O Filho Desobediente

Lição 8  do Jardim da Infância 20 de novembro de 2010

VERSO PARA DECORAR
“Tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar.” Salmo 86:5, ARC.

Resumo da Lição
Jesus contou uma história sobre um rapaz que pediu dinheiro ao pai, e foi embora de casa.
O filho gastou todo o dinheiro e logo não havia mais nenhuma moeda. Ele não tinha onde morar. Estava com fome, por isso saiu à procura de um trabalho. Mas o único trabalho que conseguiu encontrar foi o de alimentar porcos. Ele sentia tanta fome, que pensava até mesmo em comer a comida dos porcos. Pensou sobre o que havia feito de errado, arrependeu-se e decidiu voltar para o lar. Queria pedir que seu pai o perdoasse e o contratasse como servo. Em vez de se zangar com seu filho por todas as coisas erradas que havia feito, o pai ficou tão feliz pelo filho ter voltado para casa que lhe deu as boas-vindas e preparou uma festa para celebrar seu retorno!
Esta lição fala sobre graça. A graça não apenas nos oferece perdão, mas nos restaura um lugar na família de Deus. Se estivermos realmente arrependidos, Deus sempre nos perdoará, não importa o que tenhamos feito. Tudo o que temos de fazer é nos arrepender e Lhe pedir perdão.

Decoração da Sala
Nesta semana acrescentar duas gravuras ao cenário: um homem de idade bem vestido, com os braços abertos, para representar o pai na história, e um jovem vestido com trapos e com a cabeça curvada.

Lição BíBLica
Cantar “Estamos Quietinhos” (ver p. 106, CD faixa 11).
Vivenciando a História
Personagens: Pai, filho, fazendeiro (dono de porcos), servo. Todas as outras crianças podem ser incluídas como amigos.
Montagem do cenário: Um dos lados da sala será a casa do pai. Usar o outro lado da sala como “o país distante”.
Pedir que as crianças ouçam o que está sendo contado e façam os gestos. Permitir que um adulto lidere as crianças.
Jesus contou uma história acerca de um filho que não gostava dos regulamentos de seu pai e por isso resolveu abandonar o lar. Ele foi ao pai e pediu-lhe dinheiro. [O filho estende a mão ao pai.] O pai não queria que ele fosse embora, mas o filho resolvera ir. Assim o pai lhe deu dinheiro. [O pai dá dinheiro ao filho.] Então, o filho deixou o lar para viver como ele queria. [O pai parece triste enquanto abana a mão. O filho caminha para o outro lado da sala.]
A princípio o rapaz possuía muito dinheiro, e logo formou um grupo de novos amigos. Ele gastava dinheiro com festas para todos os seus amigos. [Esperar até que o rapaz encontre cada amigo, ria com eles, e finja comer e beber.] Mas pouco tempo depois, ele gastou todo o seu dinheiro.
Então, seus amigos não eram mais seus amigos. [Esperar até que o rapaz mostre as mãos e os bolsos vazios e todos os amigos se afastando dele.] Sem dinheiro e sem amigos, o rapaz não tinha lugar para ficar nem alimento para comer. [O rapaz caminha em volta, esfregando o estômago.]
Logo ele estava faminto; assim começou a procurar trabalho. Finalmente, ele foi a uma fazenda de criação de porcos. O fazendeiro lhe deu um trabalho: alimentar os porcos. [O fazendeiro abana a cabeça e aponta para os porcos que correm em volta, grunhindo.] Era um trabalho horrível! Os porcos eram imundos e cheiravam mal, e o alimento deles era pior ainda. O rapaz, porém, estava com tanta fome, que pensou em comer do alimento dos porcos! [O rapaz finge alimentar os porcos.] O rapaz começou a pensar em sua vida. Começou a perceber o que havia feito de errado.
Pensou em seu pai e em seu lar. Ninguém na casa do pai vivia do jeito que ele estava vivendo.
Mesmo os servos que eram pagos para trabalhar para o pai tinham abundância de alimento para comer. O filho pensou consigo mesmo: Eu não tenho sido um bom filho. Não mereço que meu pai me receba de volta. Mas talvez me deixe trabalhar para ele. Eu preciso voltar e pedir que meu pai me deixe ser um de seus servos.
Assim, o rapaz deixou os porcos imundos e seu alimento de cheiro ruim, e começou a longa viagem de volta para a casa do pai. [O rapaz caminha vagarosamente para o outro lado da sala.] Mas estando ele ainda longe da casa, o pai o viu e correu-lhe ao encontro. [O pai corre ao encontro do filho, abraça-o e o conduz para casa.] Ele estava tão feliz por ver o filho! O filho tentou dizer ao pai que não tinha sido um bom filho, e que ele não o considerasse mais como filho, mas o pai não quis nem ouvir. Ele abraçou e beijou o filho. Ordenou a seu servo que trouxesse as melhores roupas e sapatos para o filho. [Servo traz um roupão e sandálias. O pai coloca-os no filho.] Então disse ao servo para preparar o melhor alimento e também uma festa para celebrar a volta do filho ao lar. [Servo sai. O filho e o pai se abraçam enquanto a história termina.]