Lição 11 dos Primários 12 de junho de 2010
COMUNIDADE
Somos membros da família de Deus.
VERSO PARA DECORAR
“Este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi
achado.” Lucas 15:24, NVI.
REFERÊNCIAS
Lucas 15:11-32; Parábolas de Jesus, p. 198-211.
OBJETIVOS
A criança deverá:
SABER que as pessoas na família de Deus não deixam de se preocupar umas com as outras.
SENTIR-SE ansioso para aceitar a todos como parte da família de Deus.
RESPONDER sendo amigável e útil aos outros em nossa comunidade da fé.
MENSAGEM CENTRAL
As pessoas na família de Deus nunca deixam de cuidar umas das outras.
Resumo da Lição
Um homem tinha dois filhos. Um deles se sentia limitado em casa e exigiu sua herança para que ele pudesse sair no mundo para viver sua própria vida. O pai consentiu e o filho saiu e desperdiçou todo o dinheiro com prazeres mundanos. Sem dinheiro e amigos, ele percebeu que cometeu um erro terrível. Ele voltou para casa e foi calorosamente recebido por seu pai, que ofereceu uma festa em sua honra.
Esta lição fala sobre comunidade. Nossa família é uma comunidade. Nossa família da igreja também é uma comunidade, uma comunidade de fé. Exatamente como o pai amoroso recebeu e cuidou do filho pródigo, assim devemos ser amáveis em receber e cuidar de todos que desejam unir-se à nossa comunidade de fé como membros da família de Deus.
Lição Bíblica
Vivenciando a História
Personagens: filho pródigo e pai
Montagem do cenário: com antecedência, colocar em uma caixa os seguintes objetos:
CD, carrinho de brinquedo, alimentos, brinquedos, doces, roupas, etc. Essas coisas devem representar o tipo de coisas com as quais o filho pródigo provavelmente gastou seu dinheiro: entretenimento musical, viagem, comida especial, sobremesas caras e roupas especiais. Deixar separado em algum lugar o casaco bonito e o anel. Permitir que as crianças encenem a história enquanto é contada.
– Papai, por favor, desejo o dinheiro da minha parte da herança agora! – o jovem falou firmemente, enquanto colocava a mão no ombro do pai. Ele desejava afastar-se de sua família... e do cansativo trabalho que julgava fazer. O pai suspirou.
– Você tem solicitado isso tantas vezes. É isso que você deseja? Talvez tenha chegado o tempo de eu dar a sua parte.
O filho não pôde deixar de perceber que o pai tinha lágrimas nos olhos enquanto falava.
Pouco tempo depois, o dinheiro da herança foi dividido e o jovem empacotou suas coisas e partiu. Foi para outro país, longe da vida do campo que ele conhecia. Ele possuía muito dinheiro para gastar, e foi isto justamente o que fez! Comprava tudo que desejava. Deu grandes festas. Gastava dinheiro em tudo quanto seu coração desejava. [As crianças escolhem objetos na caixa que representam as coisas com as quais o filho pródigo gastou seu dinheiro. Pedir que mencionem
o que cada objeto representa.]
Chegou, porém, o terrível dia em que ele percebeu que seu dinheiro acabara. Não havia mais festas! Não podia mais comprar tudo o que desejava! Não possuía mais amigos! Tudo acabara!
Ele começou a procurar trabalho, mas o país passava por tempos difíceis. De fato, havia um período de fome ali. Não havia trabalho, nem se conseguia alimento.
Finalmente, alguém lhe conseguiu um trabalho para alimentar porcos. Era o trabalho mais nojento que ele podia imaginar, mas pelo menos era um trabalho. No entanto, ele começou a passar fome e teve que comer da comida dos porcos.
De repente, ele disse consigo mesmo: Que estou fazendo aqui? Por que me meti nesta encrenca? Até mesmo os servos na casa de meu pai têm bastante comida! De fato, eles têm alimento de sobra! Já sei o que vou fazer! Voltarei para casa e pedirei a meu pai para me empregar como um servo!
Tão depressa quanto suas pernas enfraquecidas pela fome podiam transportá-lo, o jovem partiu em direção ao lar. [O “filho pródigo” caminha para o outro lado da sala.] Ele ensaiava o que diria quando chegasse em casa.
Quando ainda faltava um pouco para alcançar o lar, seu pai o avistou. [O pai fica em pé, do lado oposto do “filho pródigo”.] Seria ele? pensou o pai. Será realmente meu filho?
Correndo em direção à estrada, ele envolveu o filho em um caloroso abraço. [O “pai” corre até o “filho pródigo” e o abraça.] Eles riram e choraram juntos. Então o filho começou seu discurso:
– Pai, por favor, perdoe-me. Eu pequei contra Deus e contra você. Já não mereço ser chamado seu filho...
Antes que pudesse terminar o que planejara dizer, o pai chamou seus servos:
– Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho. Coloquem um anel em seu dedo e sandálias
nos pés. [Colocar o casaco e o anel no “filho pródigo”.] Corram para casa e preparem uma festa. Meu filho voltou ao lar e vamos comemorar. Este meu filho estava perdido. Eu pensei que estivesse morto, mas ele está vivo!
Hoje, em nossa própria família e na família da igreja, nós desejamos ser como aquele pai. Desejamos cuidar das pessoas, mesmo quando elas fazem más escolhas. Desejamos aceitar todos com amor. Desejamos comemorar quando alguém vem a Jesus.
Encerramento
Orar para que as crianças tenham coragem de mostrar que elas se preocupam com os filhos de Deus, mesmo que eles não sejam seus amigos.
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