Aqui tem uma programação de natal "completa" e simplesmente liiiinda. O envolvimento de crianças e da igreja em cenas, jogral, presépio, poesia... São 9 cenas…
Narrador(a) _________________________________
Arauto 1 ____________________________
Arauto 2 ____________________________
Jovem paráfrase 1 ____________________________
Jovem paráfrase 2 _____________________________
NATAL _____________________________
FÉ _____________________________
ESPERANÇA _________________________________
AMOR ____________________________________
ACRÓSTICO 1 ________________________________
ACRÓSTICO 2 ________________________________
ACRÓSTICO 3 _______________________________
ACRÓSTICO 4 ________________________________
ACRÓSTICO 5 ________________________________
Anjo ________________________________________
José _______________________________________
José ____________________________
Maria ______________________
Pastor 1 __________________________________
Pastor 2 __________________________________
Pastor 3 __________________________________
Pastor 4 ___________________________________
Criança bíblia _________________________________
Criança cruz ___________________________________
NOTA: O mesmo ator poderá fazer 2 personagens
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1 PARÁFRASE DE NATAL
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2 Natal - Fé - Esperança -Amor
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3 ACRÓSTICO DE NATAL
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4 ANUNCIAÇÃO
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5 ALISTAMENTO
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6 PASTORES NO CAMPO
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7 PRESÉPIO
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8 REIS MAGOS
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9 A BÍBLIA E A CRUZ
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Fé - Esperança – Amor
Saudação -
Fonte:http://www.uirapuru.go.gov.br
Hino: Num berço de palhas
PARÁFRASE DE NATAL - 1
Abre As cortinas
Aparece um menino com uma grande estrela na mão e para a um canto do palco e fala: uma estrela - fruto de amor.
Logo após aparecem, dos cantos 2 meninos vestidos de arautos e param um em cada canto do palco. Após eles, entra o jovem (ou 2 jovens) que dirão A PARÁFRASE DE NATAL.(não precisa ser decorada – pode ser lida por uma pessoa que tenha voz firme e saiba falar bem!)
1) Ainda que eu repetisse a história do Natal e cantasse os seus lindos hinos, e não tivesse amor, seria como metal que soa ou como o sino que retine...
2) Ainda que eu recebesse numerosos presentes de Natal e conhecesse o seu valor comercial; e ainda que eu celebrasse a festividade do Natal em meio a dias incertos e tenebrosos, e não tivesse amor, de nada serviria...
1) E, ainda que distribuísse presentes de Natal aos pobres e entregasse o meu corpo às intempéries do tempo para ministrar aos necessitados, e não tivesse amor, de nada aproveitaria...
2) Especialmente no Natal, o festival de amor, o amor é paciente e benigno; o amor não é invejosos, o amor não trata com leviandade, o amor não se ensoberbece...
1) Embora o Natal traga consigo as sua tentações, o amor não trata com indecência; não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com o amor de Deus manifesto em Jesus Cristo, o Senhor...
2) Este maravilhosos amor de Deus, derramado sobre o mundo, através do infante de Belém, faz com que possamos tudo sofrer, tudo crer, tudo esperar, tudo suportar...
1) amor jamais acaba: ainda que haja pinheirinhos de Natal, estes expirarão; ainda que haja enfeites multicores, estes perecerão; ainda que haja gritos alegres de crianças, estes cessarão...
2) Porque estas coisas são apenas a manifestação terrena da alegria do Natal, mas quando o Natal perfeito vier, então, o que é em parte será aniquilado...
1) Quando eu era criança, falava a respeito do Natal como criança, compreendia o Natal como criança, pensava a respeito do Natal como criança; - mas quando me tornei grande, despojei-me das minhas ideias egoístas sobre o Natal...
2) Porque agora vemos apenas de relance a beleza do Natal, mas então veremos em toda a sua glória. Agora eu conheço em parte o significado desse dia, mas, então conhecerei o Natal assim como eu mesmo sou conhecido...
1) Possa este maravilhoso espírito de amor, o verdadeiro espírito de Natal, encher o nosso coração, neste tempo em que Cristo nasceu.
Fecham-se as Cortinas
Hino:
Natal - Fé - Esperança –Amor 2
Abrem-se as Cortinas, falam os dois arautos de dentro do palco
1º ARAUTO – Despertai, despertai! O Natal chegou! Que cada coração se regozije!
2º ARAUTO – Ouvi! Ouvi! O Natal chegou! Alegrem-se as nações!
(No centro do palco, coloca-se uma cadeira baixa, ou uma caixa coberta com tapete em forma de TRONO, onde subirá e se sentará a menina que falará do amor.)
“natal”, “fé”, “esperança” e “amor” deverão ser meninas que saibam falar bem
(Voltam os dois arautos e trazem a menina toda trajada de branco, com uma faixa no peito com a palavra “NATAL”. Oferecem a ela o trono, mas ela recusa fazendo um “NÃO” com a cabeça. Arautos ficam parados do lado do palco)
Ø NATAL – Novamente os povos se regozijam pelo transcorrer de mais um Natal. Quase dois mil anos se passaram desde que a manjedoura de Belém foi transformada em berço. Gerações e gerações têm passado, deixando um rastro de lágrimas e um caminho de esperanças. Mesmo assim, a glória e o gozo do Natal tem permanecido inalteráveis. Vamos trazer nesta noite três convidados que são a verdadeira essência do Natal. – E vamos convidá-los para que habitem sempre em nossos corações, e depois, levemo-los aos corações daqueles que ainda não o conhecem. Esta é a maior bênção do Natal, o mais grandioso trabalho que se pode fazer para o Rei dos Reis, o redentor da humanidade.
“natal” volta-se para os arautos
Ø NATAL – Apressai-vos, arautos meus, e fazei entrar o primeiro convidado.
(“ARAUTOS” trazem a menina trajada de vermelho, com a faixa “FÉ”. Então “NATAL” lhe oferece o lugar de honra no trono mas ela recusa. "FÉ" para-se na ponta do palco)
Ø NATAL – “Ora a fé é a firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza das coisas que não se veem.
Ø FÉ – Havia fé no mundo quando Jesus nasceu. Muito antes daquela grandiosa estrela brilhar sobre a pequenina Belém; mesmo quando os pastores ainda não vigiavam os seus rebanhos durante a noite nos campos, os profetas antigos, cheios de fé, já anunciavam que Jesus iria vir. É o profeta Isaías que disse no Antigo Testamento: portanto o Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e terá um Filho, e chamará o seu nome “EMANUEL”. A profecia se cumpriu e tornou possível e mais fácil ao homem acreditar na verdade ela contém, crendo firmemente no poder de Deus. A salvação desceu ao berço da manjedoura de Belém. A vida eterna se achava envolta nas vestimentas do Filho de Maria.
Ø NATAL – Arautos, fazei entrar o segundo convidado.
(“ARAUTOS” trazem a menina trajada de verde, com a faixa "ESPERANÇA". Então “NATAL” lhe oferece o lugar de honra no trono mas ela também recusa. E para-se ao lado de "FÉ" )
Ø NATAL – E a esperança não confunde, porque o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”
Ø ESPERANÇA – Havia esperança no mundo, quando Jesus Cristo nasceu. A estrela de Belém, no entanto iluminou uma nova esperança, para uma nova vida de honra, liberdade. Os casados, aflitos, e sobrecarregados, encontraram esperança na manjedoura de Belém. A esperança é uma valiosa amiga, possuidora de grande poder, porém sua maior característica é purificar as mentes. O apóstolo João diz: E qualquer que em Jesus tem esperança, purifica-se e a si mesmo, como também Ele é puro. Esta é a grande esperança que purifica a mente, o caráter. Porque em esperança somos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança, porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperarmos o que não vemos, esperamos com paciência.
Ø NATAL – o lugar de honra continua vazio. "FÉ" e "ESPERANÇA" acham que não devam ocupar este lugar. Saí, arautos meus, e trazei o nosso próximo convidado de honra.
enquanto os arautos saem, falam "NATAL" "FÉ" e "ESPERANÇA" juntos:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Ø NATAL – agora permanecem estes três: a "FÉ", a "ESPERANÇA" e o AMOR. Mas o maior deste é o amor. Sem imenso imensurável amor de Deus, não haveria Natal.
entra o "amor" e sobe ao trono: menina trajada de branco, com a faixa "amor"
Ø AMOR – eu sou o amor. Havia amor no mundo quando Jesus nasceu. Mas foi na pobre manjedoura de Belém, tendo por berço uma caminha de feno, que o amor se concretizou e veio habitar entre o povo. Foi o amor que abriu os portões do céu, e fez baixar o Cristo em forma de homem. Foi ainda o amor que o guiou até Belém, trazendo-o ao mundo. E este seu amor espalha os seus raios benignos sobre toda a terra até hoje. Que infinito amor! Fazendo Deus baixar até a terra, a fim de o homem subir até o pai celestial no céu, não como condenado, mas salvo e redimido, transformado em filho querido. Amor! Amor! O Sempre Eterno amor de Deus! Amor essência de Deus o próprio Deus enviado aos homens na pessoa de Jesus menino, o Redentor que sendo Deus é o amor.
"fé", "esperança", "amor" e "natal" ficam parados no palco de frente para a plateia
Ø FÉ – o Natal nos trouxe amor! Foi Jesus quem nos trouxe o amor. É Ele o presente do amor de Deus. Sua vida foi um hino de amor. Sua morte tornou-se a expressão suprema do seu amor ao mundo perdido. Foi Jesus quem colocou no coração de seus seguidores o amor que serve, que renuncia, que Deus’, que intercede e que se submete e torna todas as coisas possíveis.
Ø ESPERANÇA – o Natal nos trouxe esperança. Alguém chamou o Natal de “o aniversário da esperança”. Desde quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, que a promessa da vinda do Messias se tornou um raio de esperança. Ele era o Rei que se assentaria no trono e governaria o mundo com justiça para todo o sempre.
Ø NATAL – o Natal nos trouxe fé. Entre os quase 5 bilhões de pessoas que povoam o mundo, há milhares de milhares ainda no vale da sombra da morte. Vamos falar a eles sobre a vida eterna, da vida abundante que Jesus nos veio dar. Jesus mesmo diz: eu vim pra que tenham vida e vida em abundância.
Ø AMOR – eis o verdadeiro Natal, e com ele, nova oportunidade de reconsagração de vida, prontidão em fazer Cristo conhecido. Mas como conseguir isso? Perguntaram muitos – Como? Anunciando o Evangelho! Se não podemos ir, oramos! Sustentemos os que vão e os que mandamos com as nossas ofertas e as nossas orações e cantaremos com alegria. Fecham-se as Cortinas
Hino:
ACRÓSTICO DE NATAL - 3
Abrem-se as Cortinas
(5 crianças, cada uma com sua letra na mão)
Natal, natal, voz divina, de poesia peregrina, de humildade que fascina as chamas da eterna. É que esse dia faustoso deu à vida um som garboso, tornou o mundo ditoso dando-lhe o Dom de Jesus.
A estrela branca, fulgente, que das brumas do Oriente espancara a treva ingente, norteando reis aos céus. Anunciava outro sol, da santidade o crisol, da eternidade o arrebol, Jesus o Filho de Deus.
Tal nova, do céu descida, à humanidade perdida trouxe esperança, e vida, derramou no mundo, a lux. A luz divina do amor, do céu radiante fulgor, que de Belém ao Tabor, aureolava a Jesus.
A voz sublime dos anjos, na alegria dos arcanjos, ao som das harpas e dos banjos, nas altitudes dos céus, trouxe, à humanidade inteira, a notícia alvissareira e a lição de paz inteira, a adoração verdadeira, dos homens para o seu Deus.
Lá na Judeia famosa, na aldeia mais mimosa, nossa aldeia de Belém, na noite da humanidade,
Jesus, em graça e verdade, no seu berço de humildade se nos deu – o Sumo Bem
(Depois destas apresentações e do hino, apagam-se as luzes; só ficam acesas as do palco e do pinheiro).
(Alguém com voz firme, fará o papel de NARRADOR. Não precisará decorar o papel. Poderá ler. Se não houver lâmpada por perto, coloca-se velas para que ele possa enxergar).
ANUNCIAÇÃO - 4
NARRADOR – Até agora ouvimos o que o natal nos trouxe. Vamos, através dos olhos de nossa fé, transportar-nos para a cidade de Nazaré e ver como ali aconteceu o primeiro Natal. Nazaré era uma cidade pequena da Galileia. Nela morava um carpinteiro chamado José e sua mulher chamada Maria. José era descendente do grande rei Davi. Havia também nessa cidade um rei muito orgulhoso, chamado Herodes. Há muito tempo, porém, este povo esperava o Messias, prometido pelos profetas nas Escrituras Sagradas. Acreditavam que Ele os livraria do jugo romano. Certo dia, enquanto em um humilde quarto Maria orava, aconteceu o grande milagre.
(Enquanto o Narrador fala apaga-se as luzes principais da igreja, e Maria entra, devagarinho, pela igreja e se ajoelha no centro do palco e ora. – Pode apagar-se mais luzes na igreja – só ficam acesas as velas do pinheirinho – há um profundo silêncio; - surge, de repente, detrás das cortinas o anjo e fala):
ANJO – Alegra-te muito, Maria! O senhor é contigo.
MARIA – (assustada): Quem é o senhor?
ANJO – Não temas Maria. Deus me mandou falar contigo. Ele te escolheu para uma missão muito importante. Não vai demorar muito, e tu terás um filho. O seu nome deverá ser Jesus. Quando ele crescer, será Rei para sempre. Ele virá para salvar os homens. Ele será chamado filho do altíssimo Deus, pois Deus mesmo é o seu Pai.
MARIA – (depois de pensar um pouco) Se é assim que Deus quer, assim será. Farei o que tu dizes. O menino se chamará Jesus.
o anjo sai. maria fica pensativa. levanta, devagarinho, põe as mãos em posição de oração e fala, virada para a congregação
MARIA – A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus meu salvador, porque Deus se lembrou de sua pobre serva. Deus me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. O Senhor teve pena dos fracos e dos pobres. Cumpriu sua promessa de enviar o salvador. Bendito seja o senhor, nosso Deus.
Fecham-se as Cortinas
ALISTAMENTO - 5
ARAUTO – (Na frente das cortinas) Atenção! Atenção todos!!! Por ordem de nosso grande imperador César Augusto, Senhor de todas as terras, O governador de nossa região, Quirino, Convoca toda população de nosso país para o recenseamento geral. Todos os homens deverão partir com suas famílias para a terra onde nasceram, para alistar-se. Quem não fizer isso, será castigado (sai o arauto)!
enquanto o arauto sai, maria e José estão conversando, sobre o decreto do governador
Abrem-se as Cortinas
JOSÉ - Ouviste Maria!? Mas que é isto? – logo agora!
MARIA - Meu bom José: O que foi que aconteceu? O que mesmo o arauto falou?
JOSÉ -Logo agora, Maria, que você está esperando o neném, temos que ir a Belém, para nos alistar. Ouviste o Imperador decretou o recenseamento!
MARIA - José, lembras-te do anjo que esteve aqui? – o mensageiro de Deus – o que me disse que o meu filho vai ser filho de Deus? – José, eu acho que não vou poder ir mais até Belém – é tão longe! (Maria olha para José) Achas que temos de ir mesmo?
JOSÉ - Maria, eu lembro tudo o que o anjo disse... Mas o que vamos fazer, Maria? O arauto disse que quem não for para a sua cidade, será castigado.
MARIA - Bem José, (Depois de pensar um pouco) Vamos então. Deus nos ajudará. Talvez ele mesmo queira que seu filho nasça em Belém...
JOSÉ - (contente) Agora me lembro! O profeta Miqueias uma vez falou: “E tu Belém, que és muito pequena entre as cidades de Jerusalém, de ti sairás aquele que será rei de Israel”. Essa é a vontade de Deus. – vamos então Maria.
Fecham-se as Cortinas
Hino:
PASTORES NO CAMPO - 6
entram 3 pastores e sentam no chão, na frente das cortinas fechadas
NARRADOR - E, assim, José e Maria foram a Belém e ali cumpriu-se a profecia. Os primeiros a saberem da grande nova foram humildes pastores. Eram muito pobres e mal arrumados; não tinham nem lugar para morar. Viviam no campo, cuidando dos rebanhos. E dormiam lá durante a noite.
1o Pastor – Que noite tão calma, tão diferente das outras...
2o Pastor – Pois é. Tudo tão calmo, tão bem, que eu acho que até vamos poder dormir. Nenhuma fera virá atacar as nossas ovelhas.
3º Pastor – Mesmo assim é bom ficar vigiando. Eu tenho a impressão de que alguma coisa vai acontecer esta noite!
4º Pastor – (Levanta) Que noite calma, que noite santa. Nem um som sequer ao sossego espanta. No céu (aponta) se vê brilharem estrelas, Com um brilho que poucas vezes vemos nelas. É tarde já e ainda estou acordado, embora do trabalho esteja cansado. – Será que algo a noite nos traz? (Juntas as mãos e se ajoelha) Ó Deus, dá-nos a tua paz!
anjo aparece e começa a cantar baixinho: “eu venho desde os altos céus”. só a melodia.
1º Pastor – Que lindos sons dos céus ecoam! Parecem anjos que um hino entoam.
2º Pastor – Parece-me, ao te ouvir falar assim, que deveria aparecer um anjo para anunciar a vinda à terra do Salvador!
entra o anjo. pastores se assustam.
Anjo – Não temais! Eis aqui vos trago novas de grande alegria que será para todo o povo. É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo o Senhor. E isto vos será por sinal: Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitado numa manjedoura.
3º Pastor – (Ergue, lentamente, a cabeça) Ó anjo maravilhoso e sem par: Quem te mandou nô-lo anunciar?
Anjo – (canta) Eu venho desde os altos céus excelsa nova proclamar. Mensagem linda de meu Deus irei a todos anunciar. Jesus menino vos nasceu de humilde virgem de Belém; é Unigênito de Deus. Eis vosso gozo e Sumo Bem. Tomai, pois, isto por sinal: Em vil presépio de Belém vereis, em mísero panal, a quem a terra e o céu sustém.
pastores levantam, devagarinho, enquanto o anjo canta
4º Pastor – Da boca de anjos nos soa Nova tão venturosa e boa: O Salvador ao mundo desceu.
1º Pastor – Uma virgem foi quem a luz deu?
Anjo – Deus sabe que ansiais, hoje vos dá porque clamais (volta-se e faz de conta que há outros anjinhos atrás dele) Por isso, louvai e daí graças a Deus, Ó coros, e entoai hinos dos céus!
Anjo – (fala bem forte): “Glória a Deus nas maiores alturas E paz na terra entre os homens a quem ele quer bem.”
Anjo – (fala, depois de olhar a congregação e faz de conta que viu anjos): Vejam anjos proclamando paz na terra e a Deus louvor. São seus hinos ecoando nas montanhas em redor. Vão alegres, ó pastores, ver o Infante celestial. E acrescentem seus louvores ao louvor angelical. Berço rude lhe foi dado, mas do céu Lhe vem louvor. Ele é o Salvador amado, bem merece o nosso amor. Povos, tribos, celebrai-O. Glória a Deus também dizei. Bem humildes adorai-O, Ele é Cristo, o grande Rei. É Jesus Cristo, é nosso Senhor, no qual o Pai revelou seu amor. Oh! Vede em Belém Jesus, vosso Bem, e a sua bondade vossa alma entregai.
Anjo – (canta): Jesus, o Cristo, Deus, Senhor, de todo o mal vos livrará. Quer ser o vosso Salvador, e vosso crime expiará. (Sai o anjo pela igreja cantando. Se tiver mais anjos, também sair.)
1º Pastor – O anjo falou “na cidade de Davi”. Isto é Belém.
2º Pastor – E é perto aqui!
3º Pastor – É verdade, o coro dos anjos cantou assim!... Foi tão lindo, gostaria de os ouvir sem fim!
4º Pastor – Mas, se lá formos, não sei o que levar?! A criança dorme sobre feno e palha. Hei de levar o que a agasalha. (Mostra o cobertor que vai levar.)
1º Pastor – E eu este pão lhe vou ofertar. E que nunca fome precise passar.
2º Pastor – Eu lhe vou levar um cordeirinho que guardei para a festa, é bem novinho.
3º Pastor – Vamos, então, logo para lá!...
4º Pastor – Sim, vamos! Vamos logo!
PRESÉPIO – 7
Abrem-se as Cortinas
(presépio montado)
Maria – José, meu bom José: Por que estás tão triste? Vejo-o nos teus olhos.
José – Lá fora o vento é tão frio, tenho pena da pobre criança que é tão pequena. Tanto em Belém como aqui tenho procurado o melhor albergue que tivesse achado.
Maria – E a quantos o pediste, disseram não! Apenas encontramos estrebaria com palha no chão. Dei graças, pois quando minha hora chegou, que tivemos aquele teto que nos abrigou.
José – A estrebaria, com jumento e boi, o nosso único refúgio. Oh! se um berço tivesse pelo menos ( vê ali tem uma manjedoura. Coloca-a no centro, na frente do palco).
Maria – Mas aqui, a criança na manjedoura botemos. Vês os olhinhos já está abrindo, e logo começa a sorrir. De verdade, nunca vi olhinhos tais. José, não é uma criança como as demais!...
José – (sorrindo): Não há mãe que não pensa assim, por mais pobre que nasça a sua criança.
Maria – José, meu bem, acredita no que te digo. Entre muitas fui escolhida. Uma criança santa dei a vida. Milagres se farão para veres. Vê (mostrando para a criança), está as mãozinhas a juntar, como se amém quisesse dizer.
José – Em nome de Deus, nada precisas temer.
Maria – Graças dou! Que felicidade a nossa! Então me ajuda a criança ninar, para que novamente no sono vá pegar. José, também estou cansada, gostaria de dormir um pouco.
maria encosta-se em José e adormece. enquanto isso, entram os pastores. o anjo rodeia o presépio e canta bem baixinho
Maria – (acorda): José, sonhei que muitos anjos vi.
José – Então não vês que um ainda está aqui?
Maria – José, meu querido José: com esta criança, o que é?!
1º Pastor – (adianta-se e chama os outros): Vinde, irmãos, e não demoreis! Grandes e pequenos, vinde entrai. Podeis confiar, pois aqui olhai! (Mostra para Jesus.)
2º Pastor – Aqui o doce menino está deitado, assim como o anjo nos tem anunciado.
3º Pastor – Embora nascido em estrebaria, a criança causa tamanha alegria.
4º Pastor – Sorri tão suave e bondoso, ó Menino, tão amoroso (mostra para Jesus) Ajoelhai-vos todos diante dos três, daí graças pelo que Deus nos fez.
Todos os pastores ajoelham. Maria está sentada e José fica de pé
Hino:
Sentam-se os 4 pastores no chão, ao lado esquerdo do presépio.
Narrador – Existirá uma maneira diferente de se dizer “FELIZ NATAL?” Durante os ensaios e hoje me fiz esta observação. E, em cada vez, concluí, reverentemente, que não. “Graças a Deus, não há”. O espírito da festa do Natal permanece tão simples e puro quanto o coração de uma criança. Não necessita de artifícios, Nem qualquer esforço para que o compreendamos. Nenhum agente de propaganda poderá dar fascinação nova à sua antiga magia. É simples como o sol, o vento, a chuva; como as estrelas que brilham na Galileia, numa noite sagrada, e que agora, num mundo mais velho,- e talvez mais sábio!- brilham com a mesma intensidade. Não, não há nenhum novo modo de se dizer “FELIZ NATAL’. Nem nós desejaríamos que houvesse. A árvore que você enfeita hoje é igual às da sua espécie, que tem vivido nos montes desde que o mundo era jovem... O olhar radiante de nossas crianças no natal `e o mesmo que esteve nos olhos de todas as criancinhas, desde que se instituiu essa festa da cristandade. Atrás de sua alegria e de seus presentes, esconde-se um espírito imemorial de “boa vontade entre os homens”. O natal será sempre natal! Neste mundo tumultuado e cheio de transformações , rendamos graças a Deus pela sua preciosa permanência entre nós: FELIZ NATAL.
Hino:
REIS MAGOS – 8
Versos de crianças
cortinas permanecem abertas
Narrador(a):
Deus, conduziu muito bem a história do nascimento de seu filho, pois Ele deu aos reis magos sabedoria para conhecerem a estrela que apareceria para anunciar que Deus se tornara homem. Os reis magos eram corajosos e percorreram um longo caminho, guiados pela estrela até o menino Rei.
os reis magos chegam ao presépio, junto de José e maria
REI MAGO 1:
Olá! Permitam que nos apresentemos. Nós somos reis! E olha, andamos muito, viemos de muito longe para conhecer o menino, o Filho de Deus e também queremos adorá-lo.
JOSÉ:
Por favor, meus amigos, Entrem! Vocês querem conhecer o menino? Por favor, podem olhá-lo.
MARIA:
(Pegando o bebê no colo) Olhem para Ele. Não é lindo o Filho de Deus? Ele é o nosso Salvador. Vocês querem adorar a Ele? Pois então podem chegar perto para adorá-lo.
(Os magos ajoelham-se).
REI MAGO 1:
Querido Salvador e verdadeiro Rei. Por favor, aceita este humilde presente que trago a ti. Por que tu és de fato o verdadeiro Rei. (se abaixa, em forma de ajoelhar-se e coloca o presente aos pés de Maria)
REI MAGO 2:
Tu és tão pequenino nesta manjedoura, mas ao mesmo tempo Tu és o Deus Forte, o Deus Poderoso! É o verdadeiro Senhor Jesus. És o Conselheiro de todos os homens, E de hoje em diante, eu quero servir somente a ti e somente a ti adorar. (se abaixa, em forma de ajoelhar-se e coloca o presente aos pés de Maria)
REI MAGO 3:
Ó Senhor. Tu és o Pai da Eternidade, por que não tiveste começo e não terás fim. Tu és Eterno. Tu és o Príncipe da Paz, descendente do rei Davi, governante justo e amoroso. Eu quero que de hoje em diante, tu sejas meu Rei e Senhor! Por isso eu te louvo para sempre. (se abaixa, em forma de ajoelhar-se e coloca o presente aos pés de Maria)
Maria coloca o menino no coxo e senta-se ao lado de José, que permanece em pé. Os reis sentam-se ao lado esquerdo da manjedoura.
sentam-se os 3 Reis Magos no chão, ao lado direito do presépio
NARRADOR: o Natal é diferente do primeiro Natal, pois não temos o menino Jesus visível em nosso meio, em nossa manjedoura; nem aquela estrela especial, colocada por Deus no céu, para guiar os pastores e magos ao pequeno grande Rei. A humanidade hoje, porem encontra seu Natal, o verdadeiro Natal, na obra mais completa deixada por Deus, é fruto do seu inesgotável AMOR.
A BÍBLIA E A CRUZ – 9
A 1ª criança traz na mão uma bíblia
Natal! Natal de hoje, Natal tão diferente do primeiro Natal! Natal sem Cristo e sem a estrela que brilhou, excelsa no oriente na noite sem igual....Aquele astro na Bíblia, ainda hoje brilha aos homens, ternamente, a indicar o Cristo de Belém, ditosa trilha. A Bíblia- berço onde Jesus está – é luz do céu, e testemunho da que Deus, o Pai, o mundo quer salvar.
A 2a criança traz uma cruz
É Natal! Natal bem diferente Quando, no coração do crente Poder nascer Jesus. Nascer para dar vida A alma então remida Pelo sangue redentor da cruz. Cruz de Cristo, que eu bendigo tanto Cruz que é a sinfonia e o me meu canto Cruz sublime da expiação.
As duas crianças juntas
Natal! Natal! Melodia nos céu, A festa aqui na terra Mensagens do amor Que minha Bíblia encerra De vida em Deus, sem fim .... Pois quantos desejam paz e vida O Cristo inefável , hoje convida.. Ó vinde todos, sim, vinde a mim!
NARRADOR – O Natal, para nós, é, permanece e será sempre o Natal. O verdadeiro Natal. O natal da fé, da esperança e do amor. Vamos sempre esperá-lo e recebe-lo com a maior oferta do amor de Deus. E, agora, rendamos gracas a Deus pela sua preciosa permanência: FELIZ NATAL!
Hino: NOITE FELIZ (Congregação)
1. Noite feliz! Noite feliz! O Senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso Bem! Dorme em paz, ó Jesus! Dorme em paz, ó Jesus!
2. Noite feliz! Noite feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores os anjos dos céus.
Anunciando a chegada de Deus, de Jesus Salvador! De Jesus Salvador!
3. Noite feliz! Noite feliz! Oh! Jesus, Deus da luz, quão afável é teu coração.
Que quiseste nascer nosso irmão para a todos salvar! Para a todos salvar!
POESIA 1
1. Deus no amou e nos mandou Cristo, seu Filho querido, Deus nos amou, vede o menino nascido
2. Deus nos amou, digam-no todos os povos! Gozam de salvação todos os que nele creem.
3. Reino bendito – reino do amor divino, eis que as nações resgate por Cristo tem.
POESIA 2– SAUDAÇÃO DOS PASTORES
1. No campo o rebanho guardado, deitado todos no chão mal se vê pela luz das estrelas, que à volta as ovelhas estão. Quando a luz aparece, eis, nos altos céus: Cantado o amor de Deus! O primeiro natal, eis que o anjo este eterno cântico traz! Glória a Deus nas alturas, Na terra acordo e paz!
2. A vós da cidade tão perto: Hoje um salvador nasceu. Também apareceu no céu. Oh! Nunca mensagem tão doce Na alma do homem vibrou... E os próprios céus nunca ouviram Coro que mais alegre cantou. Bendito este canto ao mundo, Que ainda em pecado jaz Glória a Deus nas alturas, Na terra acordo e paz!
3. Dirijam-se, então, pastores à cidade, para verem Jesus. E na manjedoura contemplem E vão juntar-se ao coro Das estrelas que brilham nos céus. A vós da cidade tão perto, Hoje o Salvador nasceu. Cantem, sim, e entendo Que nunca ouvirei outro canto assaz: Glória a Deus nas alturas, na terra acordo e paz!
pequena vila de belém
1. Pequena vila de Belém Repousa em teu dormir, Enquanto os astros lá no céu Estão a refulgir. Porém nas tuas trevas
Resplende eterna luz, Incomparável, divinal. Nasceu o bom Jesus.
2. Da virgem- mãe nasceu Jesus. Vós anjos daí a Deus Louvor, e aos homens proclamai. As novas lá dos céus. Estrelas matutinas, Em hinos de louvor, Ao anjos e homens proclamai De Deus eterno amor!
3. Ó Santo Infante de Belém, em nossos corações habita, faze-os entrever celestiais visões. Nos céus proclama anjos De Deus o amor fiel: Oh! Vem, Senhor, em nós morar, Eterno Emanuel!
POESIA 3
1. De Belém, formosa estrelas, Rutilante em teu fulgor, Anunciava a todo o mundo. Ter nascido o Salvador.
2. Este dia tão faltoso, Celebrado entre as nações, Nos demonstra que Jesus Cristo Vem reinar nos corações.
3 .Surge, em fim, uma alvorada Que dá gozo ao coração. Pois nos diz que Jesus Cristo Traz ao mundo a Salvação.
uma história
1. Dizem que é muita antiga A história que foi contada. Mas, para mim é tão bela! Não importa a idade dela é a história do Natal!
2. Sabem, minhas amiguinhas, O que Natal quer dizer? Brinquedos? Presentes? festas? Nada disso! Pois ora esta! Natal quer dizer “Nascer!”
3. No meu Natal eu nasci; E, no seu, você nasceu. Mas, o natal de que falo _Oh! Que grande regalo!- É o natal vindo do céu.
4. Nasceu Cristo, o Redentor, Na mais completa humildade. E assim também viveu, Foi desprezado e sofreu, Para Salvar a humanidade.
5. Amou muito as criancinhas, Os grandes, todos em fim. Para nos Salvar, sofreu; Foi condenado e morreu. Mas ressuscitou, por fim.
6. Por isso nós, os seus filhos, Com ele iremos um dia Gozar no céu as delícias! Esta história é uma carícia. É muito linda- eu não dizia?!
Autor desconhecido
Um comentário:
SÓ LI E JÁ ACHEI UMA MARAVILHA Q DEUS SEMPRE ILUMINE VC E NUNCA DEIXE DE REALIZAR ESTE TRABALHO. BJS.
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