabem que Jesus agiria, a despeito das consequências. “Ao final do culto, quero que todos os voluntários dispostos a fazer isso permaneçam para que possamos combinar os detalhes desse projeto. Nosso lema será: ‘O que Jesus faria?’ e nosso objetivo será agir como Ele agiria se estivesse em nosso lugar, sem nos importarmos com os resultados imediatos. Em outras palavras, seguiremos os passos de Jesus com tanta atenção e de maneira tão literal quanto acreditamos que Ele instruiu Seus discípulos a fazerem” (p. 15).
Lance o seguinte desafio aos alunos: “Desafio vocês esta semana a não fazerem absolutamente nada sem antes perguntar: ‘O que Jesus faria’?
Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Interrogatório de Sócrates
Sócrates foi um grande educador que costumava ensinar fazendo perguntas. Ele utilizava seis tipos de perguntas na tentativa de estimular a precisão de raciocínio e a veracidade das informações. É muito importante para os jovens hoje em dia possuir habilidades de raciocínio crítico para que sejam capazes de pensar por si mesmos e não ser meros espelhos dos pensamentos e das opiniões alheias.
A seguir, encontra-se uma lista dos seis tipos de perguntas que Sócrates costumava fazer, como exemplos para cada categoria.
1. Esclarecendo os conceitos – Faça com que os alunos esclareçam os conceitos que utilizam para embasar seus argumentos. O que isso realmente quer dizer? 2. Analisando as suposições – Faça-os refletir sobre suas pressuposições. Você parece estar supondo que...? 3. Analisando o raciocínio, as razões e as evidências – Questione o raciocínio utilizado. Como você sabe disso? 4. Questionando pontos de vista e perspectivas – Mostre que existem outros pontos de vista igualmente válidos. Quais são algumas formas alternativas de olhar para isso? 5. Analise as implicações e as consequências – As implicações lógicas fazem sentido? De que maneira isso se encaixa com o que aprendemos até agora? 6. Pergunta sobre a pergunta – Jogue a pergunta de volta para o aluno. Por que você acha que lhe fiz essa pergunta?
(Fonte:http://changingminds.org/techniques/questioning/socratic_questions.htm)
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