Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Anjos e Demônios

Lição 4 dos Adolescentes 23 de outubro de 2010

Texto Bíblico: Marcos 5:1-19.
Comentário: O Grande Conflito, capítulos 30 e 31.
Verso Bíblico: Marcos 5:15.

I. SINOPSE
A guerra espiritual entre Cristo e Satanás não é um combate isolado entre dois poderes iguais no mundo celestial. Em primeiro lugar, Deus é supremo e todo-poderoso. Satanás já foi sentenciado e seu fim é inevitável. Em segundo, os seres angelicais, criados por Deus, estão ocupados executando as tarefas concernentes ao reino de Deus, e os anjos caídos, que se uniram a Lúcifer, também estão trabalhando desesperadamente para a ruína humana à medida que sua própria sentença se aproxima de seu cumprimento. Obviamente, a humanidade caída sente que algo está acontecendo além daquilo que os olhos podem ver. Os cristãos sabem através da Bíblia que Deus já declarou vitória sobre o pecado, mas que Satanás ainda está trabalhando para enganar e minar o plano da salvação procurando “devorar”, “roubar” e “matar” aqueles que escolhem reivindicar seu lugar como herdeiros do reino de Deus. A batalha pela conquista do coração do homem é claramente descrita na história do endemoninhado, possuído por milhares de demônios e entregue ao domínio de Satanás. Em Marcos e Mateus 8, o resultado da atuação de Satanás é revelado na condição desesperadora de um homem que, compelido por uma fé provavelmente do tamanho de um grão de mostarda, mas tomado por uma legião de demônios, corre para Jesus em busca de auxílio. Essa história apresenta um vislumbre da realidade dos anjos maus e a vitória final da poderosa mão de Cristo e Sua graça. Além disso, essa história também revela a maneira como o poder de Deus nos acompanha ao testificarmos de Seus grandes atos de salvação e de Sua misericórdia. Na verdade, aquele jovem perdido e menosprezado tornou-se, quem sabe, o primeiro missionário cristão enviado a Decápolis, região que englobava dez
cidades que não conheciam a verdade. O que parece inevitável é a pergunta que vem à tona ao longo desse estudo: De que maneira o poder de Deus sobre o mal se revela através de Seu povo nos dias em que vivemos?

Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos.
Explique em suas próprias palavras.
A história do homem possuído de espírito imundo abre a oportunidade para uma discussão importante para a igreja hoje, especialmente para os jovens, sobre a natureza dos anjos e demônios e sua atuação em benefício dos reinos que defendem (Marcos 1 e Lucas 8).
No Novo Testamento são utilizadas duas palavras para fazer referência à possessão demoníaca.
A palavra grega “daimonizomai”, geralmente traduzida por “ser possuído por um demônio”, é usada para descrever os efeitos da atuação dos agentes de Satanás sobre os seres humanos. De que maneira ocorre a possessão e até que ponto a pessoa está “possuída” ou completamente “controlada” são questões muito discutidas. Ao referir-se ao indivíduo possuído, essa palavra é traduzida por “endemoninhado”. Essa palavra foi utilizada treze vezes nos Evangelhos. Um assunto muito importante de ser ressaltado nesta lição é a forma como Satanás escraviza e controla os indivíduos sob seu poder em contraste com a atuação dos anjos de Deus encarregados de apresentar-nos a verdade, proteger-nos, encorajarnos e orientar-nos.
Essa história ocorreu logo após Jesus ter miraculosamente alimentado milhares de pessoas e ter buscado ref úgio da multidão
viajando de barco até a região dos gerasenos.
Essa região era habitada por pessoas de língua grega que, por não serem judias, não seguiam a fé judaica. Uma evidência disso é a presença de uma manada de porcos na região, algo considerado totalmente impuro pelos judeus. Além disso, os gerasenos rogaram que Jesus fosse embora ao demonstrar tamanha demonstração de poder espiritual. Apesar de a história e a lição desta semana abordarem a libertação de um homem possuído por espírito imundo, é importante notar que, depois de sua libertação, o homem foi enviado a Decápolis (dez cidades) para contar ao povo o que Cristo fez em sua vida. É possível que Jesus
tenha dado àquele homem essa missão a fim de que desenvolvesse a plena certeza de que fora restaurado e de que os demônios não voltariam a controlá-lo, mas também para preparar
uma testemunha para a ocasião em que Ele retornasse à região, conforme se encontra registrado nos três Evangelhos sinóticos:
Em Marcos 5:20-21, lemos: “Então, aquele homem se foi e começou a anunciar em Decápolis o quanto Jesus tinha feito por ele. Todos ficavam admirados. Tendo Jesus voltado de barco para a outra margem, uma grande multidão se reuniu ao seu redor, enquanto ele estava à beira do mar.” Alguns capítulos depois, observamos o impacto do testemunho do homem liberto da possessão demoníaca:
“A seguir Jesus saiu dos arredores de Tiro e atravessou Sidom, até o mar da Galileia e a região de Decápolis” (Marcos 7:31; ver também Lucas 8:26-40; Mateus 4:25).
A princípio, as pessoas ficaram apreensivas ao testemunharem a manifestação de poder espiritual de Jesus sobre as forças do mal. Mas, depois de o homem liberto do poder dos anjos maus contar sua história para os habitantes de Decápolis, eles receberam Jesus
alegremente e o evangelho triunfou contra o reino de Satanás.

Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras:
Um amigo certa vez me disse que “80% do veneno das serpentes são constituídos de proteína”. Apesar de todos nós termos a necessidade diária de uma fonte de proteína, não quer dizer que o veneno das serpentes seja uma fonte apropriada, pois os 20% restantes serão fatais. Ninguém em sã consciência ingeriria veneno de serpente para obter uma dieta balanceada de proteína. No entanto, muitos têm se tornado base de apoio para o inimigo de Deus ao pensar que o mundo invisível não é tão perigoso ou que são espertos o bastante para vencer Satanás. O inimigo trabalha arduamente para iludir, enganar e seduzir as pessoas a fim de escravizá-las. Deus, por outro lado, trabalha incansavelmente para convidar, convencer e conquistar Seus filhos através de Seu sacrifício e amor infinito. Deus prometeu enviar Seus anjos para ajudar-nos em nossa jornada espiritual.
Em Hebreus 1:14 lemos que os anjos são “espíritos ministradores” enviados para servir aqueles que pertencem a Deus. Em Salmo 34:7, Davi declarou que o anjo do Senhor “acampa-se ao redor” daqueles que creem em Deus. Novamente, o salmista afirmou em Salmo 91:10 e 11 que Deus aos Seus anjos “dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos”.
Ao longo da Bíblia encontramos inúmeros exemplos de como os anjos ajudaram os fiéis em meio às dificuldades e provações. Em Atos 5:5-11, Pedro foi libertado da prisão por um anjo. Em 1 Reis 19:5-8, um anjo foi enviado para alimentar Elias no deserto. Em 2
Reis 6:8-17, os olhos do servo de Eliseu foram abertos a fim de contemplar o poderoso exército de anjos enviados para protegê-los. Os anjos também ministraram a Cristo depois de ter sido tentado por Satanás (Marcos 1:9).
Eles também estão aqui para ajudar você. Saiba e creia nessa verdade.

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Processadores Internos e Externos
Nem todo mundo que participa ativamente das discussões em classe preocupa-se em refletir antes sobre o assunto, como também nem todo mundo que permanece em silêncio está alienado ou mentalmente distante do que está ocorrendo. Alguns alunos são verdadeiros “processadores internos”. Refletem sobre os temas abordados, as perguntas feitas e as respostas apresentadas sem proferir uma única palavra. Geralmente, quando resolvem falar, fazem comentários profundos e muito significativos. Muitas vezes, não falam porque além de naturalmente serem “processadores internos”, os “processadores externos” inconscientemente não lhes concedem chance e espaço. Os “processadores externos” são aqueles que não conseguem refletir e pensar sem parar de mexer os lábios. Expressam-se verbalmente com extrema facilidade e tendem a fazer comentários desconexos e até mesmo contraditórios durante o processo de raciocínio. Lutam com as palavras e na maioria das vezes atingem o objetivo, mas dominam o tempo e o espaço da discussão. Ambas as características estão presentes em classe e precisamos aprender a lidar com elas. Os “processadores externos” tendem a apreciar o fato de confirmarmos os comentários que fazem resumindo-os e parafraseando suas palavras. Os “processadores internos” geralmente esperam para falar, preferem tomar mais tempo para refletir. Enquanto isso, muitas vezes, alguém interrompe ou até mesmo muda o tópico de discussão. Ao promover discussões em classe, lembre-se de que ambas as características, em graus variados, estão presentes em classe, pensando e aprendendo, mesmo que alguns não se expressem verbalmente.

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