Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Guerra no Céu

Lição 5 dos Juvenis 30 de outubro de 2010

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Verso Para Memorizar
“Senhor, Senhor Deus compassivo e misericordioso [...], que mantém o Seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado.” Êxodo 34:6, 7.

Resumo da Lição
Esta lição conta o início do grande conflito entre Deus e Satanás. Revela a ambição de Lúcifer ao desejar ser igual a Deus, e as consequências da rebelião de Satanás, para si mesmo e para seus seguidores. A graça de Deus é revelada como uma resposta às falsas acusações que Lúcifer fez contra Deus, pois a graça revela que o caráter de Deus é o amor.
Esta lição fala sobre graça. A graça de Deus é demonstrada em Suas atitudes de amor por criaturas não merecedoras. Lúcifer não merecia o perdão, mas Deus lhe ofereceu exatamente isso. A família humana não merece o perdão divino, mas Ele o oferece. Deus demonstrou que as acusações de Satanás contra Ele são falsas.

Estudo da Lição
Introduzindo a História Bíblica
Mostrar ou distribuir gravuras que retratem a devastação de uma guerra. A guerra é algo que associamos ao mal. Não é algo que associemos ao Céu. Mas na lição de hoje vamos falar de um momento em que houve guerra no Céu. A guerra começou com a rebelião de um dos seres celestiais, que passou a dizer mentiras a respeito de Deus. Hoje vamos aprender que
A GRAÇA DE DEUS DESMASCARA AS MENTIRAS DE SATANAS.

Vivenciando a História
Com antecedência, combinar com uma ou duas pessoas que tenham o dom de contar histórias, para que contem ou leiam, com bastante expressividade a história da guerra no Céu. Se possível, usar efeitos sonoros como música dramática, som de espadas se chocando, tambores, som de canhões, etc. Os contadores de histórias deverão usar como base o relato encontrado nos livros História da Redenção, p. 13-19 (ver p. 90); ou Patriarcas e Profetas, p. 33-43, ou ainda os trechos encontrados na seção Enriquecimento Para o Professor.

Aplicação da Lição
Situações da Vida Real
Ler e debater as seguintes situações:
1. Você acabou de ganhar um prêmio de “excelente cidadão”. Seu melhor amigo está com inveja de você, mas não lhe diz isso abertamente. Ele o desafia a roubar algo da livraria da escola. Quando você se recusa, ele xinga você. Num momento em que você não está olhando, ele rouba uma calculadora e a coloca em sua mochila. Quando você está saindo o alarme dispara e os seguranças da loja param vocês dois. Na sua frente, seu amigo insiste que vocês dois são inocentes. Porém, mais tarde o chefe da segurança diz que seu amigo culpou você pelo roubo. Como você reage? Como lidar com esta situação lembrando da graça de Deus ao nos perdoar?
2. Você é o filho mais novo de uma família grande. Nunca conheceu seu pai. Ele saiu de casa antes de você nascer, mas mesmo assim sua mãe nunca disse nada ruim sobre ele. Sua família teve uma vida muito difícil por causa da ausência do pai, mas conseguiram sobreviver. Agora sua mãe está muito doente de tanto trabalhar para sustentar os filhos. A maioria de seus irmãos já não mora mais  em casa. Eles ajudam um pouco com os custos médicos e visitam vocês quando podem, mas têm suas próprias famílias para sustentar. O filho mais velho quer que sua
mãe vá viver com ele e sua família, mas sua mãe diz que deseja morrer em casa. Você cuida dela quando não está trabalhando. Você teve que parar de estudar. Quase sempre você está tão exausto que nem tem coragem de comer. Um dia um homem liga e diz ser seu pai. Ele diz que quer vê-lo e que vai chegar daqui a meia hora. Como você reage? Como pode lidar com esta situação lembrando-se da graça de Deus ao nos perdoar?

Partilhando a Lição
Espalhando a Graça de Deus
Distribuir o material aos alunos. Estes feijões representam a graça de Deus, oferecida a cada um de nós. Pedir que os alunos coloquem seus feijões nos copos descartáveis com algodão umedecido. Pedir que molhem o algodão todos os dias, até que o
feijão comece a brotar. Incentivá-los a mostrar o broto de feijão a alguém e explicar como a graça de Deus pode tornar algo seco e duro em uma nova vida em pleno crescimento.
Da mesma forma Ele pode eliminar o pecado e maldade que resultaram da rebelião de Satanás, e através de Seu perdão e graça trazer nova vida aos corações e vida de qualquer pessoa que O aceitar.
Quando você for tentado a duvidar que Deus o ama ou pode perdoá-lo, em que deve pensar?
(Repetir o Verso Para Memorizar.) Vamos repetir novamente a mensagem de hoje:

Ilustrações e Exercícios
A Queda de Lúcifer
“Lúcifer no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. [...] Lúcifer invejou a Cristo, e gradualmente pretendeu o comando que pertencia unicamente a Cristo.
“O grande Criador convocou os exércitos celestiais para, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. [...] O Pai então fez saber que, por Sua própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria presença (p. 13).
“Lúcifer estava invejoso e enciumado de Jesus Cristo. Todavia, quando todos os anjos se curvaram ante Jesus reconhecendo Sua supremacia e alta autoridade e direito de governar, ele curvou-se com eles, mas seu coração estava cheio de inveja e rancor [...]
“[Lúcifer] deixou a imediata presença do Pai, insatisfeito e cheio de inveja contra Jesus Cristo. [...] Contou [aos anjos] que, dali em diante, toda a doce liberdade que os anjos tinham gozado estava no fim (p. 14).
“Houve controvérsia entre os anjos. Lúcifer e seus simpatizantes lutavam por reformar o governo de Deus. [...] Rebelaram-se contra a autoridade do Filho.
“Os anjos que eram leais e sinceros procuraram reconciliar este poderoso rebelde à vontade de seu Criador. [...] Mostraram-lhe claramente que Cristo era o Filho de Deus, existindo com Ele antes que os anjos fossem criados, que sempre estivera à mão direita de Deus, e Sua suave, amorosa autoridade até o presente não tinha sido questionada; e que Ele não tinha dado ordens que não fossem uma alegria para a hoste celestial executar (p. 15).
“Lúcifer recusou ouvi-los. Então voltou-se dos anjos leais e sinceros, denunciando-os como escravos. Estes anjos, leais a Deus, ficaram pasmados ao verem que Lúcifer era bem-sucedido
em seu esforço para incitar a rebelião. Prometia-lhes um novo e melhor governo do que então tinham, no qual todos seriam livres. Grande número expressou seu propósito de aceitá-lo como líder e principal comandante (p. 16).
“Os anjos leais apressaram-se a relatar ao Filho de Deus o que acontecera entre os anjos. [...]
“Rebelar-se contra o governo de Deus foi o maior crime. Todo o Céu parecia estar em comoção. Os anjos foram dispostos em ordem por companhias, cada divisão com o mais categorizado anjo à sua frente (p. 17).
“Os anjos bons choraram ao ouvir as palavras de Satanás e sua exultante arrogância. Deus declarou que os rebeldes não mais podiam permanecer no Céu (p. 18).
“Então houve guerra no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe do Céu, e Seus anjos leais empenharam-se num conflito com o grande rebelde e com aqueles que se uniram a ele. O Filho de Deus e os anjos verdadeiros e leais prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. Todo o exército celestial reconheceu e adorou o Deus da justiça. Nenhuma mácula de rebelião foi deixada no Céu. Tudo voltara a ser paz e harmonia como antes. Os anjos do Céu lamentaram a sorte daqueles que tinham sido seus companheiros de felicidade e alegria. Sua perda era sentida no Céu” (p. 19).

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