Recursos usados na história da adoração infantil de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Um Cego se Torna Líder
Lição 6 Jardim da Infância 9 de novembro de 2013
VErsO PArA DECOrAr “O Senhor […] me mandou para que você veja de novo.” Atos 9:17, NTLH.
Resumo da Lição
Saulo, que estivera perseguindo os cristãos, fi cou cego ao ver a glória de Deus. Ele estava viajando em direção a Damasco. Deus pediu que Ananias se encontrasse com Saulo e orasse por ele a fi m de que enxergasse de novo. Ananias fi cou com medo de Saulo, mas obedeceu. A vista de Saulo foi restaurada, e ele se tornou um servo de Deus. Esta lição fala sobre serviço. Deus pode nos guiar a outros que necessitam de ajuda. Nós devemos estar dispostos a ser conduzidos a lugares ou pessoas que talvez nos deixem receosos. Devemos servir a Deus ajudando a outros a quem Ele nos conduzir.
Decoração da Sala
Ver lição 1. Usar fita-crepe para marcar um caminho sobre o piso. Fazer o contorno dos pés das crianças e colocar as pegadas no caminho. No fim do caminho, colocar uma bandeira com os dizeres: “Deus nos guiará para servirmos a outros.” Ou, pôr os nomes das crianças em contornos de “mãos” e “pés” e colocá‑los na parede em volta de uma gravura grande de Jesus. Ligá‑los a Jesus, colocando um fio de lã das mãos/pés a Jesus. Acima da gravura, escrever: “Deus nos guia para servirmos a outros.”
Lição Bíblica
Vivenciando a História
Com antecedência, combinar com um adulto para representar Saulo e contar a história. Pedir a outro adulto que fique escondido e diga, na hora apropriada, as palavras de Jesus a Paulo. Olá, meninas e meninos! Meu nome é Saulo. Vou contar‑lhes sobre algo maravilhoso que aconteceu comigo. A princípio não foi nada maravilhoso. Tenho que confessar que não me sinto orgulhoso de meu comportamento. Vejam vocês, eu sou judeu, e não gostava dos cristãos. Soube que havia cristãos em Damasco, e desejei capturar todos eles e colocá‑los na prisão. Eu, realmente, não era uma pessoa bondosa. Enquanto eu estava viajando com outros homens em direção a Damasco, de repente, uma luz muito brilhante me deixou cego. [Projetar sobre ele uma luz brilhante/lanterna.] Eu não conseguia enxergar. Caí de joelhos. Não sabia o que estava acontecendo. De repente, ouvi uma voz dizendo: [Voz escondida]: – Saulo, Saulo, por que Me persegues? [Saulo]: – Quem és Tu, Senhor? Que queres que eu faça? [Voz escondida]: – Eu sou Jesus, Aquele a quem você persegue. Levante‑se, entre na cidade e alguém lhe dirá o que você deve fazer. [Saulo]: Eu não enxergava, assim precisava de ajuda para conseguir chegar à cidade. Os homens que viajavam comigo me guiaram até lá. [Encorajar as crianças a guiar Saulo a uma cadeira.] Agradeço a ajuda de vocês. Eu pensei muito acerca do que havia acontecido antes de alguém me dizer o que eu deveria fazer. Durante três dias, permaneci cego. Não comi nada, nem bebi. Finalmente, ouvi uma batida à porta. Um homem chamado Ananias entrou e me disse que Jesus lhe falara naquela manhã e lhe dissera que fosse me ver. Ananias não queria conversar comigo. Ele sabia que eu queria ferir os cristãos, e ele era cristão. Mas Jesus lhe dissera que tinha um trabalho muito especial para eu fazer para Ele. Assim, Ananias colocou suas mãos sobre mim e pude ver! Deus guiou Ananias para me curar da cegueira e para encher‑me do Espírito Santo a fim de que eu pudesse fazer o trabalho que Ele desejava que eu fizesse. Jesus transformou o meu coração enquanto permaneci cego naqueles três dias. Eu tive tempo para pensar sobre quem Ele era. Tive certeza de que desejava obedecer a Jesus e contar aos outros sobre Ele. Fui batizado imediatamente. Então, passei algum tempo com os discípulos de Jesus e aprendi muito com eles. Logo, comecei a pregar sobre Jesus nas igrejas. As pessoas se surpreendiam ao verem aquele que odiara a Jesus e a Seus seguidores, agora falando aos outros sobre Jesus. Eu me sentia feliz por Jesus me ter guiado para servir a outros. Deus me guiou para servir a outros e ajudá‑los a se tornarem cristãos. E Ele também deseja guiar vocês para servir a outros. Analisando Dar tempo para respostas. O que teriam feito se vocês tivessem visto a luz brilhante no caminho para Damasco e ficassem cegos? O que Ananias pensou quando Deus o guiou para ir se encontrar com Saulo, a pessoa que odiava os cristãos? Vocês teriam ido ao encontro de Saulo? O que vocês acham que Saulo sentiu quando ouviu Ananias dizer que Deus tinha um trabalho especial para ele fazer? Como Saulo se sentiu quando pôde enxergar novamente? Vamos dizer nossa mensagem juntos: DEUS NOS GUIA PARA SERVIRMOS a OUTROS.
O Menino que Fez o Melhor que Podia
Lição 6 dos Primários 9 de novembro de 2013
VERSO PARA DECORAR “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.” Eclesiastes 9:10, ARA
Resumo da Lição
Jesus foi uma criança que aprendeu na escola do lar. Fiel e diligentemente, trabalhou com José na carpintaria e Se tornou um exímio carpinteiro. A mãe dEle Lhe ensinou a ler e compreender as Escrituras. Ele estudou a natureza e esteve frequentemente em comunhão com Seu Pai celestial. Jesus aprendeu tanto, que anos mais tarde, as pessoas se maravilhavam de que Ele tenha Se tornado tão sábio sem ter frequentado as escolas dos rabis. (Ver João 7:15.) Esta lição fala sobre serviço. Servir como Jesus servia é fazer o melhor que podemos em tudo o que vier à nossa mão para fazer e tentar aprender o máximo possível. Assim como Ele, precisamos ir além do que simplesmente cumprir as obrigações. Então, nosso serviço representará verdadeiramente Aquele que nos dá forças para fazermos tudo da melhor maneira possível, e seremos exemplos às crianças sob nosso cuidado.
Vivenciando a História
Envolver as crianças em uma história interativa. Palavras: Ações: trabalhar, trabalhando bater a mão fechada na palma da outra mão aprender, aprendendo apontar para a cabeça Personagens: José e Jesus com roupas dos tempos bíblicos para encenarem enquanto um professor conta a história. José colocou suas ferramentas na banca de trabalho da carpintaria. Ele estendeu os braços. [Lembrar José de fazer o mesmo.] O cheiro de serragem perfumava o ar. Finas partículas de pó dançavam nos raios de sol que entravam pelas janelas. [Lembrar Jesus de trabalhar com Suas ferramentas.] José lançou o olhar para o local em que Jesus trabalhava [bater uma mão na outra] com Suas ferramentas. Embora pensasse que Ele ainda fosse uma criança, Jesus estava se tornando um ótimo carpinteiro [continuar a lembrar “José” e “Jesus” enquanto a história prossegue.] Jesus ergueu os olhos de Seu trabalho [bater uma mão na outra] e viu que José O observava.
– Acho que está pronto – disse Jesus satisfeito, esfregando os dedos sobre a madeira do banco que José Lhe dera para alisar e lixar. – Você acha que nosso vizinho ficará satisfeito com este banco? José se aproximou de seu Filho junto à banca de carpinteiro. Observou a madeira lisinha e linhas perfeitas. Correu os dedos sobre a madeira para sentir se havia qualquer ponto enrugado ou saliente. Tudo estava perfeito. – Você trabalhou [bater uma mão na outra] bem – replicou José. – Qualquer pessoa vai se sentir satisfeita de possuir tal peça. – Fiz da melhor maneira possível – respondeu Jesus humildemente. José acenou com a cabeça. O Filho especial fizera o melhor que podia. – Deus pode nos usar, Filho, quando fazemos o melhor possível para Ele – sussurrou José. Jesus não respondeu. Seus pensamentos estavam no Templo de Jerusalém, quilômetros adiante. Com a idade de 12 anos Jesus o visitara. Desde aquela época, Ele continuava pensando acerca do cordeiro da páscoa que vira. Sabia que Ele próprio seria algum dia o Cordeiro da Páscoa. Mas, enquanto isso, Jesus estava servindo a Deus ao fazer o melhor que podia na carpintaria e pelo que estava aprendendo [apontar a cabeça]. – Aprenda [apontar a cabeça] tudo o que conseguir – José dizia frequentemente a Jesus. – Assim, Você estará pronto a servir ao mundo quando Deus Lhe mostrar Seu plano. José fazia o melhor que podia para ensinar a Jesus tudo quanto sabia. Sons agudos e risos do lado de fora interromperam as palavras de José. – Jesus pode vir brincar aqui fora? José se voltou e sorriu para os meninos da vizinhança. Jesus, porém, respondeu antes de José: – Ainda tenho algum trabalho [bater uma mão na outra] a fazer – disse Ele. – E depois, vou praticar leitura com Minha mãe. Talvez mais tarde possa ir. O coração de José pulsava de amor ao observar Jesus. Que menino! Era tão bom trabalhador, quanto bom aprendiz. José sorriu para Jesus e para os meninos que esperavam. – Acho que para hoje já basta – anunciou José com um sorriso. Cuidadosamente, ergueu a ferramenta da bancada e a prendeu na parede. – Obrigado, pai – disse Jesus, começando a guardar as ferramentas. Ajuntou rapidamente os cavacos de madeira e os colocou em um cesto. Ele os levaria para casa para serem usados no fogão. José e Jesus caminharam juntos para casa. Jesus Se alegrava com a companhia de Seu pai. Apreciava aprender [apontar a cabeça] para ser um bom carpinteiro. A mãe de Jesus era também Sua professora. Ele aprendeu [apontar a cabeça] a ler e estudar as Escrituras junto aos joelhos dela. Também aprendeu [apontar a cabeça] sobre as plantas e os animais. Jesus e Sua mãe frequentemente oravam a Seu Pai do Céu. Que dedicado estudante era Jesus! Quando Ele cresceu, as pessoas ficaram admiradas de Seu conhecimento (João 7:15). Como Jesus, servimos quando estamos aprendendo [apontar a cabeça] a fazer o melhor que podemos. Analisando A história de nossa lição menciona quatro lugares em que Jesus aprendia. Quais são eles? (Na carpintaria; junto aos joelhos da mãe; na natureza; em oração ao Pai celestial.) Imaginem Jesus morando na vizinhança de vocês. Vocês gostariam de ser amigos dEle? Por quê?
O que vocês poderiam aprender ao brincar com Jesus? (Ser mais amigáveis, mais bondosos, brincar da melhor maneira possível.) Se Jesus fosse seu colega de classe, que diferença isso faria na maneira de vocês fazerem o trabalho? (Faríamos da melhor maneira possível.) Lembrem-se: SIRVO QUANDO FAÇO O MELHOR QUE POSSO.
Pai em Desespero
Lição 6 Juvenis 9 de novembro de 2013
Verso Para Memorizar “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.’ Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a Sua colheita.” Mateus 9:36-38.
Resumo da Lição
Jesus procurou maneiras de satisfazer as necessidades das pessoas e ao mesmo tempo revelar- Se a elas como amigo e Salvador. Jesus curou o filho de um oficial do governo romano. Ao fazer isso, Ele fez aumentar a fé do oficial, o qual não só viu a saúde do filho restaurada, mas também aprendeu a confiar plenamente em Jesus. Esta lição fala sobre serviço. Ao servirmos atualmente, podemos seguir o exemplo deixado por Jesus. Podemos procurar servir aos outros e, então, conduzi-los a Jesus, Aquele que pode satisfazer-lhes todas as necessidades.
Estudo da Lição
Introduzindo a História Bíblica
Vocês podem se lembrar de alguma ocasião em sua vida em que precisaram desesperadamente de ajuda, mas tinham apenas promessas de que alguém os ajudaria oportunamente? Dar tempo para os alunos partilharem suas experiências. Nossa história bíblica de hoje é acerca de um homem indeciso cuja fé se desenvolveu porque Jesus lhe prestou ajuda. Hoje estamos aprendendo que JESUS USA NOSSO SERVIÇO PARA AJUDAR OUTRAS PESSOAS A CONFIAR NELE. Vamos repetir juntos o Verso Para Memorizar, em Mateus 9:36-38. Vivenciando a História Pedir que um adulto ou um aluno que saiba ler bem, leia João 4:46-54 em voz alta, enquanto os demais acompanham a leitura. Quando terminar a leitura, pedir que formem pequenos grupos e escolham uma das seguintes atividades: 1. Desenhar uma série de figuras, ou preparar um quadro-mural, ilustrando os eventos descritos no texto que acabaram de ler.
2. Criar uma carta do oficial do governo a seus pais em outro país descrevendo a experiência que acabaram de ter. 3. Criar uma encenação ou peça sobre a história. 4. Escrever uma notícia para o noticiário de televisão relatando o acontecimento. Quando os alunos terminarem seu projeto, ou usarem todo o tempo determinado, pedir que apresentem e expliquem o que criaram aos demais colegas de classe. Analisando Qual era a necessidade desse oficial do governo? A quem ele escolheu para apresentar sua necessidade? Qual foi o resultado para esse homem e sua família? (Eles creram em Jesus.) O que podemos fazer para ajudar outros a crer em Jesus dessa maneira? (Mencionar o Verso Para Memorizar, em Mateus 9:36-38; repeti-lo juntos.) JESUS USA NOSSO SERVIÇO PARA AJUDAR OUTRAS PESSOAS A CONFIAR NELE. Explorando o Texto Bíblico Pedir que os alunos encontrem e estejam preparados para ler os seguintes textos bíblicos: Mateus 9:35-38 e Lucas 9:1-6. Depois de lerem juntos Mateus 9:35, 36, perguntar: O que Jesus fez quando encontrou pessoas que estavam preocupadas e desamparadas? (Teve compaixão delas; supriu suas necessidades.) Depois de lerem juntos Mateus 9:37, 38, perguntar: O que vocês acham que Jesus quis dizer ao falar essas palavras aos discípulos? (Que outras pessoas, além deles, precisam sair e servir aos outros, ajudando-as a desenvolver confiança em Jesus.) Depois de lerem juntos Lucas 9:1, 2, perguntar: Quem Jesus enviou para servir a outros e suprir suas necessidades? (Os discípulos) Quem são Seus discípulos atualmente? (Nós podemos ser. Aqueles que O seguem e servem aos outros.) Depois de lerem juntos Lucas 9:3-6, perguntar: Quanto preparo os discípulos deviam ter para sair e servir aos outros? (Nenhum. Deviam depender inteiramente de Deus. Deviam ir aonde as pessoas se achavam, ficar com elas, e procurar suprir suas necessidades, caso percebessem que tinham necessidades. Se essas pessoas não sentissem necessidade de Jesus, os discípulos deviam seguir adiante em busca de outras que desejassem confiar nEle.) O que, atualmente, sabemos acerca de nosso trabalho como discípulos? JESUS USA NOSSO SERVIÇO PARA AJUDAR OUTRAS PESSOAS A CONFIAR NELE.
A Escolha
Lição 6 dos Adolescentes 9 de novembro de 2013
I. SINOPSE
Antes das cenas do Calvário se desenrolarem, Jesus enfrentou uma grande luta espiritual no Jardim do Getsêmani, local em que ocorreu um dos pontos-chave para o sucesso da história da redenção. O drama do plano de Deus para redimir a humanidade alcançou o auge no momento em que Cristo teve que escolher entre oferecer a própria vida para nos resgatar ou desistir de tudo. Jesus poderia ter desistido e deixado a humanidade à própria sorte, porém nos amou de tal maneira que escolheu morrer para que pudéssemos um dia viver eternamente ao Seu lado. A história desta semana evoca diversos temas que nos ensinam lições poderosas. Diante do sofrimento de Cristo no Jardim do Getsêmani, por exemplo, percebemos o horror do pecado e de suas consequências. Naquele momento, Cristo, a personifi cação do amor, aceitou tomar sobre Si os vis pecados e a depravação da humanidade. Jesus teve que escolher entre fazer a própria vontade (ser poupado de tal sofrimento) e obedecer à vontade do Pai. Certamente, os jovens já enfrentaram a tentação de fazer as coisas à própria maneira ou já se sentiram ansiosos por ter que confi ar nos planos de Deus e em Sua vontade. No Getsêmani foi travada uma grande luta espiritual de proporções universais. A palavra Getsêmani signifi ca “prensa de azeitonas”, assim não é de admirar que nesse lugar Jesus sentiu-Se pressionado pelo pecado a ponto de perder as forças diante de tamanha agonia. Não se esqueça de enfatizar que, por causa do sacrifício de Cristo, todo ser humano tem a oportunidade de um dia viver eternamente com Deus, sem precisar passar pela segunda morte. No Jardim do Getsêmani, Cristo escolheu tomar sobre Si os pecados do mundo e cumpriu a vontade de Deus em vez dos desejos humanos. Jesus Se “fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus”. 2 Coríntios 5:21, VARA.
Ilustração
Conte esta ilustração em suas próprias palavras:
O oceano é a fronteira misteriosa do planeta Terra. Os cientistas descobriram que, apesar de a maior parte da área oceânica que entra em contato com a terra firme ter aproximadamente 60 metros de profundidade, já apresenta grande diversidade de vida marinha e belezas indescritíveis. Mas essa área oceânica representa apenas 1/20 da área total. O oceano chega a profundidades muito maiores do que meros 60 metros. Algumas áreas bem distantes da terra firme medem de 3.500 a 6.000 metros de profundidade. São chamadas de Planície Abissal, o único e maior meio ambiente da Terra que corresponde a mais da metade da área total da superfície oceânica. Porém, o oceano é muito mais profundo do que isso. Em algumas áreas do Oceano Pacífico há fendas e abismos que chegam a medir de 10.000 a 11.000 metros de profundidade. Temos até dificuldade de imaginar como é a vida marinha nas partes mais profundas do oceano. As áreas mais superficiais apresentam vida e beleza em abundância, mas nas áreas de maior profundidade tudo é escuro e diferente do que estamos acostumados a ver. Se compararmos a diferença entre a natureza presente na superfície oceânica e nas áreas mais profundas e traçarmos um paralelo com as diferenças em cada nível de pecado, que lições poderíamos aprender? Para Jesus, enfrentar a escolha de suportar os piores pecados do mundo, algo que nenhum ser humano jamais sentiu, foi o mesmo que descer às áreas mais profundas do oceano.
Uma Ponte Para a História
Comente com os alunos em suas próprias palavras: No Jardim do Getsêmani, Cristo escolheu enfrentar as consequências dos pecados mais terríveis da humanidade. A humanidade vive normalmente pensando que o pecado não é tão ruim assim. Simplesmente, não fazemos ideia do que Jesus sentiu ao escolher tomar o cálice do sofrimento. A cada momento de oração no jardim, Cristo mergulhou mais e mais na escuridão e na agonia de estar longe de Deus, apenas vislumbrando o horror que O aguardava no Calvário. Os espinhos e os pregos não lhe causaram tanta dor como o abismo de pecado que o separou do Pai. Leia a história de Cristo no Jardim do Getsêmani e tente imaginar a tremenda agonia que sentiu. Preste atenção especial na decisão que Ele tomou em nosso favor.
Apresentando o Contexto e o Cenário Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. O cenário em que a história da luta de Cristo no Jardim do Getsêmani ocorreu é bastante evidente. As cenas da aflição de Cristo aconteceram na noite de Páscoa, após a ceia com os discípulos, um pouco antes de Sua prisão. Naquele mesmo instante, Judas levava a cabo sua terrível traição. Essa história foi relatada nos quatro Evangelhos. Alguns autores apresentam mais detalhes do que outros, mas a história é a mesma. Ela pode ser encontrada nas seguintes passagens bíblicas: Mateus 26:36-50. Marcos 14:32-46. Lucas 22:39-49. João 18:1 e 2. Cristo sofreu amargamente no Jardim do Getsêmani por causa de uma decisão que precisava ser feita, caso decidisse levar adiante o plano de redenção da humanidade. É interessante notar que a escolha de aceitar pagar o preço do pecado foi feita ali, no jardim. A história humana começou num jardim (Gênesis 2:7-25), assim como o pecado (Gênesis 3). A escolha de Adão e Eva de fazer a própria vontade em vez de obedecer a Deus infectou a humanidade com o vírus do pecado. Cristo enfrentou a mesma decisão: desistir ou obedecer à vontade de Deus e levar adiante o plano da salvação. A Tentação no Jardim Na ocasião em que Jesus foi tentado por Satanás no deserto, não foi tentado a mentir, a trair, a roubar ou a cometer adultério. Foi tentado a anular o plano de Deus de redimir a humanidade através de Seu sangue (Mateus 4).
Na ocasião em que Jesus descreveu Sua morte iminente nas mãos dos judeus, Pedro O censurou fazendo com que proferisse as seguintes palavras: “Para trás de mim, Satanás!” Marcos 8:33. Jesus repreendeu Pedro por sugerir que fizesse o que Satanás mais desejava – EVITAR O CALVÁRIO! Até mesmo no momento em que Jesus estava na cruz, Satanás tentou- O a desistir do plano da salvação instigando o povo a gritar: “‘Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construílo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-Se a Si mesmo!’ Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes judeus também caçoavam dEle, dizendo: ‘Ele salvou os outros, mas não pode salvar a Si mesmo! Ele é o Rei de Israel, não é? Se descer agora mesmo da cruz, nós creremos nEle!’” Mateus 27:39-43, NTLH. A tentação de Jesus sempre foi a mesma durante Seu ministério. O relato encontrado no livro de Mateus mostra que por três vezes Cristo orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres.” Mateus 26:39. III. ENCERRAMENTO Atividade Encerre com uma atividade. Explique em suas próprias palavras. Divida a classe em duplas e peça para fazerem uma lista de todos os pecados cometidos pelos personagens bíblicos que puderem se lembrar. Dê um ou dois minutos para realizarem a atividade. Em seguida, peça que em um minuto adicionem à lista uma relação dos pecados mais horríveis cometidos ao longo da história. Ao final da lista, deverão escrever: “Meu pecado”. Incentive as duplas a lerem a lista que fizeram em voz alta enquanto você faz a seguinte demonstração: O propósito desta atividade é demonstrar como Cristo aceitou voluntariamente o cálice do pecado. Encha uma xícara grande ou um copo até a metade com água. Em seguida, adicione ingredientes que sujarão a água (terra, óleo, vinagre, molho, etc.). Peça para os alunos lerem a lista de pecados em voz alta enquanto você adiciona os ingredientes mencionados acima. Faça isso lentamente, para que todos tenham a oportunidade de ler a lista que fizeram. Ao final da atividade, quando a xícara estiver cheia, fale: “Jesus disse: “Meu Pai, se for possível, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres.” Mateus 26:39. Jesus aceitou o cálice no momento em que decidiu enfrentar o Calvário.
Resumo Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras: O Getsêmani sem dúvida foi um dos momentos mais decisivos para Cristo e para o sucesso do plano da redenção. Todos nós passamos por escolhas e decisões difíceis. Temos a opção de seguir por caminhos totalmente opostos, mas sempre haverá a necessidade de fazermos uma escolha. A decisão que tomarmos hoje nos moldará no futuro. Jesus sofreu intensamente com a escolha que tinha a fazer. Qual é a nossa reação diante do que aconteceu com Cristo no jardim? Uma possibilidade é agradecer Sua bondade e amor em aceitar o cálice de sofrimento em nosso lugar. Outra é seguir Seu exemplo e orar: “Não seja feito o que eu quero, mas o que Tu queres.” Certamente, não será nada fácil orar assim, mas escolha seguir o exemplo de Cristo ao orar sobre áreas específicas e sua vida nunca mais será a mesma. A escolha de viver de acordo com o plano de Deus produzirá tamanha paz e confiança que o capacitará a enfrentar qualquer adversidade. Na verdade, ao saber que Cristo escolheu morrer em seu lugar, qualquer dificuldade que venha a enfrentar daqui por diante não será nada em comparação com a recompensa prometida aos fiéis a Cristo. Paulo disse: “Eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro.” Romanos 8:18, NTLH. Ao fazer aquela escolha difícil e angustiante no Getsêmani, possivelmente Cristo pôde apenas vislumbrar parte do futuro, mas Paulo nos assegurou que: “O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que O amam.” 1 Coríntios 2:9, NTLH.