Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tomando Posse

Lição 10 dos Adolescentes 3 de setembro de 2011

História Bíblica: Josué 10:40-43; 11; 14–22.
Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 48.

I. SINOPSE

Josué é um livro dramático – e de cuidadosos registros. Para seus leitores, a mensagem é clara: Permaneça fiel a Deus, e Ele será fiel ao que prometeu a você. E no estabelecimento dos israelitas na tão aguardada terra, há lições para aprender sobre relacionamentos, confiança, graça de Deus, fé em ação, e amor fraternal. A história começa com os israelitas em marcha, aniquilando uma cidade após outra numa varredura dirigida por Deus. Então surge um fato encantador e comovente: o idoso Calebe dizendo a Josué: “Deixe-me tomar aquela região que espionamos juntos no passado. Estou tão forte hoje quanto estava quando era mais jovem, e com a ajuda de Deus estou pronto para fazer isso.” A coragem de Calebe deve ter feito com que Josué sentisse um nó na garganta, e ele concedeu o que o idoso homem pediu. Se havia alguém que merecia uma aposentadoria tranquila era Calebe, mas Calebe não pensava nisso. Calebe conquistou Hebrom, expulsando os três filhos de Anaque, e realizou ainda novas conquistas. Depois, tem as cidades de refúgio, cada uma estrategicamente localizada para que estivesse a meio dia de viagem de qualquer lugar em Israel. Ellen White escreve que Deus preferiu não abolir o costume da vingança particular, mas designou essas cidades, para que ninguém fosse executado por causa de um assassinato acidental ou pelo testemunho de apenas uma pessoa. O assassino inadvertido estava seguro desde que ele permanecesse do lado de dentro dos muros da cidade. A história do altar das tribos de Gade, Rúben e Manassés serve como advertência para os julgamentos apressados por falta de comunicação. Felizmente essa história teve um final feliz. Essas histórias das celebrações e dos desafios de Israel fazem-nos refl etir bastante. Ajude seus alunos a descobrirem os seguintes pontos: • Deus nos capacitará quando seguirmos a direção do Seu Espírito. • A graça ajusta nossas ações contra aqueles que têm nos feito mal, e Cristo é nossa proteção enquanto permanecemos nEle. • Devemos evitar julgamentos apressados das motivações dos outros. Acusações maldosas são características de Satanás (Apocalipse 12:10 o chama de “acusador dos nossos irmãos”, e a palavra grega diablos significa “difamador”).

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a História

Apresente o texto a seguir em suas próprias palavras: Um antigo desenho mostra um cachorro finalmente alcançando o carro da família depois de uma longa perseguição na rodovia. O título? “E agora?” Você conseguiu o troféu. Você conquistou o cara ou a garota. Você chegou à Terra Prometida. É onde termina o filme – e começa a vida real. Diferente de um filme da Disney, finais felizes exigem mais do que cenas bonitas e músicas emocionantes. Os israelitas antigos enfrentaram todo tipo de problemas quando chegaram finalmente a Canaã. Deus prometeu capacitá-los em todas as coisas – mas isso significava deixá-los livres. Era hora dos israelitas se desenvolverem ou falirem. O maná não mais cairia do céu. Então havia campos para cultivar e colheitas para fazer. Surgiram novas tentações, mas a maior delas permanecia: a tentação de esquecer Quem os havia conduzido até ali. Aplicando a História (Para Professores) Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles. “Creia no Senhor Jesus e você será salvo.” Atos 16:31, NTLH. Se a salvação é tão simples, por que é tão difícil aceitar que Deus está atento a nós? As cidades de refúgio fornecem uma ilustração esclarecedora de salvação. Todos somos culpados de assassinato – o assassinato de Jesus Cristo, Filho de Deus. E ainda assim existe uma cidade de refúgio – a mesma Pessoa, nosso Criador e Redentor, Jesus. Se tentarmos nos defender, seremos vítimas da vingança do inimigo, mas se nos apegarmos à misericórdia de Jesus, nossa proteção e salvação estão asseguradas. Isso é graça – a mais pura e simples graça. E ainda há outra questão: Como então devemos viver? É um assunto profundo, e vários livros no Novo Testamento o exploram. Peça que os alunos se revezem na leitura de Romanos 6:2-14. Esse é o mistério e a beleza de permanecer em Cristo. A graça de Deus não apenas cobre nossos pecados – ela nos capacita a vivermos de forma a refletir o amor de Cristo. Discuta com seus alunos o que significam para eles o sacrifício de Jesus, a oferta de Jesus de perdão e salvação, e “permanência em Cristo”. Eles lutam com o conceito de segurança da salvação? Ficam confusos com assuntos como a graça, sobre se devem ou não contribuir de alguma maneira para “obter” a salvação? Diga que quando caminhamos com Cristo diariamente, aprofundando nosso relacionamento com Ele, o Espírito Santo nos orienta em tudo o que fazemos para que outros possam ver Cristo em nós – não para que sejamos salvos, mas porque estamos salvos, e para que outros possam ser salvos através de nosso testemunho. Apresentando o Contexto e o Cenário Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. Enquanto milhares morreram no deserto, Calebe sobreviveu para entrar na Terra Prometida. Qual a diferença básica? Uma 51 atitude positiva. Depois que as pessoas se rebelaram em Cades-Barneia, Deus pensou em desistir deles e dar continuidade a Seus planos apenas com os descendentes de Moisés. Quando Moisés intercedeu pelos israelitas, Deus declarou: “que nenhum dos que viram a Minha glória e os sinais miraculosos que realizei no Egito e no deserto, e Me puseram à prova e Me desobedeceram dez vezes nenhum deles chegará a ver a terra que prometi com juramento aos seus antepassados. Ninguém que Me tratou com desprezo a verá. Mas, como o Meu servo Calebe tem outro espírito e Me segue com integridade, Eu o farei entrar na terra que foi observar, e seus descendentes a herdarão”. Números 14:22-24. A atitude de Calebe de “vamos confiar em Deus e avançar” é uma inspiração para nós hoje. Sempre haverá obstáculos, especialmente se nos focalizarmos neles, mas uma atitude piedosa vê oportunidades para Deus ser glorificado. As cidades de refúgio nos lembram da importância de permanecer em Cristo. O conceito tem conduzido muitos ao legalismo, mas a realidade é que somos convidados a entrar no descanso de Cristo – um refúgio da religião baseada em obras, do pensamento de que podemos fazer o que bem entendemos com a nossa vida. Ellen White escreve: “Há necessidade de constante vigilância e de fervorosa e terna dedicação; isso, porém, virá naturalmente, se a alma é guardada pelo poder de Deus, mediante a fé. [...] Deus aceitará a cada um dos que se chegam a Ele, confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. Brota o amor no coração. [...] O dever torna-se um deleite, e um prazer o sacrifício.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 353 e 354. Ellen White descreve a vida em Cristo como uma vida de descanso. “A consciência encontrará descanso em Cristo. Ele é o ‘Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo’. À medida que cremos nEle, somos transformados à Sua semelhança. Sua imagem é gravada no coração. Seu amor é refletido para o mundo em nossas palavras e ações. Assim é revelado ao mundo o poder que a verdade possui para santificar quem a recebe. Sob os brilhantes, gloriosos raios da justiça de Cristo, o ser humano se torna puro e santo.” – Southern Worker, 9 de julho de 1903, par. 2. A controvérsia a respeito do altar inesperado trouxe à lembrança a apostasia em Baal Peor, quando os israelitas foram conduzidos à imoralidade sexual e à morte, e o roubo de Acã, quando o pecado de um homem trouxe desgraça a todo Israel. Os israelitas estavam escaldados, e se apressaram para defender a comunidade da apostasia e idolatria. Felizmente, Fineias e os líderes manifestaram o que Stephen Covey, especialista em negócios e família, chama de um dos “sete hábitos das pessoas altamente eficazes”: “Procurar primeiro entender, para então ser entendido.” Porque não se apressaram em julgar, não apenas uma tragédia foi evitada, mas foram revelados uma bela harmonia entre as pessoas e um tributo a Deus.

Resumo

Apresente os pensamentos a seguir em suas próprias palavras: A paciência de um homem de 85 anos de idade foi recompensada. Proteção do castigo e descanso em Cristo. Uma desgraça evitada graças à disposição de averiguar os fatos e à orientação do Espírito Santo. Esses temas entrelaçados apresentam um quadro do evangelho – não apenas na teoria, mas na prática, demonstrando como ele molda nossas atitudes e relacionamentos. Uma visão realista da vida cristã reconhece que ela não é um deixar-se levar pela brisa nem uma constante luta pela aceitação de Deus. A vida tem desafios, mas o amor de Deus traz tanto segurança como capacitação. Devemos enfrentar os desafios da vida com o desejo de glorificar a Deus. Para muitas pessoas, a parte mais difícil da vida cristã é lidar com outros cristãos. Como diz o antigo ditado: “Viver no Céu com os santos que amo, será uma glória. Mas viver aqui com os santos que conheço – bem, essa é outra história.” A paciência demonstrada por Fineias e pelos outros líderes das tribos ao ouvirem com cuidado o relato ajudaram Israel a compreender que as diferentes tribos não eram tão diferentes, afinal – elas estavam unidas no desejo de exaltar a Deus e adorá-Lo.

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