Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quem é Jesus?

 

Não era só um profeta poderoso. Foi além

Texto Bíblico: João 7; 8; 9; 10:1-30.
Comentário: O Desejado de Todas as Nações, capítulos 49-52.
Verso Bíblico: João 8:12. Adolescentes

SINOPSE
Desde o princípio, o povo judeu usufruiu de uma rica história repleta de tradições orais. As pessoas tinham à sua disposição as profecias do Antigo Testamento, guardavam os sábados semanais, celebravam as festas anuais e tinham como lembrança constante o Templo com todos os seus rituais e cerimônias preparadas para reconhecer e receber o tão esperado Messias na ocasião de Sua vinda. Por que será, então, que Jesus sofreu tantas calúnias, foi motivo de tanta confusão, raiva e desprezo, especialmente por parte dos líderes religiosos? Muitas pessoas se impressionaram com os milagres que Ele operou e Seus ensinamentos. Jesus era benquisto pelo povo. A maioria estava convencida de que era um profeta poderoso. O problema é que Jesus foi além. Não tinha problema operar milagres, demonstrar compaixão e ensinar as Escrituras com autoridade. Mas, ao lermos as passagens encontradas no Evangelho de João, torna-se claro que Jesus alegava ser uma divindade. Ao fazer isso, tanto no jeito como ensinava o povo quanto na forma que operava os milagres, Jesus desafiou a maneira tradicional como os judeus interpretavam a Bíblia. Isto é: Jesus não era o Messias que estavam aguardando. Esperavam um Messias que viria na forma de um rei glorioso e conquistador, que estabeleceria finalmente a nação de Israel sobre todas as outras e governaria o mundo tendo como centro de Seu governo a cidade de Jerusalém. Esperavam pelo Jesus que nós, adventistas, veremos no momento de Sua segunda vinda. Jesus não era a concretização de seus sonhos egoístas, pois oferecia um reino espiritual estabelecido através do novo nascimento e da renovação do coração humano.

OBJETIVOS para os alunos alcançarem:
• Entender mais profundamente que Jesus é a maior expressão do amor de Deus e a concretização do plano da redenção da graça humana. (Saber)
• Sentir que a fé em Jesus não é meramente uma crença religiosa, mas um relacionamento real com Deus. (Sentir)
• Escolher crer completamente em Jesus, aceitar o presente que nos oferece de uma vida cheia de bênçãos e confiar que cumprirá a promessa de atender todas as nossas necessidades. (Responder)

 

PARA O PROFESSOR EXPLORAR
• Festas Religiosas
• Humilhação
• Jesus
• Compaixão

 

INICIANDO

Atividade
Prepare um roteiro para dramatização baseado no relato de João 8-10 e distribua as partes entre os alunos. Um aluno deverá ficar responsável por ler a fala de Jesus, outro deverá ser o narrador, alguns alunos poderão encenar um grupo de pessoas fofocando e outros deverão representar os fariseus. Escolha uma passagem que não tenha sido usada na seção Estudando a História — talvez a mulher apanhada em adultério ou talvez a história da cura do homem cego. Quem sabe os alunos poderão até mesmo encenar as duas histórias. Em seguida, inicie uma discussão a respeito do que puderam aprender com a dramatização da história. Pergunte quais foram as reações de Jesus e compare-as com as reações da pessoas hoje em relação a Ele.
Ilustração
Em janeiro de 2001, três adolescentes, refugiados da região de Darfur no Sudão, foram transferidos para Fargo, em Dakota do Norte, nos Estados Unidos, chegando lá em pleno inverno. “Esse aí é um fogão. Este é um abridor de latas. Esta é uma escova de dente. Todas aquelas coisas novas foram apresentadas de repente” (The Lost Boys ofSudan; The Long,
Long. Long Road to Fargo, Sara Corbett, New York Times, 10 de abril de 2001).
Assim como aqueles adolescentes do Sudão não sabiam o que fazer em meio a tanta neve, muitos habitantes de Jerusalém, de Nazaré e da Galiléia não sabiam o que pensar ao verem Jesus. “Por acaso Ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui?” Marcos 6:3.
Por conhecerem Jesus desde a infância, os habitantes daquela região O desprezaram, impossibilitando-O de operar os milagres que havia realizado em outros lugares. “Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa.’ Ele não pode fazer milagres em Nazaré, a não ser curar alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. E ficou admirado com a falta de fé que havia ali.” Marcos 6:4-6.
Como podemos notar, Jesus não força ninguém a aceitá-Lo. Se O enxergarmos apenas como um professor itinerante, não entenderemos o lugar que ocupa na trindade. Se não O considerarmos nosso Sumo Sacerdote, não entenderemos o ministério que desempenha hoje no Céu. Se não olharmos para Ele como nosso Rei que em breve irá voltar a este mundo, provavelmente estaremos vivendo longe de Seus propósitos para nossa vida.

Uma Ponte Para a História
Uma das coisas mais importantes que um seguidor de Jesus pode fazer é compartilhar Seu amor com os semelhantes. A profundidade do nosso conhecimento sobre Jesus e a nossa compreensão de Sua missão determinarão aquilo que falaremos aos outros. Precisamos nos certificar de que conhecemos de forma convincente quem é Jesus. Se nossa vida exal37
tar o caráter de Cristo, Ele atrairá para Si as pessoas que entrarem em contato conosco.
Aplicando a História
(Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.
Faça as perguntas para a classe. Numa lousa, num flipchart ou numa cartolina, prepare- se para anotar as respostas.
Pergunte:
• O que os irmãos de Jesus pensavam a Seu respeito? Acreditavam que Ele era o Messias?
• Quais eram algumas das coisas que as pessoas estavam “falando” sobre Jesus?
• De que maneira Jesus respondeu à questão levantada pelo povo?
• De que forma os fariseus reagiram?
• Quais foram as críticas que os líderes religiosos fizeram a respeito da cura do homem cego?
• Por que a atitude de Jesus em relação à mulher apanhada em adultério deixou os líderes religiosos enfurecidos?
• O que Jesus declarou acerca de Si mesmo?
Diga:
Jesus planejava exatamente quando e o que deveria dizer e fazer ao apresentar-Se ao povo como Filho de Deus. Escolhia as palavras que deveria proferir e os milagres que deveria realizar. Não foi por coincidência, por exemplo, que Jesus fez as seguintes declarações justamente antes, durante e depois da Festa dos Tabernáculos: “Eu sou o Pão da Vida” (João 6:35); “Eu sou a Luz do mundo” (João 8:12); “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas: Rios de água viva vão jorrar do coração de quem crê em Mim” (João 7:37, 38).
Pergunte aos alunos se eles sabem o que os judeus celebravam na Festa dos Tabernáculos. Peça a um voluntário para ler em voz alta o texto de Levítico 23:33-36, 39-43.
Inicie uma discussão a respeito das provisões feitas por Deus ao povo israelita durante a época que saíram do Egito, durante o tempo em que permaneceram no deserto até o dia em que entraram na Terra Prometida. Com o auxílio da seção Apresentando o Contexto e o Cenário, ajude os alunos a entender de que maneira Jesus foi a personificação do cumprimento da promessa de Deus e de Sua provisão para o povo.

 

Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Fechando o Círculo
Um pouco antes de se oporem a Jesus na ocasião da Festa dos Tabernáculos em João 7, os líderes religiosos já haviam entrado em conflito com Cristo (João 6), fazendo com que muitos de Seus primeiros seguidores O deixassem. Por quê? Depois de alimentar cinco mil pessoas, Jesus afirmou: “Eu sou o Pão da Vida.” Comparou-Se ao maná enviado do céu por Deus ao dizer ser o verdadeiro Maná. Essa é a razão de o relato descrito em João 7 começar com Jesus rejeitando o desafio do irmão de ir à Festa dos Tabernáculos em Jerusalém. Os fariseus já estavam planejando matá-Lo. Mesmo antes de chegar a Jerusalém, as pessoas já falavam a Seu respeito e procuravam por Ele.
Não foi por coincidência que Jesus proclamou das escadarias do Templo: “Eu sou a Luz do mundo...” durante a Festa dos Tabernáculos. Jesus colocou-Se no centro de toda a simbologia que Deus havia dado ao povo, preparando-os para reconhecerem o Messias quando chegasse o tempo de viver entre eles e estabelecer Seu reino. Jesus estava pronto para usar a significação daquela festa religiosa para revelar aos homens mais a Seu respeito — da mesma forma como Deus usou através dos séculos as festas religiosas para revelar aos Seus filhos o plano da salvação.
A Festa dos Tabernáculos era o momento de celebrar a provisão e a proteção oferecida por Deus aos israelitas durante o período em que foram libertados da escravidão do Egito até entrarem na Terra Prometida — momento em que se tornaram uma nação e Deus Se tornou Seu rei. Celebravam essa festa entrando na cidade de Jerusalém, armando tendas feitas de galhos e folhas, presenteando os sacerdotes do Templo com grãos, uvas e azeite como ofertas de ação de graças pela colheita, agradecendo a Deus por enviar a chuva e o Sol e por fazer a terra prosperar. Além disso, o povo também recordava a maneira maravilhosa como Deus sustentou os antigos israelitas, proporcionando comida vinda do céu — o maná — numa época em que não tinham onde morar ou plantar ao vaguearem pelo árido deserto. Deus lhes abasteceu com água proveniente de rochas quando tinham sede. Atendeu todas as suas necessidades, protegendo-os dos animais selvagens, das cobras, dos escorpiões e do ataque das nações inimigas. O grande Jeová foi Seu protetor e mantenedor.
Ao ver os raios solares refletirem o ouro das paredes do Templo, Jesus apontou para aquela luz e afirmou: “Eu sou a Luz do mundo.” Aquelas paredes — assim como a coluna de fogo que guiou os israelitas à noite no deserto
— representavam o Messias, o Filho de Deus. Ali estava Ele, apontando para as paredes e dizendo que Ele era a tão esperada redenção.

 

ENCERRAMENTO
Atividade
Peça para os alunos imaginarem uma situação qualquer: O que está acontecendo? Como estão reagindo? Quem são as pessoas ao redor? De que maneira são tratados pelas pessoas?
Relacionam-se bem ou são mal compreendidos? Caso sejam mal interpretados, como reagem? Jesus não se abateu com o que as pessoas falavam a Seu respeito, mas tinha uma maneira especial de atrair as pessoas para Si. O que podemos aprender com isso?

Fonte:http://www.historiasbiblicas.advir.com

Um comentário:

Vânia disse...

linda valeu pela visita
ja estou pegando algumas ideas

hihihi
bj mill