Lição 12 Primários 18 de setembro de 2010
VERSO PARA DECORAR
“Perdoem, e serão perdoados.” Lucas 6:37, NVI.
Resumo da Lição
Exatamente como José predisse, o Egito produziu muito alimento durante sete anos. José estava preparado para a fome que assolaria o mundo inteiro. Os filhos de Jacó foram ao Egito para comprar cereais estocados por José. Ele reconheceu seus irmãos quando chegaram para comprar alimento, mas eles não o reconheceram. José os chamou de espias, colocou-os na prisão por três dias, depois os libertou para voltarem à sua casa e buscarem seu irmão mais novo. José manteve Simeão na prisão. Jacó finalmente consentiu em deixar Benjamim ir ao Egito com os irmãos quando as famílias de todos já estavam praticamente sem alimento novamente. Quando eles retornaram ao Egito com Benjamim, José se apresentou a seus irmãos e lhes perdoou.
Esta lição fala sobre comunidade. Como José perdoou incondicionalmente a crueldade de seus irmãos, também os membros de lares cristãos e da comunidade cristã da igreja devem perdoar uns aos outros.
Lição Bíblica
Vivenciando a Lição
O “repórter egípcio” fala ao “microfone” e o segura junto a Simeão quando ele fala.
Repórter egípcio: Bom-dia! Este é um noticiário especial sobre o retorno dos irmãos do governador José ao Egito. Simeão, um dos irmãos, está aqui para nos relatar um pouco dos últimos acontecimentos no desenrolar dessa história. Seja bem-vindo, Simeão.
Simeão: Muito obrigado.
Repórter egípcio: Simeão, muita coisa aconteceu desde que você e seus irmãos vieram ao Egito pela primeira vez em busca de alimento. Ouvimos dizer que o governador José acaba de contar a todos vocês que ele é seu irmão. Você pode nos contar mais a esse respeito?
Simeão: Em primeiro lugar, devo dizer que ficamos muito amedrontados quando José disse que era nosso irmão.
Repórter egípcio: Por quê?
Simeão: É uma longa história, mas uma coisa eu posso lhe dizer. Quando José era pequeno, nosso pai o tratava muito melhor do que a nós. Como resultado, nós odiávamos tanto José que o vendemos como escravo aos mercadores que se dirigiam ao Egito.
Repórter egípcio: Então, foi assim que ele veio parar aqui! Eu tenho acompanhado sua história desde então [volta-se para o auditório]. Potifar, o senhor de José, mandou colocá-lo na prisão. Mas Faraó o estabeleceu como governador do Egito depois que ele lhe interpretou um sonho. Tudo o que José predisse aconteceu. Primeiro, houve sete anos de maravilhosas safras. Mas estes últimos dois anos têm sido terríveis. Nenhuma planta cresce para produzir alimento. E ele disse que haverá mais cinco anos como estes. Felizmente, o governador José tem muito alimento para vender.
Simeão: É por isso que viemos aqui. Nossas famílias estavam passando fome. Nós nos dirigimos ao governador para comprar alimento. Ele nos reconheceu quando nos inclinamos diante dele. Mas nós não o reconhecemos. A última vez que estivemos juntos foi quando o vendemos como escravo, muitos anos atrás.
Repórter egípcio: Como o governador tratou vocês?
Simeão: Bem, ele disse que todos nós éramos espias. Fomos todos colocados na prisão durante três dias. Depois, eu fiquei preso enquanto o governador enviou os outros de volta para casa em busca de nosso irmão mais novo. Falando nisso, a prisão de vocês é terrível!
Repórter egípcio: Eu sei. Mas, então o que aconteceu?
Simeão: No caminho de casa, um de meus irmãos encontrou no saco que levava o dinheiro que usara para comprar o cereal. Antes de chegar em casa todos haviam encontrado o seu dinheiro
nos sacos. Ficaram então imaginando o que o governador faria quando soubesse disso.
Se voltassem ao Egito, será que ele colocaria todos na prisão? Nosso pai ficou preocupado com nosso irmão mais novo. Não permitiu que ele fosse com os demais irmãos de volta ao Egito.
Mas, quando todas as famílias já estavam quase sem alimento outra vez e meus irmãos tiveram que voltar ao Egito, ele finalmente concordou em deixar Benjamim ir com eles. Mas não ficou contente com isso.
Repórter egípcio: Quando vocês apresentaram seu irmão mais novo ao governador, o que aconteceu? Simeão: Ele nos convidou para irmos à sua casa para uma refeição e deu uma porção muito maior de alimento a Benjamim do que aos demais irmãos. E não foi só isso. Quando partimos de volta para nossa casa, o mordomo do governador nos parou a pouca distância do palácio e disse que havíamos roubado a taça de prata do governador José. Você pode imaginar? Aquele mordomo revistou toda a nossa bagagem e acabou encontrando a taça de prata na bagagem de Benjamim! Eu tenho aqui comigo o saco e a taça para mostrar a vocês. [Simeão mostra o saco de grãos/cereais e a taça de prata.] O mordomo prendeu Benjamim e disse que ele teria que voltar a José. Então, todos nós voltamos ao palácio do governador José. Quando José nos disse que Benjamim seria seu escravo, ficamos realmente preocupados. O que diríamos a nosso pai?
Repórter egípcio: As coisas não podiam ficar pior, não é mesmo? O que vocês fizeram então?
Simeão: Nosso irmão, Judá, suplicou ao governador José que deixasse Benjamim ir. Judá disse que não poderia voltar ao nosso pai sem Benjamim, e se ofereceu para ficar como escravo no lugar de Benjamim.
Repórter egípcio: Quando José contou a vocês quem ele era?
Simeão: Quando Judá terminou de falar, com lágrimas nos olhos nosso irmão José nos contou quem ele realmente era e mencionou que estivera nos provando. Ele nos contou sobre a casa de Potifar, sobre a prisão, e como se tornara o homem mais poderoso do Egito. Ficamos muito amedrontados!
Então, José disse que não fomos nós que o mandamos para o Egito, mas Deus. Não podíamos crer que José nos perdoaria tudo que lhe fizemos. Mas ele disse que Deus às vezes usa coisas más para tornar possíveis coisas boas. Deus torna possível até o perdão.
Repórter egípcio: Muito obrigado, Simeão, por partilhar conosco sua surpreendente história e por estar em nosso programa hoje.
Encerramento
Pedir que as crianças inclinem a cabeça enquanto fazem juntos a Oração do Senhor (Mateus 6:9-13 ou Lucas 11:2-4).
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