Lição 13 dos Juvenis 27 de março de 2010
Para Memorizar
“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” Efésios 4:32.
Referências : Gênesis 42:1-45:11; 50:15-21
Resumo da Lição
Ao aceitar o amor e perdão de Deus em sua vida, José perdoou seus irmãos por tê-lo vendido como escravo. Ele supriu suas necessidades e lhes deu um lar no Egito para que pudessem sobreviver nos tempos de fome.
Esta lição fala sobre graça em ação. A capacidade de José de perdoar seus irmãos e oferecer um lar para eles nos faz lembrar de como Deus nos perdoa através de Jesus. Assim como José se reuniu à sua família depois de muitos anos de separação, seremos reunidos com Jesus para viver no lar que nos preparou. Enquanto esperamos, compartilhemos Seu perdão com os outros.
Estudo da Lição
Introduzindo a História Bíblica
Dar a cada aluno um balão vazio e um marcador. Cada um deve escrever uma ou duas palavras no balão que descreva uma situação em que necessite pedir perdão (sem detalhar). Pedir que os alunos encham os balões e, em seguida, o estourem com o alfinete.
Analisando
Durante esta semana, vamos estudar sobre as circunstâncias que levaram José e seus irmãos a se encontrarem novamente e o que aconteceu em seguida.
Que relação acham tem a atividade do balão com essa história? (Aceitar as várias respostas, José tinha uma chance de “colocar um alfinete” neles ou querer a revanche; em vez disso, perdoou-
os como Deus perdoa nossos pecados.)
Vivenciando a História
Com antecedência, fazer cópias da peça, distribuir aos participantes e ensaiar. Apresentar para a classe.
Analisando
Os irmãos de José mereciam perdão? Por quê? Por que Deus nos perdoa quando fazemos coisas erradas? Por que é importante experimentar o perdão de Deus? Como o perdão de Deus nos motiva a perdoar?
Aplicação da Lição
Situação
Jairo é um homem de 23 anos que está na prisão por roubo e assassinato. Seu irmão o envolveu em atividades criminosas, mas o irmão nunca foi condenado. Jairo tem estudado a Bíblia e está maravilhado com a história de Jesus. O que ele mais gosta é o fato de saber que Jesus abandonou tudo para vir à Terra, viveu entre nós e morreu para nos salvar. Embora Jairo deseje muito ser salvo, não consegue acreditar que Deus pode perdoar seus crimes terríveis. Ele também tem dificuldade em perdoar seu irmão.
O que você diria a Jairo? Como explicar que Deus deseja salvar a todos, inclusive ele? Se estivesse no lugar de Jairo, como se sentiria? Usando sua experiência, como falaria para ele sobre perdoar as pessoas?
Partilhando a Lição
Carta Para Deus
Dar para cada aluno um papel e uma caneta. Escrevam uma carta para Deus agradecendo Seu perdão e salvação. Esta é sua chance de mostrar como se sentem e se desejam aceitar esse presente. Peça, também, o dom do perdão, para que perdoe uma pessoa específica por algo que lhe fez.
Analisando
O que sentimos quando aceitamos o perdão de Deus? O que sentimos quando perdoamos alguém da mesma forma como Deus nos perdoa? Sugerir que os alunos planejem durante a semana entrar em contato com a pessoa mencionada na carta.
Peça: Seu Veredito, Por Favor!
Nesta encenação, uma sala de audiência é aberta. O advogado de acusação, representado por uma criança maior, apresenta evidências que mostram por que José não deveria perdoar os irmãos.
Personagens: Advogado, juiz, Eli (o comprador de escravos), Simeão, José.
Montagem do cenário: O juiz (vestido com beca escura) está sentado à mesa ou escrivaninha e segura um martelo de madeira. Colocar a outra cadeira virada para a plateia (para as testemunhas) próxima à mesa. Reservar espaço para a encenação em um lado.
Roteiro
Advogado: (fala dramaticamente, gesticulando com os braços) Meritíssimo, os irmãos de José são criminosos! Anos atrás, eles o venderam como escravo! (Apontar para as pessoas sentadas atrás dele.) Para acobertar o crime, eles disseram a seu pai que José estava morto. Eles merecem ser punidos!
Juiz: (sentado à mesa, olhando para a plateia) Pode chamar a primeira testemunha.
Advogado: Chamo Eli, comerciante de escravos. (Eli se aproxima e se senta na cadeira.) Conte-nos sobre aquela manhã em questão. Você estava dirigindo sua caravana quando viu pastores com suas ovelhas. O que aconteceu?
Eli: Um dos pastores, creio eu que foi Simeão, acenou. Ele disse que tinha um escravo para vender. Quando ele tirou o garoto do poço, percebi que era o próprio irmão!
Advogado: (falando dramaticamente) Você disse, “irmão”?
Eli: Sim, senhor.
Advogado: Você consegue se lembrar da reação de José?
Eli: Ele parecia …
(Eli para e a cena muda para a venda de José.)
Simeão: (segurando e balançando José) Finalmente estamos nos livrando de você, José! Estamos cansados de seus sonhos e de suas histórias sobre como nós, seus irmãos, iremos nos curvar diante de você um dia.
José: Posso mudar meus sonhos? Eu amo todos vocês, irmãos. Não me machuquem.
Simeão: Machucar? Estávamos planejando matar você. Mas temos um plano melhor. (Joga José aos pés de Eli, que levanta de sua cadeira e vai até a cena) Ele é todo seu, mercador de escravos.
José: Não, Simeão, não faça isso! (Eli pega José pelo braço e o arrasta pela estrada. José grita por sobre seus ombros.) Por favor, não faça isso!
(José retorna à plateia e a cena muda para o julgamento.)
Advogado: Meritíssimo, José sofreu muito devido ao crime que seus irmãos cometeram contra ele. Sentiu saudade de seu pai. Trabalhou duro, durante longos anos como escravo na casa de Potifar. Foi acusado de um crime que não cometeu e passou muito tempo na prisão. Mas hoje, a despeito de seus irmãos, José deu a volta por cima. Ele é o segundo no comando do Egito. Meritíssimo, prenda estes homens na mesma prisão em que José esteve, e jogue fora a chave! Qual é seu veredicto?
Juiz: Declaro os acusados culpados! (Bater o martelo na mesa.)
José: (levantando na plateia) Meritíssimo, me permita falar à corte.
Juiz: Permissão concedida.
José: Tudo o que contaram hoje é verdade. Meus irmãos me venderam como escravo quando eu era garoto. Mas vocês não percebem? O que foi feito para o mal, Deus transformou em bênção.
Juiz: E sobre a punição que seus irmãos merecem?
José: Meritíssimo, entendo. Mas eu já os perdoei e suplico que os liberte.
Simeão: (correndo até José e se ajoelhando diante dele) Meu irmão, não mereço perdão.
José: (ajudando Simeão a se levantar) Pode ser verdade, mas eu o perdoo.
Juiz: Então, eu o absolvo.
(Adaptado de The Children’s Worker’s Encyclopedia of Bible. Teaching Ideas: Old Testament [Loveland, Colo.: Group, 1997], p. 25, 26. Usado com permissão.)
Um comentário:
oi..gostei do deu site e uso na escola sabatina suas ideias...vc teria a nova lição dos juvenis de abril...grata thabata
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