Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Síndrome

Lição 3 dos Adolescentes 16 de outubro de 2010

Texto Bíblico: Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:11-17;
Apocalipse 12:7-9.
Comentário: O Grande Conflito, capítulos 29 e 30.
Verso Bíblico: Apocalipse 12:7-9.

I. SINOPSE
Um dos grandes mistérios da história humana tem a ver com a compreensão da origem do mal. Comparado a outros temas bíblicos, há muito pouco revelado a respeito da origem do pecado e quais elementos nutriram essa doença no coração de Lúcifer, o anjo glorioso na sala do trono de Deus. As três passagens que contam a história da origem do pecado são encontradas em Apocalipse 12, Ezequiel 28 e Isaías 14. O mistério da origem do pecado é tão complexo até pelo fato de ser possível. A resposta é bem conhecida: “Porque Deus concedeu à Sua criação o poder de escolha.” Apesar de isso ser verdade, a presença do pecado abre a porta a tanto sofrimento e destruição que é difícil entender o valor eterno de tal liberdade. Deus, porém, não desejava governar o Universo de outra forma. Ellen White afirmou que a fim de o pecado ser erradicado, “devia permitir-se que o mal chegasse a amadurecer” (O Grande Conflito, p. 499). É esse assunto que descreve a visão geral da história da salvação e a mesma história é o ponto principal do propósito mais elevado do Universo: salvar os filhos de Deus e reivindicar Seu caráter diante de todos os seres criados, caídos e não caídos.
Em O Grande Conflito você descobrirá que o problema humano com o pecado vai muito além de Adão e Eva, atingindo toda criatura que espera para ver a maneira como Deus responderá às acusações feitas por Lúcifer. Em Gênesis 3, Satanás levou Adão e
Eva a desobedecerem a Deus e a seguirem seu mesmo objetivo. A essência da mentira de Lúcifer lançou dúvidas na forma de pensar
das pessoas e dos anjos em relação ao Criador. Por fim, aquilo que as pessoas pensam sobre Deus se tornará o pensamento mais importante de qualquer ser humano.

Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. A história da origem do pecado apresentada na lição desta semana fundamenta-se em várias passagens bíblicas.
As passagens encontradas em Isaías e Ezequiel são semelhantes, pois descrevem a obra interna do pecado e seu início em uma das
criaturas de Deus. Além de essas duas passagens bíblicas do Antigo Testamento refletirem o gênero e estilo poético da literatura hebraica, também descrevem Lúcifer como “o rei de Babilônia” ou “o rei de Tiro”. O livro Nisto Cremos (p. 142) afirma que a Bíblia utiliza “os reis de Tiro e de Babilônia como descrições
figurativas de Lúcifer”. Isso se torna claro quando o personagem principal dessas passagens é descrito como:
• Querubim guardião
• Residia na presença de Deus
• Perfeito, sábio e belo
• Estava presente no Éden
Além disso, tanto Isaías quanto Ezequiel descreveram a origem da queda de Lúcifer de forma semelhante:
“Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo.
Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.’” Isaías 14:13, 14.
“Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você [...] seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor.” Ezequiel 28:15, 17.
Essas passagens narram com muita clareza a história da obra do pecado em Lúcifer (que se tornou Satanás). Tal descrição não é encontrada em nenhuma outra parte da Bíblia. Vemos a atuação de Satanás, mas a obra terrível do mal que resultou na rebeldia de Lúcifer é mencionada em poucos lugares.
O contexto da terceira história está quase ao centro do livro de Apocalipse. Muitos estudiosos consideram o capítulo 12 como o ponto central ou tema central do último livro da Bíblia. Em outras palavras, o que aconteceu no Céu com Lúcifer, o pecado e a provisão de Deus em Cristo são essenciais àquilo que o revelador viu ao escrever o Apocalipse.
Os que alcançam a vitória o fazem pelo “sangue do Cordeiro” e “a palavra do testemunho” e porque “diante da morte, não amaram a
própria vida”. Essas três qualidades opõem-se diretamente à atitude e ao comportamento de Lúcifer/Satanás. Os “vencedores” são mencionados novamente ao final do capítulo e descritos como aqueles “que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17). Em O Grande Conflito, Ellen White declarou:
“Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres criados dependia de sua perfeita harmonia com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas serviço de amor – homenagem que brote de uma apreciação inteligente de Seu caráter. Ele não tem prazer em uma submissão forçada, e a todos confere vontade livre, para que possam prestar-Lhe serviço voluntário” (p. 493). Apesar de a história da queda humana (Gênesis 3) não estar incluída nessa história, é outra passagem que descreve a maneira astuta e egoísta utilizada por Satanás para enganar os filhos de Deus a seguirem o caminho de rebeldia que escolheu.

Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras:
O fato de o pecado ter surgido já é difícil de compreender, mas o fato de Deus ter permitido que o mal reinasse tem levado muitos a questionarem o caráter de Deus. Deus não nos condena por termos perguntas a fazer, mas, ao surgirem dúvidas a respeito do que Deus está fazendo para salvar a humanidade e reivindicar o Seu nome, devemos estudar o assunto com humildade e oração. Ao pressionarmos Deus para explicar-Se e não nos dispusermos a nos submeter a Ele, impedimos a atuação da fé em nossa vida e nos equivocamos quanto à nossa participação no plano da salvação. Lúcifer caiu porque escolheu o orgulho em vez de devoção – egoísmo em vez de adoração. O pecado entrou em nosso mundo através da desobediência de Adão e Eva e, por isso, temos a tendência natural de sermos egoístas sem nem mesmo percebermos. Quanto mais pensamos nisso, porém, mais compreendemos que há uma saída. A mensagem de Apocalipse: “Lançado fora o acusador” e nós o vencemos “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do [nosso] testemunho [...] diante da morte, não [amamos] a própria vida” (Apocalipse 12:10, 11). A história da queda de Lúcifer conta a história de um Deus que anseia que O sirvamos por amor e não por medo – razão pela qual não exterminou de imediato o anjo caído ou os pecadores. Ao se perguntar por que Deus está esperando tanto para acabar com o pecado, lembre-se do que Pedro disse antes de morrer: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir a Sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, Ele é paciente com vocês não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:8, 9).

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Intensificando o Aprendizado
As parábolas são demonstrações convincentes de um princípio ou ideal. Tratam-se de ferramentas de ensino extremamente valiosas, além de simples, claras e inesquecíveis. Na ocasião em que Jesus utilizou a parábola do semeador e dos vários tipos de solo em Mateus 13:1-23, atingiu todos os três objetivos desse método de ensino.
A simplicidade dessa parábola foi óbvia aos presentes, pois viviam num mundo agrícola e sabiam muito bem que o tipo de solo determina se a germinação da planta será bem-sucedida ou não. A lição transmitida também foi muita clara, pois não foram acrescentados detalhes complicados ao simples trabalho de semear e cultivar. Além disso, foi também inesquecível, pois o povo estava familiarizado com o trabalho agrícola. Apesar de os alunos serem capazes de aprender e lembrar-se das parábolas, instrua-os a pensarem como poderiam oferecer uma demonstração convincente de um princípio ou ideal à sua própria
maneira. Ao incentivar nossos alunos a se desenvolverem, intensificamos a experiência do aprendizado.

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