Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Que Mancada!

Lição 9 dos Adolescentes 27 de agosto de 2011

História Bíblica: Josué 10.
Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 47.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSE

Com frequência se diz que a experiência é o melhor professor. O episódio registrado em Josué 9 e 10 parece contrariar essa declaração. Se a experiência é ou não é o melhor professor é uma discussão que vai ficar para outro dia. Talvez isso tenha acontecido poucos dias depois que Israel foi forçado a lutar com Ai pela segunda vez. Por que pela segunda vez? Porque Josué e os outros líderes da nação falharam em consultar a Deus antes de começar a batalha contra Ai (Josué 7:1-4). Esse erro levou à morte de vários israelitas e a uma humilhante derrota. Nesse contexto, eles renovaram seu concerto com Deus, prometendo buscar a sabedoria e a orientação divina antes de tomar importantes decisões. Eles haviam prometido obedecer a Deus. Pouco tempo depois, os vemos cometerem o mesmo erro que cometeram em Ai. Os espertos habitantes de Gibeão, cujos espiões talvez tenham escutado as promessas que os israelitas estavam fazendo a Deus, em Ebal e Gerizim, de destruir todos os habitantes de Canaã, se aproximaram com uma armadilha perfeita. Vestidos como indigentes, eles se apresentaram como estando em busca de ajuda – e um pacto. Josué mordeu a isca, e mais uma vez deixou de consultar a Deus. A Bíblia diz que eles “não pediram conselho ao Senhor” (Josué 9:14, VARA). Israel assinou o acordo enganoso e as consequências foram imediatas. Adoni-Zedeque, então rei de Jerusalém, se aliou a cinco reis amorreus e tramou atacar o povo de Deus. Por quê? Ele ficou furioso com a submissão incondicional de Gibeão sem lutar. Israel teria que enfrentar esses reis de qualquer maneira, mas certamente essa não foi a maneira escolhida por Deus. Quando os reis atacaram Gibeão para destruí-la, Israel foi obrigado a defender uma nação cujo povo eles mal conheciam, apenas para honrar um acordo desonesto. Depois desse fiasco, Israel obedece a Deus e destrói totalmente Adoni-Zedeque e os cinco reis amorreus. Então, Deus dá um tempo para que Seu povo vença seus inimigos (Josué 10:12 e 13). Que Deus! Deus tinha todo o direito de permitir que eles perecessem nas mãos de seus inimigos, mas Ele não reage como você ou eu faríamos. Ele prometeu a Seu povo um lugar para chamar de lar, e Ele cumpriu Sua palavra – novamente.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a História Apresente o texto a seguir em suas próprias palavras: Uma coisa é certa numa época de engano, aqueles que permanecerem confiáveis, honestos e dignos de confiança serão procurados. Agora, mais do que nunca, Deus está chamando Seu povo para serem pessoas honestas e íntegras. Deve ter servido de bom exemplo para os gibeonitas quando observaram os israelitas irem em seu resgate, honrando um acordo que eles idealizaram sobre uma mentira. Ellen White esclarece a importância da decisão de Israel de honrar o acordo. Ela escreve: “Os gibeonitas haviam-se comprometido a renunciar à idolatria, e aceitar o culto a Jeová; e a conservação de sua vida não era uma violação da ordem de Deus para destruir os idólatras cananeus. Portanto os hebreus não se comprometeram pelo seu juramento a perpetrar pecado. E, se bem que o juramento fosse conseguido pelo engano, não deveria ser desrespeitado. O dever a que fica empenhada a palavra de qualquer pessoa deve ser considerado sagrado, caso não a obrigue à prática de um ato mau. Nenhuma consideração de lucro, desforra, ou de interesse próprio, pode de qualquer maneira afetar a inviolabilidade de um juramento ou compromisso.” – Patriarcas e Profetas, p. 506.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. 1. O Lugar Onde Salomão Recebeu a Bênção. Gibeão, o território cujos habitantes enganaram Josué, também foi cenário de muitos acontecimentos interessantes. Observe um desses acontecimentos em 1 Reis 3:5-9: “Em Gibeão o Senhor apareceu a Salomão num sonho, à noite, e lhe disse: ‘Peça-me o que quiser, e Eu lhe darei.’ Salomão respondeu: ‘Tu foste muito bondoso para com o Teu servo, o meu pai Davi, pois ele foi fiel a Ti, e foi justo e reto de coração. Tu mantiveste grande bondade para com ele e lhe deste um filho que hoje se assenta no seu trono. “‘Agora, Senhor, meu Deus, fizeste o teu servo reinar em lugar de meu pai Davi. Mas eu não passo de um jovem e não sei o que fazer. Teu servo está aqui entre o povo que escolheste, um povo tão grande que nem se pode contar. Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o Teu povo e capaz de distinguir entre o bem e o mal. Pois quem pode governar este Teu grande povo?’” Gibeão se destaca de forma notável na vida de Israel desde Josué até o rei Salomão. 2. Espécimes Gigantes. Na Bíblia, os amorreus são descritos como um povo poderoso de grande estatura. Em Deuteronômio 3:11 (NTLH) temos uma sugestão quanto à sua elevada altura: “Ogue, rei de Basã, foi o último rei da raça de gigantes chamados refains. A sua cama, feita de ferro, media quatro metros de comprimento por um metro e oitenta de largura.” Ogue, o último dos reis amorreus não era um homem pequeno, e isso apenas nos dá uma ideia de como os amorreus eram vistos pelos israelitas. A despeito de seus impressionantes dotes físicos, os israelitas os destruíram totalmente, com a ajuda e o apoio de Deus. 3. Gibeão Escavada. De acordo com o site Bibleplaces.com, a antiga cidade de Gibeão foi descoberta. “Escavada por James Pritchard (1956-62), Gibeão tem ruínas significativas especialmente dos dias dos israelitas. O impressionante é que entre esses achados estão 63 adegas dos séculos 8 e 7 a.C. Essas adegas tinham a forma de uma garrafa, com cerca de 1,80 m de profundidade e 1,80 m de diâmetro no topo. É estimado que 72.200 litros de vinho pudessem ser estocados em cântaros de 34 litros nessas adegas” (Fonte: http://www.bibleplaces. com/gibeon.htm). Registros históricos revelam que Gibeão foi uma importante cidade, tão importante que na época da posse dos israelitas sua rendição incondicional despertou a ira de Adoni-Zedeque, então rei de Jerusalém (Josué 10:1-4). 4. Democracia em Gibeão? O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia observa: “A forma de governo gibeonita deve ter sido mais ou menos democrática, porque os gibeonitas falaram que seus líderes e todo o povo deles os haviam enviado (Josué 9:11). Se fossem governados nessa época por um rei, provavelmente eles teriam se tornado orgulhosos demais para se render aos vitoriosos israelitas. Nessa ocasião os gibeonitas poderiam ter se unido a outros reis cananeus para deter Israel.” – Vol. 2, p. 218. O que é certo é que: “Sua determinação de não resistir demonstrou até certo ponto fé no poder do Deus de Israel. Eles estavam dispostos a entrar num acordo, que incluía seu compromisso de renunciar à idolatria e aceitar a adoração de Jeová.” – Ibidem.

Resumo

Apresente os pensamentos a seguir em suas próprias palavras: O plano de Deus para Seu povo era que eles entrassem em Canaã, afastando-se de seus habitantes pagãos, O servissem fielmente, e fossem bons exemplos de religiosidade para as nações vizinhas. Mas o povo de Deus com frequência se desviava. A conquista de Canaã nunca foi totalmente realizada, mesmo no tempo de Salomão, porque os israelitas frequentemente confiavam em sua própria avaliação das situações, em vez de dar ouvidos à clara palavra de Deus. Em Josué 9 e 10 vemos a origem de sua posterior propensão a se esquecer de Deus. O acordo com Gibeão foi uma experiência humilhante, mas nem tudo estava perdido. Ao consentir em fazer sua parte no acordo, os gibeonitas demonstraram um profundo respeito a Deus, a quem declararam obediência. Deus continuou a guiá-los valentemente dentro e fora da batalha. Ele fez chover granizo do Céu para favorecê-los no ataque em terra. Ele até parou o Sol por um dia. O Deus que fez isso naquele dia é o mesmo Deus a quem servimos hoje, e devemos tudo o que somos a Ele.

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