Lição 3 dos Adolescentes 16 de abril de 2011
História Bíblica: Êxodo 1-4.
Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 22.
I. SINOPSE
A história do chamado de Moisés e a promessa de Deus de livramento nos revelam a compaixão de Deus, Seus métodos de salvação, e a humildade requerida para ser um servo de Deus.
Começando com a compaixão de Deus, percebemos que Ele é o Deus que pode ver, ouvir e conhecer a dor de Seu povo. Muitas vezes, o povo de Deus, mesmo Seus heróis na Bíblia, clamaram a Ele, perguntando se Ele conhecia seus problemas.
Mas temos a certeza de que Deus sabe tudo o que acontece. Ele até Se interessa pelo fato de um pardal cair do ninho (Mateus 10:29).
Mas a compaixão de Deus não apenas percebe o que está errado; a dor em Seu próprio coração muitas vezes O compele a agir. As
maneiras pelas quais Deus age nem sempre são fáceis de discernir. Seu livramento vem de muitas formas. Algumas vezes pode não ser da maneira que desejamos, mas podemos estar certos de que Deus está sempre agindo para o nosso bem. Moisés tentou livrar os judeus ao matar um homem, mas esse não era o modo de Deus. A única maneira pela qual podemos ajudar a Deus é fazendo o que Ele pede de nós. Mas isso requer humildade. Devemos confi ar que Seu método de livramento é melhor; devemos confi ar em Sua salvação.
II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Apresente o texto a seguir em suas próprias palavras:
A história de Nelson Mandela e a maneira como ele conduziu as etnias de não-brancos à liberdade na África do Sul é de muitas formas semelhante à história de Moisés e sua libertação dos judeus. Você acha que Deus sabia da opressão que as pessoas na África do Sul sofriam e também as estava ajudando? É tranquilizador saber que Deus ainda atua hoje. Enquanto você ouve a história, pense em como seria experimentar o livramento
de Deus de uma forma tão impressionante.
Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.
A história de Moisés e a promessa de livramento aos judeus está repleta de profunda revelação sobre o caráter de Deus. Também é uma história rica em símbolos cristológicos. Por essas razões, podemos olhar para o exemplo de Deus lidando com os israelitas como uma maneira de nos animar em nossa própria compreensão
e esperança de como Ele lida conosco. Os exemplos que servem para melhorar nossa compreensão são: 1. A natureza de nosso cativeiro; 2. O fato de Deus conhecer nossa situação e a razão para Sua preocupação; 3. A natureza dos atos de Deus em nosso favor.
1. Os israelitas haviam estado cativos no Egito por mais de 400 anos. Eles haviam se tornado cativos por causa de uma mudança na liderança.
Infelizmente, um novo governante que não conheceu José (Êxodo 1:8) começou a escravidão de seus parentes e descendentes.
Essa história é semelhante à história da humanidade.
Adão e Eva, que uma vez governaram sobre o mundo todo, eram livres e felizes sob o governo de Deus. Infelizmente, houve uma mudança de governo, e este mundo foi submetido ao domínio do mal. Foi assim que a escravidão do pecado começou. Mas Deus deseja nos libertar uma vez mais da escravidão do mal; por isso Ele enviou Seu Filho.
2. A revelação do caráter de Deus na história desta semana é a de um ser intimamente consciente da dor e sofrimento dos homens, mulheres e crianças. O concerto de Deus é estabelecido pelo clamor e agonia do povo de Israel nas mãos de seus opressores. Essa dor por parte dos israelitas e a crueldade por parte dos egípcios despertam o desejo de Deus por justiça. O desejo de Deus para pôr em ordem relacionamentos injustos é evidente ao longo da Bíblia. Pense no ensino de Cristo sobre os ricos obterem vantagem através da corrupção, ou em Seu Sermão do Monte, ou em Seu tratamento para com aqueles considerados impuros, ou em Seu ensino sobre o relacionamento que o marido deve ter para com sua esposa. O que causa maior dor a Deus é alguém tratar os outros como se tivessem menos valor do que eles mesmos. O maior motivo para a compaixão de Deus é a visão do
oprimido. Nossas tristezas hoje são suficientes para levar Deus a sentir compaixão por nós.
Nossa opressão nas mãos do inimigo é a razão pela qual Ele deseja nos libertar.
3. A natureza dos atos de Deus é a parte desta história que a torna rica em símbolos cristológicos.
O livramento do povo de Deus devia ser feito de maneira que humilhasse o orgulho humano; o libertador devia sair como um humilde pastor (ver Patriarcas e Profetas, p. 251).
Esse método de livramento nos mostra o que é requerido de nós para que sejamos libertos; devemos caminhar humildemente com Deus (ver Miquéias 6:8). Esse caminhar humilde contrasta vivamente com o orgulho que Moisés exibiu quando matou o egípcio. Nós também devemos confiar na providência de Deus e
em Sua declaração de ser capaz de salvar todos aqueles que vêm a Ele.
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