Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Todo Mundo Está Fazendo

Ben Carson

Texto Bíblico: Atos 5:25-42.
Comentário: O Grande Conflito, capítulos 11 e 12.
Verso Bíblico: Atos 5:29.

I. SINOPSE
A pressão de grupo é um desafio para todo adolescente. Os pais tentam ensinar os filhos a enfrentar essa situação e a agirem corretamente a despeito da opinião dos amigos. A pressão de grupo, porém, não acaba na adolescência. Ao longo da vida adulta todos nós somos pressionados a agir ou a pensar de certa maneira. Falhamos em reconhecer, no entanto, os efeitos positivos da pressão de grupo. A pressão de grupo é inevitável. Não importa quem são as pessoas com quem se relaciona, você será influenciado a comportar-se de certa maneira para ser totalmente aceito pelo grupo. O desafio é descobrir o que você quer da vida e depois encontrar pessoas que tenham objetivos semelhantes aos seus. Essa é a razão de Deus ter estabelecido a igreja. Os primeiros cristãos logo após o sacrifício de Cristo e até mesmo os cristãos da Reforma encontraram muito consolo no convívio da igreja. Os companheiros de fé se encorajavam e se fortaleciam durante os períodos de prova.
Na verdade, Deus nos criou com a necessidade de companheirismo. Adão não estava totalmente feliz sozinho. No momento em que Deus criou Eva, Adão sentiu-se completo. Fomos criados com a necessidade de relacionar-nos com outros seres humanos. Apesar de corrermos o risco de essa necessidade de companheirismo tornar-se a nossa fraqueza ao nos relacionarmos com as pessoas erradas, ela pode nos fortalecer ao buscarmos a igreja de Deus. A despeito de escolhermos outros fi éis para nos relacionarmos e buscarmos apoio, devemos sempre buscar primeiro a Deus. Deus nos deu a igreja, mas Ele também nos deu uma mente inteligente e espera que a usemos para a Sua glória.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras: A mudança na vida de Ben Carson foi possível porque a sua mãe acreditou em seu potencial. Ela não deixou que os colegas de classe de Ben o convencessem de que era um perdedor. Ao passar menos tempo com essas crianças e mais tempo estudando e ouvindo as coisas positivas que a sua mãe lhe dizia, Ben deixou de ser o último aluno da classe e passou a enxergar-se como um futuro neurocirurgião. É muito importante escolher bem com quem você se relaciona!

Aplicando a História (Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles. Sublinhe os nomes dos indivíduos que lidam com a pressão de grupo. De que maneira cada pessoa lida com a pressão de grupo? Para cada indivíduo, qual é a “coisa certa” a fazer? Por quê? Em sua opinião, por que eles escolhem agir dessa forma? Utilize as passagens a seguir como fontes alternativas relacionadas à lição desta semana: Lucas 14:25-33; Salmo 109.

Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. Jesus não foi o primeiro nem o último homem a alegar ser o Messias. Houve vários outros homens que disseram ser o Salvador – o que pode explicar, até certo ponto, a razão de os fariseus desconfiarem tanto de Jesus. No texto bíblico desta semana, Gamaliel, mestre judeu muito respeitado, levantou-se e lembrou os outros membros do Sinédrio a respeito de outros líderes que incitaram o povo ao alegarem ser o Messias, mas que depois desapareceram. Flávio Josefo (37-100 d.C.) foi um historiador que escreveu vários registros sobre a época de Cristo. Ele também registrou informações sobre Teudas: “Quando Fado era governador da Judeia, um mago de nome Teudas persuadiu uma grande multidão do povo a tomar os próprios bens e a segui-lo até o Jordão, dizendo que era profeta e que deteria, com uma única palavra, o curso do rio, para fazê-los passar a pé enxuto. Assim enganou a muitos. Mas Fado castigou esse impostor, e por sua loucura, a todos os que se tinham deixado enganar, mandou
contra eles alguns soldados de cavalaria, que os surpreendendo, mataram uma parte deles, fizeram vários prisioneiros e Teudas entre outros; a ele cortaram a cabeça, que foi levada a Jerusalém.” – História dos Hebreus, p. 459. Flávio Josefo também descreveu Judas da Galileia: “Algum tempo depois, um certo Judas, gaulanita, da cidade de Gamala, ajudado por um fariseu de nome Sadoque, incitou o povo a se rebelar, dizendo que o inventário outra coisa não era que uma manifesta declaração de que os queriam reduzir à escravidão e para exortálos a manter sua liberdade, ele disse-lhe que, se o resultado de sua empresa fosse feliz, eles não gozariam com menos glória do descanso, como de seus bens; mas que eles não deviam esperar que Deus lhes fosse favorável se por seu lado eles não fizessem tudo o que era possível. O povo ficou tão impressionado com estas palavras que imediatamente se preparou para a rebelião.” – História dos Hebreus, p. 415. Muitos homens, assim como Jesus, alegaram ser o Messias. Para alguém de fora, o resultado final foi o mesmo: todos os que se autoproclamaram Messias foram mortos. Mas, no caso de Jesus, houve várias diferenças. Entre elas, a primeira é que Seus seguidores se fortaleceram ainda mais após a Sua morte e não se dispersaram. Além disso, Jesus não intermediou uma revolta entre o povo.

III. ENCERRAMENTO
Atividade
Encerre com uma atividade. Explique em suas próprias palavras.
Incentive os alunos a aconselharem um adolescente imaginário que acabou de ingressar no ensino médio. Que conselhos poderiam ser dados para ajudar esse jovem a manter-se fiel às suas crenças e não ceder à pressão de grupo negativa? O que os adolescentes de sua classe aprenderam por experiência própria até o momento?
Faça uma lista dos conselhos dados. Pergunte aos alunos como se sentem por terem se mantido fiéis às suas crenças. Há alguma coisa que gostariam de melhorar no futuro?


Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras: Sempre pensamos na pressão de grupo como algo negativo. Os adolescentes geralmente gostam de usar a frase: “Todo mundo está fazendo!” A pressão de grupo é vista como uma das principais razões que levam os jovens de hoje a começar a beber bebidas alcoólicas, a fumar e a usar drogas. No entanto, raramente analisamos o lado positivo da pressão de grupo.
A pressão de grupo será algo sempre presente na vida de qualquer indivíduo. Nunca cessará. Mas, ao decidirmos o que queremos da vida, tudo fica mais fácil! Ao nos relacionarmos com
pessoas que desejam as mesmas coisas, somos incentivados a atingir os nossos objetivos. Essa é uma pressão de grupo positiva. Se você começar a relacionar-se com pessoas que estudam, você acabará estudando mais e melhorando suas notas. Se você se relacionar com pessoas que amam a Deus, buscará conhecê-Lo melhor e se aproximará cada vez mais dEle.
Lembre os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é O Grande Conflito, capítulos 11 e 12.

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Aprendizado: Resultado do Trabalho em Equipe
Lembre-se de que os adolescentes são adultos em formação. Permitir que controlem as rédeas do próprio aprendizado e conceder certa autonomia pode ser muito benéfico.
Permita-lhes questionar, tirar conclusões e opinar sem medo de serem reprovados ou criticados por uma “resposta errada” que porventura derem. Muitos adolescentes, ao se depararem com um tema ou campo de conhecimento de seu interesse, absorvem uma quantidade inacreditável de informações sobre o assunto. Tire proveito disso. Se um aluno demonstrar que tem informações sobre determinado assunto em discussão, incentive-o a participar e partilhar o que sabe. Atitudes como essa fazem do
aprendizado o resultado de um trabalho em equipe, não de uma ditadura.

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