Lição 8 dos Adolescentes 21 de maio de 2011
História Bíblica: Êxodo 32-34.
Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 28.
I. SINOPSE
A história da viagem de Israel à vida prometida na terra que mana lei e mel é permeada de momentos de desobediência e descrença. Entre os muitos milagres da mão guiadora e terno cuidado de Deus, era difícil romper as tendências para o pecado e a idolatria. A lição desta semana indica um ponto fundamental na liderança de Moisés e retrata quão difícil é interromper os hábitos
do pecado.
Enquanto Moisés comungava com Deus na montanha, os sinais da presença constante de Deus continuavam visíveis. Alguns pensaram que algo devia ter acontecido a Moisés. Patriarcas e Profetas afirma que “embora a nuvem ainda estivesse à vista, parecia a muitos no acampamento que seu chefe deles desertara, ou que fora consumido pelo fogo devorador.” – Página 315. Em vez de refletir sobre as maneiras pelas quais Deus os havia guiado no passado e descansado confiantes em Deus, eles permitiram que
a mente ficasse ociosa. A crença inativa na promessa de Deus produziu o fruto da descrença, e alguns dos israelitas pressionaram Arão a fazer um bezerro de ouro e instituir um novo festival de adoração.
Deus informou Moisés sobre o comportamento dos israelitas e tomou a decisão de destruí-los e dar início a uma grande nação a partir de Moisés. Na verdade, Moisés teria sido o novo Abraão – o patriarca de uma grande nação. Porém, Moisés exibiu liderança abnegada e humildade semelhante à de Cristo ao sugerir outro meio. Moisés apelou a Deus para mudar de ideia e poupar o povo, mesmo que isso significasse riscar seu próprio nome do livro da vida. A oração sincera de Moisés impeliu Deus a ter compaixão e a dar ao povo uma outra chance. Embora a cena desta história esteja cheia de desgraça, ela contém algumas imagens poderosas da graça e justiça divinas que vão além das nossas propensões humanas, e revela a terna humildade que Moisés demonstra em favor de seu povo.
II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Apresente o texto a seguir em suas próprias palavras:
O atum na história mencionada aprendeu a evitar o perigo através da distância, mas o que acontece quando a tentação e o pecado estão saltando, gritando e dançando exatamente diante de você, enquanto Moisés permanecia no montanha? Antes que eles percebessem, muitos estavam adorando a um bezerro de ouro e afirmando: “Este é o deus que nos tirou do Egito.” Considere como os israelitas reagiram e aprenderam a lição na história bíblica desta semana.
Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.
A história desta semana está repleta de alguns vislumbres surpreendentes sobre as qualidades de bons líderes e sobre o caráter da graça divina misturada com Sua decidida insistência quanto à lealdade. Percebemos como nossos hábitos pecaminosos demoram para morrer e como os milagres na verdade não intensificam nossa crença da maneira que pensamos que deveriam. Enquanto você discute esta história com sua classe, considere os seguintes fatos que vêm à tona.
Sobre Moisés e Mansidão Moisés tem a reputação de ser um homem manso. Contudo, imagens de um profeta de Deus, inflamado, empunhando uma vara, que partiu o Mar Vermelho também são muito reais.
Onde o vemos como manso? Considere a maneira que ele reage à decisão divina de desistir de Israel e começar tudo de novo. Deus nega Israel – Antes, Deus havia Se referido aos israelitas como “Meu povo” cerca de 20 vezes (Êxodo 3:7; 3:10; 5:1; 7:4;
7:16, etc.). Contudo, quando os israelitas se rebelaram e fizeram o bezerro de ouro, Deus os repudia ao dizer a Moisés: “Desça porque o seu povo, que você tirou do Egito, corrompeu-se.” Êxodo 32:7. Deus está completamente farto deles e diz: “Deixe-Me
agora, para que a Minha ira se acenda contra eles, e Eu os destrua. Depois farei de você uma grande nação.” Êxodo 32:10. Agora Moisés poderia ter se sentido lisonjeado com tal oportunidade – uma chance de começar de novo e se tornar o novo pai do povo escolhido do Senhor. Porém, Moisés rogou a Deus para poupar a multidão desobediente e chegou a dizer: “Mas agora, eu Te rogo, perdoa-lhes o pecado; se não, risca-me do Teu livro que escreveste.” Êxodo 32:32. Enfim, Moisés, em sua abnegação, convenceu Deus a lhes dar outra chance. Você já pensou nas coisas importantes que tornam as pessoas importantes? Pense nos personagens bíblicos e no que eles realmente fizeram que os
tornaram notáveis.
Sobre Oração
Outra discussão intrigante diz respeito à natureza da oração e se nossas orações podem realmente levar Deus a fazer algo diferente
do que Ele planejava. Ellen White argumenta sobre isso no livro O Grande Conflito: “O mesmo compassivo Salvador vive hoje, e está tão disposto a escutar a oração da fé, como quando andava visivelmente entre os homens. O natural coopera com o sobrenatural.
Faz parte do plano de Deus concedernos, em resposta à oração da fé, aquilo que Ele não outorgaria se o não pedíssemos assim.” – Página 525; ênfase acrescentada. Como essa afirmação afeta a forma como devemos orar? Como afeta a frequência com que devemos orar? Como afeta o motivo de nossas orações?
Resumo
Apresente os pensamentos a seguir em suas próprias palavras:
Esta história contém tantas lições ricas que é difícil saber qual aplicar à nossa vida hoje.
Os israelitas se esqueciam com muita rapidez do que Deus fazia por eles e caíam descuidadamente em pecado. Você se esquece de prestar atenção ao que Deus tem feito por você?
Você se esquece de lembrar?
Além disso, que pessoa abnegada era Moisés a ponto de arriscar seu pescoço por uma turma que parecia incorrigível. É possível que você tenha amigos que pareçam incorrigíveis? Eles precisam que alguém continue orando por eles, mesmo quando estão indo na direção errada? É incrível como Deus dá a todos uma chance para arrepender-se e professar sua lealdade ou apegar-se obstinadamente a seu caminho.
Pode ser que hoje Deus esteja lhe oferecendo uma nova chance. Pode ser que lhe esteja sendo dada uma oportunidade nesta história para admitir sua necessidade da graça de Deus e para comprometer-se a ser leal a Ele.
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