Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

domingo, 7 de março de 2010

Cheiro de Peixe!

Lição 11 dos Primários 13 de março dfe 2010

VERSO PARA DECORAR
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar
os nossos pecados” 1 João 1:9, NVI.
REFERÊNCIAS
Jonas 1:10-17; 2:1-20; Profetas e Reis, p. 268, 269.

Resumo da Lição
Jonas, a bordo de um navio com destino a Társis, admitiu aos marinheiros que era o responsável pela terrível tempestade porque havia tentado fugir de Deus em vez de obedecer-Lhe. Disse-lhes que, para a tempestade ir embora, deveriam jogá-lo ao mar. Os marinheiros ficaram com medo, mas ainda assim tentaram prosseguir viagem. Apenas no momento em que Jonas os convenceu a jogá-lo ao mar foi que a tempestade cessou e o navio e os tripulantes foram salvos. Deus preparou um enorme peixe para engolir Jonas e três dias mais tarde vomitá-lo na praia.
Esta lição fala sobre comunidade. Ao responder à pergunta dos marinheiros, Jonas declarou que Jeová era o verdadeiro Deus, o Criador de todas as coisas e o único capaz de controlar os elementos da natureza. Como resultado, os marinheiros reconheceram Jeová e O adoraram. Jonas estava pronto para admitir seus erros e, se necessário, entregar sua vida para salvar a tripulação do navio. Deus requer que estejamos dispostos a admitir nossos erros e a corrigi-los, também. Ao nos arrependermos, podemos estar certos de que Deus estará conosco e nos perdoará. Ele tem soluções que nem mesmo podemos imaginar!

Lição Bíblica
Vivenciando a História
Dividir os alunos em quatro grupos. Deixar cada grupo responsável por uma das palavras a seguir. Toda vez que ouvirem a palavra que lhes foi designada, deverão fazer o movimento correspondente:
Palavras: Ações:
Jonas fazer “não” com a cabeça!
Nínive esfregar as mãos como se estivessem limpando a sujeira vento/ondas soprar, imitando o barulho do vento; fazer o movimento das ondas com as mãos marinheiros balançar o corpo de um lado para o outro Um dia Deus conversou com Seu servo, o profeta Jonas. [Fazer “não” com a cabeça.]
– Jonas, [fazer “não” com a cabeça] tenho uma missão especial para você. Quero que vá para a cidade de Nínive [esfregar as mãos como se estivessem limpando a sujeira] e diga para todos se arrependerem de seus pecados.
Jonas [fazer “não” com a cabeça] ficou com medo. Sentou-se e pensou consigo: Não que Deus tenha Se enganado, mas se for para Nínive [esfregar as mãos como se estivessem limpando a sujeira] serei morto. Não, é melhor ir para bem longe daquela cidade!
Assim, Jonas [fazer “não” com a cabeça] decidiu ir para o porto de Jope. Embarcou no primeiro navio que estava indo na direção oposta da cidade de Nínive [esfregar as mãos como se estivessem limpando a sujeira]. Estava exausto e por isso procurou um lugar tranquilo para dormir.
Assim que o navio partiu, o vento [soprar imitando o som do vento] começou a ficar cada vez mais forte e as ondas [fazer o movimento das ondas com as mãos] ficaram cada vez mais altas. Os marinheiros [balançar de um lado para o outro] ficaram assustados. Nunca tinham visto uma tempestade como aquela. Fizeram de tudo, mas o vento [soprar] e as ondas [fazer movimento com as mãos] continuaram jogando a embarcação para lá e para cá. [Pedir que um assistente gentilmente borrife água nos alunos.]
Os marinheiros [balançar] começaram a jogar todos os pertences para fora do navio. O capitão encontrou Jonas [fazer “não” com a cabeça] dormindo profundamente no fundo do navio.
– Acorde e comece a orar! – gritou enquanto o vento [soprar] batia forte contra a embarcação.
Jonas [fazer “não” com a cabeça] acordou. Viu a tempestade terrível e soube que ali estava o dedo de Deus. Percebeu que estavam enfrentando aquela tempestade porque ele queria fugir de Deus.
Jonas [fazer “não” com a cabeça] disse aos marinheiros [balançar o corpo] que estava fugindo de Deus e que a única maneira de fazer a tempestade cessar era jogá-lo ao mar.
Os marinheiros [balançar o corpo] disseram:
– Nunca! Não podemos fazer isso, você morreria!
Esforçaram-se ainda mais para levar o navio para a costa, mas o vento [soprar] ficou ainda mais forte e as ondas [fazer movimento com as mãos] ficaram ainda mais altas e violentas. Os marinheiros [balançar o corpo] finalmente desistiram e concordaram em jogar Jonas [fazer “não” com a cabeça] ao mar.
Apesar de Jonas [fazer “não” com a cabeça] ter sido uma testemunha involuntária, levou os marinheiros [balançar o corpo] a reconhecer que Jeová é o único Deus verdadeiro. Eles O adoraram como o Criador de todas as coisas. E quanto a Jonas [fazer “não” com a cabeça], o que será que aconteceu com ele?
Jonas [fazer “não” com a cabeça] afundou, afundou e afundou no mar. Tudo estava escuro quando de repente sentiu algo cutucando seu pé. Não é possível, pensou, tudo está tão calmo e quentinho. Que cheiro horrível é esse?
Levou um tempo para Jonas [fazer “não” com a cabeça] perceber onde estava. Deus havia mandado um peixe enorme para engoli-lo. Jonas [fazer “não” com a cabeça] ficou dentro da barriga do peixe por três dias e teve bastante tempo para refletir. Admitiu seu erro e orou a Deus pedindo perdão. Deus perdoou Jonas [fazer “não” com a cabeça] e, ao terceiro dia, o peixe vomitou Jonas na praia. O que aconteceu com ele? Para onde foi?

A Tentação

Lição 11 dos Juvenis 13 de março de 2010

Verso Para Memorizar: “’Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças.’ [...] ‘Ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes.’” Marcos 12:30, 31.
Referências: Gênesis 39:1-20; Patriarcas e Profetas, p. 213-218.

Resumo da Lição
José trabalhou no Egito para um homem chamado Potifar. Ele sempre foi honesto e leal ao seu patrão. Mas a esposa de Potifar tentou José para que se esquecesse de sua lealdade. Ele não cedeu à tentação, pois percebeu que o pecado destrói os relacionamentos com as pessoas e com Deus.
Esta lição fala sobre comunidade. Deus nos tem dado diretrizes para os relacionamentos dentro da comunidade. Essas orientações O honram e nos ajudam a amar e respeitar uns aos outros, assim como Ele nos respeita.

Estudo da Lição
Introduzindo a História Bíblica
Chamar dois ou três alunos dentre aqueles que lhes foi emprestado algo interessante para ser colocado embaixo da cadeira (ver atividade preparatória Meu Espaço). Cochichar a cada voluntário para pegar uma das coisas interessantes emprestadas, colocá-las embaixo da cadeira de outro colega e retornar ao seu assento.

Vivenciando a História
Pedir que todos os alunos procurem Gênesis 39:1-20. Dar a oportunidade para cada aluno ler um verso. Parar a história nos seguintes pontos para perguntar as reações dos alunos: Verso 1. Como você se sentiria se fosse vendido como escravo para um país estrangeiro?
(Sozinho, nervoso e amedrontado.)
Verso 2. Por que José não estava totalmente sozinho? (Porque Deus estava com ele.)
Verso 6. De que maneira Deus fez com que José prosperasse? (Ele conseguiu o amor e o respeito de seu senhor, era confiável e um excelente administrador da casa de Potifar.)
Verso 9. Quais limites José teria ultrapassado se tivesse feito o que a esposa de Potifar sugeriu?
(Teria desrespeitado a Potifar, a si mesmo e a Deus.) O motivo mais forte que fez com que José se afastasse da tentação foi não desrespeitar a Deus, que estava com ele e o fizera prosperar. (Os alunos, talvez, queiram se referir de modo específico aos mandamentos que José teria quebrado.)
Verso 15. Como você acha que José se sentiu quando foi acusado falsamente diante de seu chefe e dos serviçais que ele supervisionava? (Irritado, magoado, pensando onde Deus estava.)
Verso 20. Se Potifar tivesse realmente acreditado em sua esposa, provavelmente José tivesse sido morto. Mas embora ele tenha sido conservado com vida, foi a segunda vez que perdeu tudo.

Encerramento
Orar para que Deus ajude cada aluno a entender que os mandamentos, orientações e princípios que Ele nos dá nos ajudam a amar a nós mesmos, aos outros e a Jesus. Jesus nos ama e nos trata com graça; Ele deseja que tratemos uns aos outros da mesma maneira.

Crença + Valores = Ação

Lição 11 dos Adolescentes 13 de março de 2010

Texto Bíblico: Atos 17:1-34; 18:1-18.
Comentário: Atos dos Apóstolos, capítulos 22, 23 e 24.
Verso Bíblico: Efésios 4:13-15.

I. SINOPSE
O chamado para levar as boas-novas do perdão de Deus e do dom da salvação é pessoal (Isaías 6:1-9). Há dois mil anos, recebemos a Grande Comissão de pregar o evangelho a todos os povos e fazer discípulos em todas as nações ao redor do mundo. Esse “mundo” não se trata de um lugar selvagem em meio à Floresta Amazônica, mas de nossa vizinhança, nossa escola, nosso local de trabalho, nossos amigos e familiares. Trata-se também de um mundo em que metade da população vive em áreas urbanas, segundo os dados de 2009, e que até 2050 terá 70% de seus habitantes morando em cidades.
As palavras de Ellen White são tão relevantes hoje quanto na época em que foram escritas: “Os gregos buscavam a sabedoria, mas a mensagem da cruz era para eles loucura, porquanto valorizavam sua própria sabedoria mais que a sabedoria que vem do alto.” – Atos dos Apóstolos, p. 240. Isso nos faz pensar de que maneira poderemos pregar o evangelho num mundo que se torna cada dia mais urbanizado e imerso no orgulho gerado pelo excesso de informações, pela tecnologia e pelos avanços na medicina.
Nossa juventude está inserida numa cultura que promove a idéia de viver e acreditar em qualquer coisa, desde que você se sinta bem. A verdade se tornou relativa. Por essa razão, ensinar nossos filhos a crer nas coisas certas não será o suficiente para capacitá-los a permanecerem firmes e a fazerem as escolhas certas. É muito importante que adquiram desde cedo habilidades que os capacitarão a permanecerem fiéis à Palavra de Deus. Isso os fortalecerá espiritual, moral e emocionalmente
para não se deixarem abalar por um mundo em que as filosofias pluralistas e relativistas tentam influenciá-los de todas as formas. Ellen White enfatizou: “Os mensageiros da cruz devem armar-se de vigilância e oração, avançando com fé e ânimo, trabalhando sempre no nome de Jesus.” – Atos dos Apóstolos, p. 230. Nossa juventude precisa convencer-se a tal ponto da verdade que decida tomar uma posição firme a despeito das consequências.
Nessa época de solidão e desespero, recebemos um dom muito precioso – a responsabilidade dada por Deus de permanecermos irredutíveis e continuar partilhando a mensagem de libertação e vida em abundância a um mundo sedento de amor e esperança.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras: Os seguidores de Cristo crêem que a Bíblia é muito mais do que apenas um livro. O povo de Deus valoriza o poder revelado em Sua Palavra. Cremos que a Palavra de Deus não serve apenas para contestar a visão de mundo dos não cristãos, mas para avaliarmos nosso próprio ponto de vista.
Se você quisesse ler a Bíblia neste instante, qual o lugar mais próximo para conseguir um exemplar? Em sua casa? Na cabeceira de sua cama? Em sua mochila? Em muitos países, é muito fácil conseguir uma Bíblia. No entanto, há lugares em que os cristãos têm muita dificuldade de conseguir um exemplar.
Muitas vezes são obrigados a viajar longas distâncias para estudar a Palavra de Deus ou enfrentar duras perseguições se forem encontrados carregando uma Bíblia nos braços. Em tais lugares, as pessoas valorizam a Bíblia e valorizam cada oportunidade que aparece de estudá-la.
Quão importante é a Bíblia para você? Se tivesse que caminhar uma hora para ter a oportunidade de estudar a Bíblia, você o faria?

Aplicando a História
(Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.
Circule as cidades mencionadas na história.
O que aconteceu em cada lugar?
Em todos os lugares, Paulo pregou a Palavra de Deus para quem quisesse ouvir, com muito entusiasmo e coragem. Entretanto, atingiu níveis diferentes de sucesso. O que podemos aprender com isso?
Os habitantes de Atenas não eram ignorantes. Pelo contrário, valorizavam a busca pelo conhecimento. “Não se preocupavam com outra coisa senão falar ou ouvir as últimas novidades.” Atos 17:21. Por que, então, rejeitaram a verdade revelada por Paulo? O que suas ações mostraram a respeito de suas crenças e valores?
Que lições podemos aprender com esta história e aplicar em nossa vida?
Utilize as passagens a seguir como fontes alternativas relacionadas à lição desta semana: Marcos 16:15. Deus encarregou todos os que ouviram ou leram a ordem de “pregar o evangelho” a levar outras pessoas aos pés do Salvador. O que significa “pregar o evangelho”? Mateus 7:24-26. Na história do prudente e do insensato, Cristo utilizou a analogia de construir casas para descrever duas categorias de pessoas. A princípio, as “casas” podem parecer iguais, mas sem o alicerce certo (Tiago
3:13-17), o fim será desastroso. Um bom alicerce é construído pela obediência diária à vontade de Deus (Salmo 111:10), pelo serviço, pelo estudo da Bíblia e pela oração. Em que tipo de alicerce você está construindo a sua “casa”?

Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.
1. Tessalônica, Bereia e Atenas. Tessalônica era uma das cidades mais ricas e influentes da Macedônia. Atenas era o centro da cultura, da filosofia e da educação grega. De acordo com o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, Bereia era uma “cidade macedônica aproximadamente a oitenta quilômetros
ao sudoeste de Tessalônica. A força comercial dessa cidade era bem menor do que de Tessalônica”. Há alguma semelhança entre a recepção da pregação de Paulo e da recepção da Palavra de Deus hoje nas grandes cidades?
2. Os Estóicos e os Epicureus. Os filósofos estóicos valorizavam a lógica acima das emoções e, como resultado, tentavam obter uma harmonia de vida reprimindo o desejo pelo prazer. Por outro lado, os filósofos epicureus valorizavam a busca pela felicidade ou pelo prazer como o objetivo principal da vida. Quais os valores de Cristo e de que maneira foram refletidos em Suas ações enquanto esteve aqui na Terra?
3. “Podemos saber”? O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia traz informações a respeito dessa pergunta: “a expressão idiomática, que poderia ser traduzida como: ‘É possível sabermos?’ – uma pergunta que pode ter sido feita com cordialidade, sarcasmo ou ironia. Os epicureus e os estóicos não duvidavam de sua capacidade de compreender tudo o que Paulo estava dizendo, mas estavam claramente ansiosos para ouvir a respeito daquele ensino estranho” (v. 6, p. 349). Quais são as suas crenças ou noções a respeito de Deus e da Bíblia? Elas proveem de boatos ou do estudo pessoal, diligente e humilde da Palavra de Deus?
4. Dionísio, Dâmaris e outros. Apesar de a maioria da população de Atenas não aceitar as palavras de Paulo, houve um pequeno grupo que creu em sua mensagem. Como resultado, fundou-se uma igreja. O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia sugere que a igreja mencionada em 2 Coríntios 1:1 (“Todos os santos de toda a Acaia”) seja o resultado da conversão de Dionísio, de Dâmaris e outros.
Com base nisso, o que podemos deduzir a respeito dos planos de Deus?

Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras: Quando não há critérios estabelecidos, todo mundo pensa que está com a razão, o que pode levar a vários desentendimentos e discussões. É difícil traçar comparações a menos que haja um critério de comparação. A Bíblia é o critério para avaliar a vida do cristão.
Ao comparar-nos com a lei de Deus, com Deus e com Cristo, percebemos que ninguém está à altura. Nenhum de nós é capaz de atingir por si mesmo esses critérios. A Bíblia é o critério pelo qual devemos basear nossa vida. Mas, para vivermos de acordo com ela, precisamos conhecer os critérios apresentados por ela pessoalmente. Precisamos olhar para Cristo, ler Sua Palavra e estudar a verdade por nós mesmos, não simplesmente apoiar-nos naquilo que escutamos da boca de outros.
Não importa nossa condição, Jesus já Se prontificou em ser a Ponte que nos leva a Deus a fim de sermos aceitos por Ele de acordo com os critérios de Sua justiça.

quarta-feira, 3 de março de 2010

“COMO AS CRIANÇAS APRENDEM A DIZIMAR”

Patty Mostert Marsh

-- Mamãe, você pode me ajudar a calcular meu dízimo e ofertas? – a Laura, 7 anos, gritou do quarto ao lado. -- Claro, querida. Vamos fazer o cálculo, agora.

Os pesentes de aniversário, trabalhos extras e uma campanha de vendas haviam aumentado os ganhos financeiros da Laura no mês – R$ 30,00. Um valor que ela nunca havia recebido. Com tal soma, a Laura necessitava assegurar-se de que iria lidar com esse dinheiro como um gerente financeiro. Ao se assentarem à mesa, a Laura disse:

-- Meu dízimo será R$ 3,00, mamãe, mas como você e o papai calculam suas ofertas?

-- Vejamos – a mamãe fez uma pausa para pensar. – Visto que contribuímos para ajudar nas despesas da igreja, para o orçamento da associação e para o orçamento mundial, no mínimo, damos outros dez por cento, o que seriam mais R$ 3,00.

-- Mas mamãe – a Laura murmurou – isto é muito dinheiro!

ABRIR AS COMPORTAS

-- Eu sei, Laura. Você quer saber o que o papai e eu descobrimos? Sem falhar, nosso dinheiro realiza muito mais quando somos generosos em nossas ofertas. Descobrimos uma promesa especial em Malaquias 3:10. Talvez você se lembre, Laura, de que Malaquias está falando no verso 8 a respeito dos israelitas que estavam roubando a Deus por não devolverem seus dízimos e ofertas. Leiamos o verso 10 na Nova Versão Internacional: “‘Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova’ diz o Senhor dos Exércios, ‘e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las’”.

-- Isto, Laura, é totalmente verdade. Com a bênção de Deus os R$ 24,00 que lhe restarem farão muito mais do que os R$ 30,00 que você recebeu.

Diante da explicação, a Laura cuidadosamente preencheu os dados no envelope de dízimos e ofertas. No sábado, de manhã, ela alegremente colocou seu envelope de dízimos no recipiente para as ofertas. Quão feliz estava por ser sócia de Deus! Será que os restantes R$ 24,00 seriam abençoados? Será que veria alguma diferença nos preços quando fosse gastar seu dinheiro? Sem dúvida as respostas a essas perguntas seriam “sim”, mas como poderia ter certeza?

A Laura não precisou esperar muito tempo. No domingo, à tarde, enquanto visitavam a loja do museu, ela e sua irmã, Diana, viram algumas bonecas artesanais que iriam completar muito bem sua coleção de bonecas.

Quando o vendedor lhes disse que as bonecas custavam apenas R$ 5,00, a Diana, deu um sorriso e disse: -- Bem, elas custam muito mais do que poderíamos pagar.

Na verdade, o preço fornecido era o dobro do que de fato valiam as bonecas. Pouco tempo depois, a gerente da loja veio até elas e propôs: -- Meninas, o que vocês acham de pagar duas bonecas por R$ 5,00?

A Laura não se podia conter de tanta alegria: - Mamãe – ela cochichou vibrando – R$ 2,50 de meu dízimo e ofertas já foram devolvidos. Você viu, mamãe?

UMA DECISÃO DIFÍCIL

Na segunda-feira a Laura e sua mãe estavam em uma loja de música. A Diana tocava flauta, então um livro com partituras parecia ser um bom investimento para presentê-la com o suado dinheiro que a Laura ganhara. Que decisão difícil! Os livros tinham os mais variados preços, estilos. -- Hmmm, mamãe, qual deles devo comprar?

Um vendedor muito gentil e atencioso que ouviu a pergunta da Laura se prontificou a ajudar:

-- Posso fazer uma sugestão? Se vocês desejam um bom livro de partituras com ótima qualidade, semelhante a esses que vocês estão olhando, sugiro este que está em oferta hoje. Vocês irão economizar R$ 3,50.

-- Isso é realmente maravilhoso – a Laura respondeu. – Vou levá-lo, por favor – virando-se para sua mãe, cochichou exuberante – Não é maravilhoso, mamãe? Já são quase os R$ 6,00! – ela se equivocara na soma. -- Não – a mamãe respondeu – você já completou os seis reais – e deu um abraço na Laura. A Laura saiu feliz da loja com o livro de partituras em uma sacola, enquanto sua mãe orava silenciosamente: Obrigada, Senhor, por novamente abrires as comportas.

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RESUMINDO

“Esse sistema [o dízimo] foi uma bênção ao povo judeu, do contrário o Senhor não lho haveria dado. Assim será igualmente uma bênção aos que o observarem até ao fim do tempo” – Conselhos Sobre Mordomia, p. 67.

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Bom dia,
querida Malu creio que a criança primeiro deve ser ensinada o que significa o dízimo que está bem claro lá no livro de Malaquias, daí ela vai ver que não está dando só por que a mamãe e o papai dar, mas ter a consciência que está devolvendo ao Senhor algo que ele a deu com tanto carinho e de que ela deve trabalhar sempre isso já é um incentivo para seguir aquele conselho que diz:"trabalhe para não ser pesado ao seu irmão", e no fim as crianças vão ter argumento o suficiente para argumentar com os pais de aquela partícula não convém utilizar, pois deve ser separada 1º por temos a Deus, amor, reconhecimento, daí quebrará esse tabu de que a criança só deve ser um total cristão quando adulto pois Jesus ele desde criança não só aprendia mais também seguia os ensinamentos de Pai do céu, então a coração da criança é uma massa de modelar devemos fixar nesses corações da mesma forma que Deus gravou nas tábuas e entregou a Moisés, sendo visto como algo que existe como prova de amor, e não de rigidez. Tudo deve conservar a beleza primeira, pois a criança ainda não está suja com os sentimentos que tornam o dinheiro uma separação, então devemos mostrar pouco apego, isso tudo se essa criança já ganha uma mesada fixa, seria um bom começo e um delicioso sabor de missão cumprida, pois as crianças amam levar as suas moedinhas p/ os pés de Jesus.
Amo a Jesus, amo ser Adventista e amo ser professora da salinha do jardim da igreja de Cruz de Rebouças1, Igarassu(PE)

Carol Santiago

Ok querida, obrigada! Também penso assim. A criança deve aprender por amor, da maneira correta. E depois devolver o dízimo por amor. É automático, se for bem trabalhado com elas. Bjão e fique com Deus.

Malu

terça-feira, 2 de março de 2010

Você acha correto crianças dizimar, ou elas devem somente entregar as ofertas?

Pergunta da semana

A cada semana estarei lançando uma pergunta, como uma forma de nos interagirmos  melhor e para refletirmos no que estamos ensinando e aprendendo com as crianças na igreja. Se quiser participar, você pode dar sua opinião fazendo um comentário ou me enviando um email, pode opinar contra ou a favor. Só peço que não me enviem comentários maldosos, os quais não irei postar. Espero que juntos possamos discutir uma melhor forma de desempenhar-mos este lindo trabalho que Deus nos chamou. Bjnhos.

Bom! A primeira pergunta é relacionada ao dízimo, devido a um email que recebi de uma irmã me dizendo que não sabe mais o que fazer para convencer aos pais a motivar as crianças a dizimar. Ela quer ensiná-los a dizimar, porém os pais não concordam.

E você o que acha a respeito desse assunto?  Me escreva e postarei aqui a sua opinião.