Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Bebê Isaque

Lição 3 do Rol do Berço mês de março

4

VERSO PARA DECORAR
“Amem uns aos outros.” João 15:12, NTLH.
REFERÊNCIAS
Gênesis 18:1-16 e 21:1-8; Patriarcas e Profetas, p. 146.

Resumo da Lição
Abraão e Sara queriam muito ter um bebê. Deus prometeu que eles teriam um, mas parecia impossível considerando a idade deles. Três visitantes chegaram à sua tenda. Um deles disse que dentro de um ano eles teriam um bebê. Sara riu quando ouviu isso. O bebê Isaque chegou trazendo muita alegria a essa família.
Esta lição fala sobre comunidade. As crianças são uma parte muito especial da família. Os membros das famílias amam uns aos outros e cuidam uns dos outros fazendo diferentes coisas. Mostramos nosso amor pelos nossos familiares quando os ajudamos e dizemos “Eu te amo”.

Decoração da Sala
Continuar com o mesmo cenário da natureza usado nos dois últimos meses. Acrescentar uma tenda usando um tecido grande (ou lençol) drapeado por cima de uma mesa ou de duas cadeiras. Isto será utilizado, em parte, em Vivenciando a História. Poderão também ser acrescentados ao redor da tenda algumas ovelhas de pelúcia, ou recortes de ovelhas.

Atividades Prévias
Planejar atividades simples sobre o tapete, coberta, lençol ou acolchoado para as crianças que chegam cedo. As crianças devem participar dessas atividades supervisionadas por um adulto até a hora de iniciar o programa. Os brinquedos usados nessas atividades devem estar relacionados com o programa que é baseado na história bíblica do mês.
Escolher entre as seguintes atividades sugeridas para este mês. Certificar-se de incluir algo apropriado para a idade de cada uma das crianças da classe.

A. Cesta de Livros
Providenciar uma cesta com livrinhos infantis duráveis com gravuras de famílias, bebês, animais, etc.

B. Nana Nenê
Providenciar uma cesta com bonecas, cobertinhas e mamadeiras para cada criança brincar de mãezinha ou paizinho e nanar seu nenê.

C. Tenda
Improvisar uma tenda com um lençol ou toalha de mesa drapeado por cima de uma mesa ou duas cadeiras. As crianças poderão entrar embaixo como se estivessem em uma tenda ou barraca.

D. Limpando
Providenciar vassouras, rodos, espanadores, pás, panos de pó, etc. para as crianças brincarem como se estivessem ajudando na limpeza da própria casa.

E. Coisas da Natureza
Encher uma caixa com coisas da natureza como pedras, penas, conchas, flores artificiais, animais
de brinquedo, etc. para as crianças explorarem, manusearem e examinarem.

F. Cozinhando
Montar como que uma cozinha de brinquedo com mesinha, panelas, pratos, talheres e algum alimento artificial para que as crianças façam como se estivessem ajudando a cozinhar.

Vivenciando História

A. Verso Para Decorar
Está na hora de aprendermos nosso Verso Para Decorar. Dar a cada criança uma Bíblia pequena de feltro ou cartolina contendo pelo menos uma gravura de Jesus, mais algumas gravuras de diferentes cenários, se possível. Vamos olhar dentro de nossa Bíblia?
(Abrir a Bíblia). Na Bíblia podemos ler que Jesus nos ama. Enquanto as crianças olham suas Bíblias, cantar “No Livro de Deus” (ver p. 57, CD faixa 17).
Nossa Bíblia diz que os membros das famílias sempre amam uns aos outros. Vamos cantar o cântico do nosso Verso Para Decorar “Amem uns aos Outros” (ver p. 62, CD faixa 75).

B. Sorrisos
Abraão e Sara estavam tristes. Eles queriam ter um bebê. Tinham esperado muito tempo por um bebê. Tinham pedido a Deus que lhes desse um bebê, mas ainda não tinham nenhum. Pedir que as crianças façam rosto triste com você. Mas Deus tinha prometido mandar-lhes um bebê, e Deus sempre cumpre Suas promessas. Um dia, três visitantes chegaram à tenda de Abraão e Sara. Vocês podem contar até três nos dedinhos?
(Contar um, dois, três nos dedos.) Eles eram visitantes muito especiais enviados por Deus. Eles disseram a Abraão e Sara que no ano seguinte eles teriam um filhinho. Sara riu porque ela achava que já era muito velha para ganhar um bebê. Vocês gostam de rir? Então, vamos rir juntos. (Rir um pouco.) Vocês gostam quando alguém da sua família faz cócegas em vocês? (Permitir que os auxiliares façam cócegas levemente nas crianças.)
Vamos cantar juntos um cântico bem alegre. Cantar “Sempre Sou Feliz” (ver p. 63, CD faixa 38).
Deus cumpriu Sua promessa e nasceu o bebê de Abraão e Sara. Eles ficaram tão felizes que deram ao menino o nome de Isaque, que quer dizer “riso”. Houve muita alegria e muito riso naquela família quando Isaque nasceu, pois os membros de uma família sempre amam uns aos outros. Vamos aprender um versinho sobre o bebê Isaque enquanto fazemos alguns gestos:
Abraão e Sara já eram muito velhos (mostrar dois dedos) Mas Deus lhes prometeu (apontar para o alto) Um bebê para segurar! (braços em posição de segurar bebê) Isso fez Sara rir, e Abraão também. (dar uma boa risada) Mas Deus mandou o bebê Isaque. (apontar para o alto) Ele sempre cumpre Suas promessas! (acenar afirmativamente com a cabeça)
Você Precisa
• Bíblias pequenas

C. Família Feliz
Abraão e Sara estavam muito felizes. Agora eles tinham um bebê muito especial para segurar e amar. Vamos bater palmas enquanto cantamos como a família é feliz quando tem um bebê. Cantar “Feliz é o Nosso Lar” (ver p. 63, CD faixa 39).

D. Cuidando do Bebê
Abraão e Sara cuidaram muito bem do seu bebê, pois as pessoas na família amam umas às outras. Eles envolveram o bebê Isaque com uma cobertinha para que ele não sentisse frio. Distribuir bonecas e cobertinhas para cada criança segurar e embrulhar sua boneca. Quando o bebê Isaque chorava, Abraão e Sara o balançavam. Convidar as crianças a balançar seu bebê e o acariciar enquanto cantam “Nana Nenê, Deus Cuida de Ti” (ver p. 63, CD faixa 40).
Outras vezes quando o bebê Isaque chorava, Abraão e Sara lhe davam uma mamadeira, pois na família as pessoas se amam e cuidam umas das outras. Distribuir mamadeiras para as crianças darem aos seus bebês.
As famílias brincam com seus bebês quando eles querem brincar, porque todos se amam. Cantar “Feliz é o Nosso Lar” (ver p. 63, CD faixa 39).

E. Casas
Usar a tenda ou barraca que já faz parte da decoração da sala ou improvisar uma com toalha grande ou lençol drapeado por cima de mesa ou encostos de duas cadeiras.
Em que tipo de lugar vocês moram? A família de vocês providenciou uma casa para morarem porque todos os membros da família amam uns aos outros. A família de Isaque morava em uma tenda/barraca. Apontar para a tenda ou barraca que vão utilizar. Era algo semelhante a isso aqui, mas muito maior. Vamos entrar uma criança de cada vez em nossa tenda/barraca como se essa fosse nossa casa, nosso lar. Abraão, Sara e o bebê Isaque moravam em uma tenda, porque Abraão cuidava de ovelhas e precisavam mudar frequentemente de um lugar para outro. Assim, era fácil desmontar a barraca, viajar e depois armar outra vez a barraca em outro lugar. Vocês não podem levar sua casa quando mudam de um lugar para outro, não é verdade? Vamos aprender um versinho com gestos sobre os vários tipos de casas:
Onde os peixes dormem? ( juntar as mãos e apoiar sobre elas o rosto, fechando os olhos) Na água. (fazer movimento de ondas com as mãos) Onde as abelhas dormem?
Na colmeia. (juntar as mãos em forma de concha) Onde as ovelhas dormem? No pasto. ( com a palma da mão para baixo apontar mais adiante)
Você Precisa
• bonecas
• cobertinhas
• mamadeiras
Você Precisa
• toalha grande ou lenço

Onde as vacas dormem?
No curral. ( levantar as mãos juntas como que formando um telhado sobre a cabeça) Onde os pássaros dormem? Na árvore. (mãos abertas erguidas para o alto) Onde eu durmo? Em uma caminha feita só para mim. (apontar para si mesmo)

F. Familiares Ajudam O pequeno Isaque amava sua familia. Era uma família feliz. Quando as pessoas na família amam umas às outras, elas querem sempre fazer coisas boas para ajudar umas às outras. Quais são algumas maneiras de ajudar os outros membros da família? Vamos responder com um versinho e alguns gestos. Façam os gestos comigo.
Uma família é feita de pessoas (bater palmas) Que Deus fez para cuidar de mim. (apontar para si mesmo) Cozinhamos nossa comidinha, ( movimentar a mão como se segurasse uma colher e mexesse algo) Limpamos nossa casa, (fazer como se estivesse varrendo com vassoura) E todos podem ver ( colocar mão logo acima dos olhos como que tentando enxergar) Que gostamos de ajudar uns aos outros (braços abertos) Porque somos uma família feliz. (bater palmas)

G. Lar Feliz com Você
Seus familiares amam muito vocês, assim como os familiares de Isaque o amavam. Vocês tornam a família feliz. Cantar “Feliz é o Nosso Lar” (ver p. 63, CD faixa 39).

H. Jesus na Família
Deus e Jesus criaram os membros das famílias para amar uns aos outros e cuidar uns dos outros. Devemos agradecer muito a Jesus pela nossa família. Vocês sabiam que Jesus também faz parte da nossa família? Ele é a pessoa mais importante da família de cada um de vocês. Todos nós pertencemos à grande família de Deus. Jesus é como nosso irmão mais velho. Ele e Deus nos amam muito. Vamos bater palmas enquanto cantamos “Feliz é o Nosso Lar” (ver p. 63, CD faixa 39).

I. Eu te Amo
Vocês podem dizer aos seus familiares que os amam quando os ajudam. Eu acho que eles vão responder: “Eu também te amo!” Incentivar as crianças a dizer “eu te amo” aos pais, mães ou irmãos. Vocês também podem dizer que amam dando um gostoso abraço ou um beijinho em seu pai, mãe, irmão(ã) ou tio(a), etc. Cantar “Amem uns aos Outros” (ver p. 62, CD faixa 75).

Informativo Mundial das Missões

Fuga para a esperança – parte 2

(Recapitular resumidamente a história da semana passada.)

Naekuimage

Naeku amava sua nova escola, onde aprendeu a ler, escrever e amar a Deus. Mas ela sentia saudade de seus irmãos. Durante as férias escolares, Naeku pôde visitar sua casa por três dias. Ela ficou feliz ao rever os irmãos e por saber que seu irmão Namu também estava estudando. Entretanto, para chegar à escola, ele tinha que caminhar muitas horas todos os dias e sempre estava faminto.
Ao aprender mais sobre Jesus, Naeku percebeu que poderia levar suas preocupações a Deus. Ela começou a pedir a Deus que ajudasse seus irmãos a ter uma vida melhor.
Seu pai percebeu que não poderia cuidar dos filhos de maneira adequada. Ele deixou que Namu estudasse em outro internato. O coração de Naeku quase explodiu de alegria quando sua irmã, Shinai, chegou ao internato adventista.

Ajudando os outros

Naeku se lembra do quanto estava amedrontada e com saudade de casa quando chegou à escola pela primeira vez. Levou algum tempo para entender que a escola era seu lar, onde era amada e protegida. Por isso, quando uma nova aluna chega à escola, Naeku faz amizade e a ajuda a se acostumar com a rotina.
– Tento ajudar porque me lembro de como me senti sozinha quando cheguei – diz tranquilamente.
As alunas aprendem a lavar sua própria roupa, manter o campus limpo e cuidar de uma planta. Durante os cultos matutinos, vespertinos e de sábado, as crianças aprendem que Jesus as ama e deseja o melhor para elas. Com o passar do tempo, também aprendem a amar a Jesus.
– Sou grata a Jesus por me trazer para essa escola – Naeku diz. timidamente. – Aqui aprendi a amar a Jesus e a confiar na Sua proteção. Agora sei que foi Jesus quem salvou meus irmãos e a mim do leopardo (Chita), quando eu era pequena.

Sonhando com o impossível

Naeku está bem na escola. Ela sabe que pode se tornar qualquer coisa que queira, estudando muito e confiando em Jesus.
– Desejo fazer o ensino médio e a faculdade. Um dia, quero ser piloto – diz.
Embora nunca tenha visto um avião de perto, ninguém desencoraja seu sonho. Na escola adventista, as meninas massai aprendem que, com a ajuda de Deus, tudo é possível, inclusive tornar-se piloto.
Mas Naeku lembra que, em seu vilarejo e outros vilarejos massai no leste da África, muitas crianças continuam sem frequentar uma escola. Muitas meninas são forçadas a se casar ainda novas, algumas antes dos 12 anos de idade. Para elas, a vida é muito difícil.
– Posso esperar uma vida melhor porque Deus me resgatou e me deu esperança – diz. – Quero isso para todas as crianças massai.
Nossas ofertas missionárias ajudarão a trazer esperança para os massai e para os meninos e meninas de toda a África e do mundo.

Entre os massai é comum os homens terem mais de uma esposa, às vezes cinco ou seis. As meninas se casam aos 12 ou 13 anos de idade, algumas mais cedo ainda. Quando uma menina se casa, seu marido ou sua família paga um dote com várias cabeças de gado. Então, uma garota é avaliada pela riqueza que pode trazer para sua família.

Muitos pais massai não consideram a educação importante para suas filhas; por isso, poucas frequentam a escola. Frequentemente, as meninas são salvas de casamentos prematuros e levadas para internatos onde conseguem estudar. Depois, os pais percebem os benefícios que suas filhas adquirem quando aprendem a ler e escrever e permitem que continuem estudando.

Adoração Infantil

Desapareceu!

Verso para Memorizar: “Venham, vamos refletir juntos’, diz o SENHOR. ‘Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” Isaías 1:18

Materiais
Bíblia, copo transparente, medidor de líquidos, água, corante vermelho (ou tinta), cloro, colher.

Lição Objetiva
Quando pecamos, talvez cheguemos a sentir que Deus não vai mais nos amar e que nosso pecado não pode simplesmente desaparecer.
Observem esta experiência com muita atenção.
1. Coloque água no copo transparente. Acrescente 3 gotas de corante vermelho (ou tinta). Como poderemos agora tirar o corante da água? Podemos derramar apenas o corante vermelho e deixar a água cristalina como estava antes? Ouça a resposta das crianças. Claro que não podemos, pois agora a água e o corante já se uniram totalmente.
2. A essa mistura, acrescente o cloro, mais ou menos meio copo. Misture tudo com uma colher e deixe-o atuar. Pergunte: O que aconteceu agora? Ela voltou a ficar cristalina. Nota: Mantenha o cloro longe das crianças.

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Esta experiência é um exemplo de como a cor pode desaparecer quando parecia ser algo impossível. E isso nos faz lembrar que nossos pecados também podem desaparecer. O amor e a misericórdia de Deus são maiores que qualquer de nossos pecados. Quando pedimos seu perdão, Ele faz com que nossos pecados desapareçam. Ouçam este verso no qual Deus promete converter nossos pecados. Leia Isaías 1:18 em voz alta. Deus promete que ainda que nossos pecados fiquem vermelhos, muito vermelhos, como a tinta que usamos em nossa experiência, Ele pode fazer com que desapareçam, deixar-nos novamente puros, virar a página e permitir-nos começar de novo. Nós podemos contar aos outros esse milagre que o Senhor pode de fazer na vida de cada um. Ouçam nossa história de hoje e descubram alguém que foi transformado.

História
Era um lindo sábado, ao meio-dia, quando os membros da igreja de Ayaviri, Peru, se dirigiram ao rio onde seria realizado um batismo.
Um menino de dez anos caminhava ao lado do pastor e começaram a conversar.
- E você, Pedro, quando pensa entregar sua vida a Jesus?
– o pastor perguntou.
(Esta parte pode ser contada por um menino, na primeira pessoa.
Caso seja contada por um adulto, deverá ser narrada na terceira pessoa.)
- Pastor, eu já sou batizado! Pertenço a Jesus há dois anos e estou muito feliz por ter sido batizado. Quando eu vim para a igreja, foi por curiosidade, mas gostei muito da classe da Escola Sabatina para crianças e, como todos foram bons comigo, acabei ficando.
- Quando vi como as pessoas eram batizadas e como testemunham de sua fé em Deus e assim se tornavam membros da igreja, decidi que também o faria. No início, ninguém me apoiava porque diziam que minha família não era adventista e que eu precisava da autorização de meu pai, mas ele era um alcoólatra e não se importava com a família.
- Insisti muitas vezes, e nada. Assim, no dia em que iria haver um batismo, fiz os votos batismais, entrei na fila, peguei um roupão e vendo minha firme decisão, permitiram que eu fosse batizado. Depois disso, convidei meu irmão César, que com o tempo também decidiu se batizar. Minha mãe ficou surpresa e se perguntava como os adventistas conseguiram nos tornar tão bons! E então a convidamos para ir à igreja e ela se batizou. Eu queria convidar meu pai, mas sentia vergonha dele, e ele sabia disso.
- Uma vez, quando estávamos assistindo a uma semana de oração, vimos que nosso pai estava do lado de fora, junto à porta, olhando para nós. Estava bêbado. Eu perguntei se podia convidá-lo a entrar e houve permissão. Então fui buscá-lo e sentei-me ao seu lado. Esse foi o começo da transformação de meu pai. Ele vendeu sua moto-táxi, porque essa era sua desculpa para as bebedeiras, e dedicou-se a outro trabalho. Naquele ano, ele se batizou. Agora ele é melhor pai, uma pessoa melhor. Não mais sinto vergonha dele! Por isso, quando eu crescer quero ser pastor para contar a muitas pessoas que Deus é poderoso e pode transformar as pessoas assim como o fez com meu pai. Ele pode fazer desaparecer os pecados e fazer com que o velho seja novo!
Hoje, a família de Pedro frequenta a igreja. A vida de seu pai nunca mais será a mesma. Seus pecados desapareceram como Deus prometeu, e ele é uma nova pessoa.
Você também pode falar a respeito do amor de Jesus a outras pessoas. Imagina como seria se fizéssemos isso sempre que tivéssemos a oportunidade... Quantas vidas seriam transformadas!

Os Altares de Abrão

Lição 10 Jardim da Infância 6 de março de 2010

VERSO PARA DECORAR
“Adorem ao Senhor com alegria.” Salmo 100:2, NTLH.
REFERÊNCIAS
Gênesis 12:7-9; Patriarcas e Profetas, p. 127-131.

Resumo da Lição
Cada vez que Deus fazia uma promessa a ele, Abrão, ele sua família adoravam Deus. Em todo lugar onde eles acampavam, Abrão constrói um altar para que sua família seus servos adorem Deus, juntos. Em todos os lugares aonde Abrão invocava o nome do Senhor em favor de si mesmo, de sua família de todos os que estavam sua casa.
Esta lição fala sobre comunidade. As famílias comunidades cristãs adoram Deus, juntas, constroem lugares de adoração, ensinam uns aos outros amar Deus falar com Ele.

Lição Bíblica
Cantar “Estamos Quietinhos” (ver p. 105, CD faixa 11).
Vivenciando a História
Personagens: Um homem com roupas dos tempos bíblicos para representar Abrão; um homem adulto escondido ou sua voz gravada antecipadamente para representar “voz de Deus”; um narrador.
Todas as crianças farão alguma coisa durante lição. Para cada criança, improvisar uma roupa típica dos tempos bíblicos, utilizando uma camiseta bem grande com uma faixa à cintura, uma toalha de banho drapeada sobre o ombro e amarrada com barbante ou corda fina, uma toalha de rosto em volta da cabeça presa com barbante ou uma faixa elástica.
Montagem do cenário: Arrumar os móveis da sala de modo que as crianças possam andar em volta deles. Talvez prefira levar crianças para caminhar outras áreas, como o pátio da igreja ou os arredores.
Dividir as crianças em dois grupos. O primeiro grupo fará parte da caravana de Abrão o acompanhará sua viagem. Subdividir o segundo grupo dois, grupo A grupo B. Estes grupos farão Abrão parar perguntarão: “Para onde o senhor está indo?” se unirão à caravana de Abrão. Posicionar os dois grupos menores em diferentes lugares de modo que pelo grupo B.
Narrador: Abrão, Sarai Ló viajaram por muitos muitos dias. Havia muitas pessoas na caravana de Abrão. Quando eles viajavam parecia um grande desfile. [Pedir que o grupo de Abrão comece a caminhar em volta da sala em direção ao grupo A.]
Algumas vezes, outras pessoas se aproximavam para ver passar aquela grande estranha caravana – Abrão, sua família, seus servos seus animais. Às vezes, essas pessoas perguntavam à Abrão:
– Quem são vocês? Para onde vão? [Incentivar o grupo A a parar Abrão e fazer as perguntas.]
Abrão [respondendo ao grupo A]: Eu sou Abrão. Adoro o único Deus verdadeiro que vive no Céu. Ele me ordenou que deixasse minha casa na cidade de Ur viajasse para um outro lugar. Estou obedecendo à Sua ordem.
Narrador: Aquelas pessoas ficavam surpresas. Elas nunca tinham ouvido falar nesse Deus de Abrão. [Incentivar o grupo A a expressar surpresa no rosto.] Às vezes, elas diziam: “Conte-nos mais respeito do seu Deus.” [Incentivar o grupo A a dizer: “Conte-nos mais a respeito do seu Deus.”] Algumas das pessoas que ouviam até decidiam adorar o Deus de Abrão se uniam à grande caravana de Abrão! [Incentivar o grupo A a unir-se à caravana de Abrão. Abrão deve continuar sua viagem andando em volta da sala em direção ao grupo B.]
Foi uma longa viagem. Abrão, sua esposa Sarai, Ló, todos os servos deles todos os animais andaram muito ainda. Eles se encontraram com mais pessoas na viagem. Outras pessoas interromperam Abrão, perguntando:
– Quem são vocês? Para onde vão? [Incentivar o grupo B a parar Abrão e fazer as perguntas. Abrão deve, então, responder.] Abrão [respondendo ao grupo B]: Eu sou Abrão. Adoro o único Deus verdadeiro que vive no Céu. Ele me ordenou que deixasse minha casa na cidade de Ur viajasse para um outro lugar. Estou obedecendo à Sua ordem.
Narrador: E algumas daquelas pessoas também se uniam à caravana de Abrão, sua família outras pessoas que os acompanhavam. [Incentivar o grupo B a unir-se à caravana de Abrão.] Elas acabavam se tornando parte dos familiares ou da casa de Abrão. Abrão as ensinava adorar o verdadeiro Deus, o Deus do Céu. Todas elas passavam confiar que Deus conduziria à terra de Canaã. Cada vez que precisavam saber para onde ir, Abrão confiava que Deus lhe apontaria direção.
Finalmente, eles chegaram à terra de Canaã. Armaram suas tendas em um lugar chamado Siquém. Naquele dia, o Senhor apareceu Abrão outra vez.
Voz do adulto escondido ou voz gravada: – Abrão, Eu darei toda esta terra que você está vendo aos seus filhos, filhos dos seus deles.
Narrador: Abrão viu que o povo que morava em Canaã adorava ídolos exatamente junto à árvore onde Abrão se acampara, onde Deus lhe aparecera. Mas Abrão não ídolos. Em vez disso, ele construiu Siquém um altar ao Deus verdadeiro. (Se foi feito um durante Atividade Preparatória A, incentivar Abrão levar as crianças até ele, agora.) Abrão, sua família, seus servos todas pessoas que estavam com eles adoraram Deus, juntos, naquele lugar. [Abrão deve se ajoelhar com as crianças em volta do altar e fazer uma breve oração agradecendo a Deus Suas promessas.]
Depois de Siquém, Deus conduziu Abrão até perto de uma cidade chamada Betel. [Abrão deve conduzir sua caravana até mais adiante.] Quando chegaram ali, que vocês acham que Abrão fez? Sim, ele construiu um altar e adorou a Deus. [Abrão conduz as crianças até o altar novamente e adora a Deus.] Todas as vezes que Abrão seus familiares paravam se acampavam em algum lugar, Abrão construía um altar. Abrão sempre construía um altar, um lugar para seus familiares adorarem Deus. Atualmente, famílias cristãs adoram Deus casa na igreja.

Abraão oferece um altar ao Senhor Gn 12:7

B. Hora de Adoração
Dar para cada criança uma cópia da atividade “Hora de Adoração”. Pedir-lhes que pintem somente os objetos usados na adoração em família.image

O Profeta Fugitivo

Lição 10 dos Primários 6 de março de 2010

VERSO PARA DECORAR
“Tenho grande alegria em fazer a Tua vontade, ó meu Deus.”
Salmo 40:8, NVI.
REFERÊNCIAS
Jonas 1:1-9; Profetas e Reis, p. 265, 268.

Resumo da Lição
Deus escolheu Jonas para levar uma mensagem para o povo de Nínive, uma mensagem que os salvaria da destruição. Mas Jonas recusou-se a levar a mensagem e tentou fugir de Deus embarcando num navio com destino oposto a Nínive. O Senhor enviou uma tempestade terrível e todos a bordo do navio ficaram em perigo. Os marinheiros lançaram a sorte para ver quem era o responsável pela desgraça e Jonas foi o indicado. Ao lhe perguntarem o nome, Jonas identificou-se como um hebreu adorador do Senhor, o Deus do Céu que criou a Terra e o mar.
Esta lição fala sobre comunidade. Apesar de ter rejeitado testemunhar aos ninivitas, Jonas testemunhou de Deus aos marinheiros do navio, mesmo não sendo da forma que o Senhor desejava.
A desobediência do profeta colocou em risco todas as pessoas que faziam parte de sua comunidade temporária. Mas, no fim, Jonas foi sincero e assumiu sua relação com o Deus do Céu, o Criador.

Decoração da Sala
Pendurar uma rede de pesca na parede, juntamente com um tecido, lençol, ou papel azul para representar o mar. Acrescentar areia e conchas para incrementar o cenário marinho. Se desejar, providenciar material de artesanato e moldes de peixes para as crianças confeccionarem. Pedir que escrevam o nome ou as iniciais nos peixes e colá-los na rede de pesca com fita adesiva ou cola quente. Acima da rede de pesca, colar um cartaz com as seguintes palavras: “Estamos Nadando na Escola de Deus.” Se fizer com as crianças a Atividade Preparatória A, o navio poderá fazer parte da decoração. Outras decorações serão acrescentadas nas próximas lições a respeito da história de Jonas. (Se não realizar a Atividade Preparatória A, acrescentar à decoração um “navio” em que as crianças possam sentar.)

Lição Bíblica
Vivenciando a História
Montagem do cenário: Lembrar que as crianças desta faixa etária gostam muito de dramatizações, por isso contar a história com bastante expressão e vida. Pedir que os alunos sentem no navio. Na parte da “tempestade”, ligar o ventilador ao descrever o forte vento que soprou sobre a embarcação. Pedir que as crianças imitem os sons da tempestade, como raios e trovões. Ao chegar à parte da história em que os marinheiros perguntam a Jonas quem ele é, instruir as crianças a responder: “Eu sou Jonas. Adoro o Deus do Céu que criou a Terra e o mar.”
– Jonas – disse Deus. – Tenho uma missão muito especial para você. Você já ouviu falar da cidade de Nínive. Quero que vá até lá e pregue uma mensagem muito importante. Quase todos os habitantes de Nínive são maus. Não posso ignorar as coisas erradas que têm feito. Quero que você seja Meu mensageiro. Diga-lhes que sei como eles têm vivido e que precisam mudar de atitude. Jonas pensou muito no que Deus falou. Não gostou nenhum pouco da ideia de pregar em Nínive. E se o povo não lhe desse ouvido? Sabia que muitas pessoas que moravam em Nínive eram muito maldosas. Todo mundo sabia disso. Eram capazes de até mesmo matá-lo se não gostassem de sua pregação. Não, pensou Jonas, não é possível que Deus queira que eu vá para Nínive. Assim, Jonas decidiu fugir.
Sem demora, foi para Jope, a cidade mais próxima onde tinha um porto. Ali procurou um navio que estivesse pronto para sair de viagem. Não se importava para onde o navio estivesse indo, contanto que não fosse para Nínive. Jonas logo encontrou o que estava procurando – um navio partindo para Társis. Jonas pagou a passagem e embarcou.
Estava tão cansado que achou que dormiria a viagem toda. (Cansa bastante tentar fugir de Deus!)
Logo depois que Jonas embarcou, o navio partiu. Ao observar a costa desaparecer, sentiu-se seguro – seguro o suficiente para dormir. Procurou um lugar tranquilo, longe das pessoas.
Exausto, logo caiu no sono.
Jonas dormiu tão pesado que nem sequer notou quando o navio começou a balançar. A princípio balançava de um lado para o outro devagar, mas depois as ondas foram ficando cada vez mais fortes. [As crianças fazem sons de tempestade.] Apareceram nuvens escuras no céu. Jonas nem mesmo ouviu o vento forte soprar ou as trovoadas. Não viu os relâmpagos e nem sentiu a chuva. [As crianças continuam fazendo os sons.]
Mas os marinheiros viram tudo. A tempestade era tão forte que eles ficaram com medo de o navio se despedaçar. Tinham certeza de que o navio afundaria. Os marinheiros desesperadamente tentaram deixar o navio mais leve. Jogaram ao mar as cargas, os mantimentos e as mobílias. E Jonas continuava dormindo pesado. [As crianças continuam fazendo sons de tempestade. Balançam o “navio” cada vez mais forte.]
O capitão do navio encontrou Jonas dormindo profundamente.
– Acorde! – ordenou. – Como você pode dormir com tudo isso acontecendo? Acorde e clame misericórdia ao seu Deus!
De repente, um dos marinheiros teve uma ideia:
– Vamos lançar a sorte para sabermos quem é o responsável por essa desgraça. O que está acontecendo não é normal. O deus de alguém a bordo está muito bravo.
Jonas tentou se esquivar, mas os marinheiros não deixaram.
– Você vai participar do sorteio também – ordenaram.
Depois de resistir muito, Jonas finalmente juntou-se aos outros.
Assim que lançaram a sorte, souberam que Jonas era o responsável pela terrível tempestade.
– Quem é você? – os marinheiros quiseram saber. – Quem é o responsável por isso? O que você faz? De onde vem?
Jonas respondeu: [As crianças respondem em coro.]
– Eu sou Jonas. Adoro o Deus do Céu que criou a Terra e o mar.
Apesar de Jonas não ter obedecido a Deus, falou aos outros sobre o Criador. Os marinheiros aprenderam que o Deus de Jonas era muito poderoso.
Jonas tentou fugiu de Deus. Esqueceu que Deus é Criador de todas as coisas. Esqueceu que não há para onde fugir dEle. Por causa da desobediência de Jonas, os tripulantes do navio enfrentaram uma tempestade terrível e assustadora. Quando fugimos de Deus, afetamos nossos semelhantes. Todos nós fazemos parte de uma comunidade. Tudo o que fazemos afeta nossos semelhantes. Quando obedecemos à vontade de Deus, podemos fazer com que coisas boas aconteçam às pessoas ao nosso redor.

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Vende-se um Irmão

Lição 10 dos Juvenis 6 de março de 2010

Verso Para Memorizar
“A testemunha fiel dá testemunho honesto, mas a testemunha falsa conta mentiras.” Provérbios 12:17.
Referências
Gênesis 37:12-35; Patriarcas e Profetas, p. 208-212.

Resumo da Lição
Os irmãos de José, ao sentirem ciúme, reagiram com impetuosidade e venderam seu próprio irmão como escravo. Eles mentiram para seu pai e disseram que José havia sido morto por um animal. Jacó ficou triste e chorou por seu filho durante muitos dias.
Esta lição fala sobre comunidade. A comunidade cristã pode apoiar as pessoas, ajudando-as a lidar com os problemas de maneira positiva, não mentindo, não sendo desleais nem violentos. Para viver em harmonia na comunidade é necessário ser honesto e positivo.

Estudo da Lição
Introduzindo a História Bíblica
Quem pode contar uma experiência real de quando sentiu que um amigo ou parente não entendia você? (Dar tempo para respostas somente se os alunos desejarem falar.) Vocês já passaram por uma situação em que sentimentos maus, talvez até falar palavrões ou brigar, pareciam ser a única maneira de lidar com um conflito? Como “falar a verdade com amor” parece ser mais eficiente? (Permitir e conduzir os alunos que desejarem comentar.)
Estamos ainda considerando a história de José e seus irmãos.

Vivenciando a História
Pedir que os alunos se revezem na leitura dos versos de Gênesis 37:12-35. Quando terminarem, dividir a classe em três grupos. Dar a cada grupo um saco contendo os seguintes objetos: uma ovelha de brinquedo ou gravura, uma camiseta ou jaqueta de várias cores, dinheiro de brinquedo.
A história de José e seus irmãos trata de muitas coisas: honestidade, resolução de problemas, inveja, lealdade, violência. Como em muitas outras situações, os irmãos poderiam ter parado de agir daquela forma a qualquer momento e a história teria um fim diferente. Debatam o que os irmãos poderiam ter feito de diferente em vários pontos da história e encenem de maneira mais positiva a resolução do problema com José. Vocês podem usar os itens que estão dentro da sacola como acessórios. Preparem-se para compartilhar sua encenação com a classe e responder perguntas sobre a razão de terem escolhido esse fim para a história.

Explorando o Texto Bíblico
Vejamos o que a Bíblia nos diz sobre sermos honestos e falar a verdade. Escrever no quadro ou na cartolina as seguintes passagens:
Salmo 51:6
Filipenses 4:8
João 17:17
João 16:13
Provérbios 12:19
Efésios 4:15
À medida que os alunos forem lendo os textos, fazer as perguntas abaixo. Pedir que um aluno escreva as respostas no quadro ao lado do texto correspondente.
Onde a verdade começa?
Salmo 51:6 (dentro de nós).
Como se adquire a verdade?
Filipenses 4:8 (pensando sobre ela).
De onde vem a verdade?
João 17:17 (a Palavra/ou Verbo, que é Deus).
Quem nos guia à verdade?
João 16:13 (o Espírito Santo).
Qual é a consequência da mentira? E de falar a verdade?
Provérbios 12:19 (vida passageira ou encurtada; vida eterna).
O que faltou na vida dos irmãos de José?
Efésios 4:15 (falar a verdade com amor).

Aplicação da Lição
Situação
Um carro blindado desce a rua principal de uma grande cidade. O tumulto e a agitação diária de pessoas ocupadas e apressadas foram interrompidos por uma visão inesperada. Várias sacolas com dinheiro caem do carro. Muitas pessoas correm no meio do tráfego para pegar uma ou duas sacolas. Os carros cantam pneus ao parar e buzinas tocam enquanto as pessoas correm com as sacolas de dinheiro. Quando o motorista do carro blindado vê pelo retrovisor as sacolas caindo, para. Mas milhares de dólares já haviam sido roubados.
De todas as pessoas que roubaram o dinheiro, uma senhora devolveu uma nota de 20 dólares que seu filho ganhou de um amigo. Todos os demais ficaram com o dinheiro.
Analisando
O que você teria feito? O que faria se conseguisse pegar algum dinheiro sem que ninguém visse? É difícil ser honesto? Lembrem-se de que
MOSTRAMOS RESPEITO PELOS OUTROS QUANDO SOMOS HONESTOS E AUTÊNTICOS.

Partilhando a Lição
Afirmações Verdadeiras
Escrever no quadro as palavras HONESTIDADE e AFIRMAÇÃO. Uma afirmação é uma expressão positiva de uma crença. Se você pensa “quero ser uma pessoa honesta”, poderia mudar para “sou uma pessoa honesta”.
Ler novamente os textos da seção Explorando o Texto Bíblico e dar alguns minutos para que os alunos escrevam uma afirmação para cada texto. Em seguida, pedir que partilhem com o restante da classe.
Analisando
Qual a importância de fazer uma afirmação como se já fosse verdade? (A mente começa a trabalhar para mudar o processo imediatamente.) Por que as afirmações são importantes?
(Elas nos ajudam a declarar ideias importantes, o que nos faz mudar, pela graça de Deus.)
Pense em uma pessoa com a qual você possa partilhar uma afirmação esta semana. Use uma das frases que acabou de criar, mude de “eu” para “você”. Por exemplo, procure um colega da escola e diga: “Eu sei que você é uma pessoa honesta; você sabe que...” Dar aos alunos a oportunidade de expressar suas afirmações e com quem desejam compartilhar. Finalmente, dar oportunidade aos alunos de encorajar uns aos outros na classe, seguindo o exemplo dado.

Nós e os Demais

Lição 10 dos Adolescentes 6 de março de 2010

Texto Bíblico: Atos 15:1-17.
Comentário: Atos dos Apóstolos, capítulos 19, 20 e 21.
Verso Bíblico: Atos 15:8-11.

I. SINOPSE
A história abordada na lição desta semana ilustra o objetivo principal de nossa missão e mostra-nos como podemos lidar com problemas relacionados à política, às preferências pessoais, às tradições e às práticas cotidianas.
Na época em que esta história ocorreu, os gentios estavam começando a “abrir as portas” para conhecer o amor de Cristo, mas os judeus criam firmemente que para ser um seguidor de Cristo a pessoa deveria ser um judeu praticante. Com o passar do tempo, as tradições e os costumes judaicos se enraizaram tanto que o povo tinha muita dificuldade em separar a verdade das tradições. Por essa razão, a igreja primitiva realizou um concílio – uma Assembleia da Associação Geral ou uma reunião administrativa – para lidar com os problemas que haviam surgido. Paulo, Barnabé e Pedro participaram do concílio presidido por Tiago. A discussão foi intensa, pois a igreja, a fé e a vida eterna são questões muito importantes e dignas de serem discutidas e estudadas. Nesse concílio histórico, o amor pelo evangelho prevaleceu e os servos de Deus abraçaram com grande convicção o fundamento da fé – a graça de Cristo demonstrada no Calvário e assegurada por Sua ressurreição é um presente a TODOS os seres humanos, concedido gratuitamente e sem preferência de raça, gênero, idade ou classe social. Outro elemento importante que contribuiu para o sucesso desse concílio foi o relato de Paulo e Barnabé sobre a maneira maravilhosa como Deus estava atuando entre os gentios (Atos 15:12). O relato selou o concílio com um senso de renovação do propósito e do compromisso com a missão dada por Cristo.
Esta lição nos oferece a oportunidade de encararmos a dura realidade dos problemas e das tradições existentes entre os cristãos. Mostra-nos como reavivar o coração de nossa missão através de testemunhos da atuação maravilhosa de Deus e nos lembra a razão de estarmos aqui.

Aplicando a História
(Para Professores)
Após ler com seus alunos a seção Estudando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.
Leia a história e sublinhe as frases que para você são as mais importantes para compreender essa passagem bíblica.
Desenhe um círculo ao redor de todos os personagens ou grupos de pessoas mencionados na história.
Em sua opinião, quais foram as dinâmicas sociais e religiosas que ocorreram na época da igreja do Novo Testamento?
Quem são “alguns homens” que exigiram que os cristãos gentios fossem circuncidados? Em sua opinião, qual era o foco espiritual desses indivíduos?
Por que Paulo e Barnabé foram para Jerusalém e por que você acha que passaram pelo território gentio a caminho do concílio com os apóstolos?
Qual é o “jugo” mencionado por Pedro em Atos 15:10?
Após o discurso de Pedro, Paulo e Barnabé relataram aos líderes da igreja primitiva as histórias dos cristãos gentios que conheceram durante a viagem missionária. De que maneira essa história os impressionou? Qual é a importância de histórias como essas para as decisões que tomamos hoje?
O que Deus está tentando nos dizer através dessa história?

Perguntas Adicionais Para os Professores
Sempre que as pessoas se unem em prol de uma causa digna surgem diferenças. De que maneira essas diferenças podem separar a igreja ou uni-la ainda mais?
O tema da discussão foi se os gentios deveriam seguir as tradições dos judeus (comer apenas carnes limpas, celebrar as festas religiosas, etc.) como parte de sua fé em Cristo. O que Cristo ordenou que ensinassem (Mateus 28:19 e 20) e o que eram apenas tradições e costumes?
Quais tradições fazem parte apenas de sua cultura? Há algum princípio bíblico para orientar-nos quanto ao que fazer e por que fazê-lo?
Utilize as passagens a seguir como fontes alternativas relacionadas à lição desta semana:
Mateus 20; Mateus 21; Atos 7:51-52; Romanos
12; 1 Coríntios; Apocalipse 14:12; 12:17.

Apresentando o Contexto e o Cenário
Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.
É provável que mais de 10 anos tinham se passado desde que Cristo ascendera ao Céu e a igreja começara a se expandir cada vez mais. Pedro e Tiago estavam ocupados trabalhando, ensinando os judeus e as pessoas intimamente ligadas à fé judaica. Paulo e Barnabé haviam iniciado o trabalho missionário entre os não judeus, os gentios.
Nessa época, havia certa estrutura e um procedimento estabelecido para lidar com os problemas que a igreja enfrentava. Houve períodos de fome e falta de dinheiro. Certos grupos se sentiram negligenciados (Atos 6). A igreja contava com a força e a liderança dos discípulos de Jesus, mas também sofria a resistência
dos fariseus e saduceus. As adversidades que haviam dificultado o ministério de Cristo não tinham desaparecido e precisavam ser enfrentadas (especialmente à luz do sermão de Pedro em Atos 2 e da defesa de Estêvão em Atos 9). Assim, surgiram discussões. Um dos temas principais de discussão relacionava-se à comida. Naquele tempo, era comum as pessoas utilizarem alimentos em rituais religiosos e depois venderem nos mercados.
Para isso, a comida era preparada de uma forma especial. Deus instruiu os judeus a sacrificarem os animais que serviriam de alimento de tal forma que o sangue fosse completamente drenado da carne. As doenças (e na mente dos judeus – o pecado) eram transmitidas pelo sangue. Mas os gentios que se tornaram cristãos não sabiam disso nem mesmo viam a necessidade de praticar essas coisas. Assim, surgiram as discussões.
A discussão abordada na lição desta semana foi iniciada por “alguns homens” judeus que passaram a ensinar que para os gentios serem salvos teriam que ser circuncidados. Talvez o preconceito e as tensões entre os judeus e os gentios ainda eram tão fortes que essas pequenas discussões serviram para expressar o que sentiam em relação um ao outro.
“Em toda sociedade ou grupo organizado há sempre dois lados representados: os conservadores, que olham para o passado, e os liberais, que olham para o futuro. Os judeus conservadores da igreja criam que não poderia haver salvação fora de Israel; portanto, todos os discípulos gentios deveriam ser circuncidados e observar as tradições judaicas.” – Jesse Lyman Hurlbut, The Story of the Christian Church, p. 26.
Essa história é um exemplo de como a igreja pode permanecer no caminho e focada na missão, mesmo em meio aos problemas. Eles superaram os conflitos da seguinte maneira:
(1) Pedro lembrou-os de que a graça divina é concedida a todas as pessoas da mesma forma, através da fé. (2) Paulo e Barnabé relataram as histórias dos milagres operados por Deus em favor dos gentios. (3) Tiago, o líder da igreja na época, permaneceu firme e focado na missão em vez de deixar que pequenas desavenças desviassem a igreja de seu objetivo. Em que essa história se assemelha aos nossos dias?

Resumo
Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras:
A história desta semana, a princípio, não parece apresentar uma boa visão dos cristãos primitivos, pois eles aparecem discutindo entre si se os gentios deveriam ou não ser circuncidados.
Para nós, parece ser uma questão trivial, mas para eles era muito importante. O que torna essa história inspirada foi a maneira como resolveram a questão! Pararam para pensar naquilo que realmente importava. Lembraram-se de como se haviam tornado discípulos de Cristo. Pedro deve ter se lembrado das muitas vezes em que tropeçou e da maneira maravilhosa como foi perdoado por Cristo e transformado em um grande líder. Tiago, irmão de Jesus, também teve suas dificuldades, assim como Paulo. Todos os cristãos presentes no concílio voltaram-se para as crenças fundamentais de sua fé e decidiram trabalhar em união. Pedro deu seu testemunho.
Paulo e Barnabé contaram as histórias da atuação maravilhosa de Deus. Tiago encerrou a questão e conduziu todos de volta à missão de levar o evangelho até os confins da Terra. Que função você está disposto a desempenhar na igreja hoje?

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha
Contando Histórias
Quem não gosta de ouvir uma boa história? Muitos especialistas em educação revelam que as pessoas aprendem muito ao ouvir histórias. A ferramenta de ensino mais penetrante e inesquecível depois da experiência pessoal é o ato de contar histórias. Na verdade, muitas organizações estão trocando as apresentações em Power Point e os gráficos utilizados em suas reuniões pelo ato de contar histórias. Por quê? Porque as pessoas não mudam por causa de fatos, mas são transformadas pela experiência. As histórias levam-nos a refletir e a avaliar nossas atitudes, o que significa muito mais do que apenas convencer-nos de que algo é verdadeiro – elas podem levar-nos a mudar de vida.
Note como Paulo e Barnabé mudaram o rumo da discussão do concílio de Jerusalém ao contarem as histórias de sua viagem missionária (Atos 15:12).

Bordas para convites e lembrancinhas

domingo, 21 de fevereiro de 2010

INFORMATIVO

Fuga para a esperança – parte 1

NAEKUimage

A história de hoje vem do sul do Quênia (localizar no mapa).
– Um leopardo (Chita)! – Shinai ofegava. – Rápido! Vá para debaixo da cama!
Namu empurrou a irmãzinha para debaixo da cama em sua cabana de palha e barro. A pequena Naeku se escondeu contra a parede rústica. A cama, feita de pele de animal esticada sobre alguns galhos, não oferecia muita proteção, e as crianças tremiam quando ouviam o rosnar do animal próximo à entrada da cabana.
Cansadas, as crianças adormeceram embaixo da cama e o leopardo foi embora. Na manhã seguinte, ao acordar, Naeku saiu se arrastando de debaixo da cama e, trêmula, ficou perto do seu irmão. Sua fina camiseta não a aquecia do frio da manhã. Seu estômago roncava, mas ela sabia que não havia alimento em casa.
Namu, Shinai e Naeku são crianças massai. Elas moravam em uma pequena cabana chamada manyatta, nas planícies do sul do Quênia. A vida para essas crianças massai nunca foi fácil, especialmente depois que a mãe morreu no parto, e o pai passou a deixá-las sozinhas para afogar as mágoas na bebida. As crianças choravam pela falta de alimento e algumas vezes um vizinho lhes dava um pouco de leite de vaca.

A nova escola de Naeku

Certo dia, quando Naeku estava com 5 anos de idade, um homem veio conversar com seu pai. Eles conversaram um longo tempo. Então, o pai chamou Naeku e disse:
– Vá com esse homem. Ele levará você para a escola.
Obediente, Naeku seguiu o homem até o carro. Ela pensava no que poderia acontecer, mas estava muito assustada para perguntar. O homem percebeu seu temor e disse:
– Você irá gostar de sua nova escola. A vida será mais fácil ali.
A poeira subia enquanto o carro sacolejava pela estrada esburacada. Naeku estava com fome e sede, mas não reclamou. Logo chegaram a um conjunto de prédios. O homem parou o carro e uma mulher se aproximou e os cumprimentou. O homem apresentou Naeku àquela senhora, que era a diretora da escola. Tímida, Naeku ficou com sua cabeça curvada diante da senhora, para receber um toque leve em sua cabeça, um cumprimento comum nessa cultura. A diretora, gentilmente, chamou Naeku para conhecer seu novo lar.

Novas experiências

Elas entraram no prédio e ficaram em um quarto grande. Fileiras de camas se estendiam junto às paredes e no meio do quarto. Não eram como a cama de pele de vaca da casa de seu pai. Essas camas tinham colchão e cobertores macios!
– Esta é sua cama – a senhora disse sorrindo.
Naeku colocou seus poucos pertences em uma caixa e empurrou para debaixo da cama. Em seguida, acompanhou a senhora até outro cômodo onde encontrou um prato de mandioca cozida, matoke* e verduras. A diretora sorriu e acenou para Naeku; ela então sentou-se e comeu avidamente. Pela primeira vez, em meses seu estômago ficou cheio.
Depois, a diretora caminhou com Naeku pelo pátio, em direção a outro prédio. Naeku ouviu as crianças recitarem a lição em voz alta. Ela não sabia o que isso significava. Elas entraram na sala, e Naeku ficou olhando seu pé descalço, enquanto a diretora apresentava sua nova professora e colegas de classe. O prédio de blocos de concreto estava cheio de carteiras simples de madeira, mas Naeku nunca tinha visto algo tão bonito!

Amarga solidão

Naeku logo se acostumou com seu novo lar e suas atividades. Ela gostava muito da escola e rapidamente conseguiu acompanhar as outras crianças nos estudos. Mas quando chegava a noite, enquanto todos dormiam, ela sentia a solidão crescer dentro dela e pensava no irmão, sozinho, na cabana da família e na irmã que morava com a tia. Quando via que ninguém estava olhando, chorava sozinha. Ela queria que eles pudessem estudar e ter uma vida melhor, à semelhança dela, agora.
Na próxima semana vamos descobrir o que aconteceu a Naeku em sua nova escola. Enquanto isso, vamos orar pelas crianças massai que vivem em dificuldade e não têm oportunidade de estudar como nós. (Encerrar com uma oração.)

*Matoke é um tipo de banana que é cozida e amassada em forma de purê. É um alimento comum no Quênia e no leste da África.

Os massai são povos nômades, criadores de gado que vivem no sul do Quênia e norte da Tanzânia. A criação de gado é o meio de sobrevivência, e eles mudam de lugar com o objetivo de encontrar grama fresca para o gado. As mulheres e as meninas ficam atrás, enquanto os homens e os garotos levam os animais para um terreno de grama nova.

A maioria dos massai mora em pequenas casas, chamadas kraals ou bomas (swahili), feitas de estacas e rebocadas com barro. O kraal tem uma abertura para entrada, mas nem sempre tem porta para proteger os ocupantes dos animais selvagens.

ADORAÇÃO INFANTIL

Um Presente Gratuito

Verso para Memorizar: “Vocês receberam de graça; dêem também de graça” Mateus 10:8

Materiais
Bíblia, adesivos, ou algum outro presentinho para cada criança.
Lição Objetiva
Todos gostamos de receber coisas de graça! A Bíblia nos diz que embora o amor de Deus seja o mais valioso do mundo, Ele o dá gratuitamente. Hoje, vamos receber um presente e conversar a respeito de como podemos repartir o amor de Deus com os outros.
Tenho um presente para vocês. Recebi-o e gostaria que todos pudéssemos desfrutar dele. Entregue a cada criança um adesivo, ou outro item (não comestível). Mateus 10:8 nos diz a respeito da forma pela qual Jesus nos dá o que necessitamos. Leia o verso em voz alta. Jesus disse isso quando estava fazendo com que Seus seguidores se lembrassem de que deviam ajudar uns aos outros e cuidar uns dos outros. O amor de Jesus é gratuito! Nada temos de fazer para ganhá-lo! Ele apenas nos pede que o repartamos com os outros. A nossa história de hoje irá falar disso.

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História
Roxana vive em La Paz, Bolívia.
Ela não sabia da existência da Igreja Adventista do Sétimo Dia, até que um dia foi convidada por sua amiga e vizinha, Ivanna, para que a acompanhasse nas reuniões da Semana Santa.
Roxana aceitou e assistiu a todas as reuniões. Os programas eram tão bonitos bem como as atividades realizadas que ela ficou muito interessada e decidiu fazer os estudos bíblicos, “Eu Creio”.
O Espírito Santo foi trabalhando no coração de Roxana, com apenas 9 anos, até que um dia ela decidiu entregar sua vida a Jesus através do batismo. Tudo parecia ir muito bem, até que teve de enfrentar seus pais e irmãs, que pertencem a uma igreja evangélica. O mais difícil era levá-los a compreender a respeito do sábado.
Mas, como Deus ouve as orações! Com o tempo, veio outra bênção divina, e as irmãs de Roxana começaram a ir com ela para a igreja.
Hoje Roxana, seguindo o exemplo de sua amiga Ivanna, também convida outras crianças a conhecerem Jesus. Ela quer que muitas pessoas também recebam o precioso presente que ela já recebeu.
“Não há idade para trabalhar para Deus. Para mim, anunciar a Segunda Vinda de Jesus é algo que me emociona a cada dia”, Roxana diz. “Eu quero estar no céu com Jesus, mas também com muitas outras crianças!”
Roxana recebeu algo muito precioso de forma gratuita, e é feliz por repartir este presente com os outros todos os dias!